arte das trevas

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Catleya Bennet

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Catleya Bennet

Quando Dolores ainda era a diretora de hogwarts, eu fui o seu pior pesadelo, infringindo diversas de suas regras, até que um dia ela acolheu provas e me torturou. Sendo quem sou, jamais deixaria barato, minha mão ficou dolorida por alguns dias. Então, infringi outra regra. Consequentemente ela me apanhou e eu preciso dizer, ela parecia uma louca, a mulher estava prestes a me atacar, quando eu fui mais rápida e lhe lancei uma das maldições imperdoaveis, cruciatus.

A lembrança de vê-la caindo no chão, implorando para que eu desse um fim a tortura dela e seus gritos era gratificante. Não fiz só por mim, mas sim por todos. Não levo isso como um erro, ela mereceu.

-- Ela a torturou, não foi? - Suas palavras soaram frias e rígidas.

-- Se não tivesse eu não teria atacado minha diretora, eu suponho. - Ele assentiu com um semblante severo. 

-- Quando Lucius me contou que teve de livra-la da expulsão por torturar sua diretora eu não consegui acreditar. - Se aproximou, tocando meu cabelo. -- Por isso quero treina-la. Posso fazer com que você se torne imbatível... - Sussurou em meu ouvido. 

-- Eu não preciso de suas aulas. Só é preciso habilidade mágica e o querer. Eu queria tortura-la, escuta-la gritando de dor, como sentença por ter torturado a mim. - Expliquei me voltando para o homem que me observava estranhamente, então comecei a caminhar contra a direção dele. 

-- E é isso o que me atrai em você... - Caminhou em minha direção, observando meu corpo se chocar contra a poltrona e cair sentado sobre ela. -- Para lançar esta maldição, é preciso força de vontade. Não são todos que conseguem... - Se inclinou em minha direção, enquanto eu me encolhia.

-- Ela me deixou furiosa com aquela caneta torturante. - Ele se aproximou de meu rosto, ficando a poucos centímetros dele.

-- Eu sei... Sabe Catleya, a primeira vez que pude contempla-la, tive a impressão de que seria uma doce mulher. Contudo, eu estava errado. - Isso não é nenhuma novidade. -- Entetanto, devido ao pensamento que acabará de ter e por mais algumas atitudes, posso crer que não é só um rosto bonito. Por isso, vou lecionar para você. - Ele fitou meus lábios, hidratando os próprios.

-- Para iniciarmos uma boa relação entre professor e aluna, eu sugiro que pare de ler meus pensamentos e que nunca mais repita isso. - Seu rosto ficou da mesma altura que o meu. 

-- Pode sugerir o que quiser, mas eu não li nada do que eu gostaria de ler. - Suas mãos seguraram o ombro da poltrona pela qual eu estava sentada.

-- E o que você gostaria de ler? - Questionei observando um sorriso travesso se formar em seu rosto. 

-- Eu receio que não seja decente mencionar em voz alta, ainda mais aqui, sozinho com você. - O cheiro do seu perfume finalmente adentrou minhas narinas.

Guerras no tempo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora