Guerras no tempo

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Catleya Bennet

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Catleya Bennet

Ninguém sabe que estou partindo. Odeio despedidas, por isso escrevi uma carta para meus pais e amigos.
Também escrevi uma para Voldemort, colocando todos os meus sentimentos de ódio sobre ele nela. Com certeza vai ficar uma fera quando a ler, mas pelo menos tive a chance de escrever.

Já iria marcar seis da tarde. Eu estava indo até o Jardim sorrateiramente. Essa seria uma das minhas maiores perversidades. Todos devem estar achando que vou auxiliar Voldemort, entretanto eu vou voltar para mata-lo. É o único motivo pela qual estou com este vira tempo. Caso o contrário, eu mesma teria me matado.

Começo a girar o vira tempo e perceber a paisagem ao meu redor mudar drasticamente. Contemplo as casas, a floresta e as pessoas. Assim que me encontro em 1928 continuo em minha casa, observando uma paisagem totalmente diferente da que conheco. Agora preciso ir até a casa dos Gaunt.

Aparato até a mesma. Não era bem uma casa. Parecia mais um barraco extremamente desleixado com janelas. Por uma delas, avistei uma jovem moça, justamente a que eu estava procurando.

Me aproximei da " casa " e bati a porta. Antes de tudo, vou tentar ajudar Merope a esquecer Tom Riddle.

-- Olá, senhorita. Precisa de algo? - Pergunta a doce bruxa, com um semblante meigo ocupando seu rosto.

-- Olá... Bem, sou Catleya Bennet. Estou aqui por uma causa muito importante. Posso entrar? Não acho que seja apropriado conversar sobre... Você sabe o que, aqui fora. Se é que me entende. - A mesma assentiu e me deixou passar.

-- Por favor, sente-se. Aceita uma xicara de chá? - Me sentei a modesta mesa.

-- Não, obrigada. - A mulher sentou-se no lugar rente ao meu ser, observando-me com dúvida.

-- Prossiga, por favor... - Resmungou fitando a janela de sua casa.

-- Também sou bruxa, e estou ciente de sua paixão por Tom Riddle. - A mesma me observou chocada.

-- Mas como sabe sobre isso?! Não me lembro de ter mencionado uma palavra a senhorita. - Eu observei seu semblante assustado com pena.

-- A única coisa que precisa saber é que tem de ficar longe de Tom Riddle. - Minhas palavras soaram frias e rigidas.

-- Não! - Seu tom soou arrogante. -- Nem a conheço e espera que eu fique longe de meu amado porque uma garota que ao menos vi em toda a minha vida me pediu para ficar? - Questionou mal educadamente.

-- Espero. Ele não a ama. Nunca vai amar, e não importa quantas poções do amor você forneça a ele. - Ela se levantou estressada.

-- Vai sim. Saia daqui! - Apontou para a porta. -- Saia ja, agora! - Exclamou histérica. 

Guerras no tempo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora