Feliz Natal

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Catleya Bennet

-- Espere ai. - Mandou Voldemort, entao ambos os três pararam. -- Catleya, mostre sinal de respeito. - Sua voz rígida ecoou pelos meus ouvidos.

-- Eu ja... - Fui interrompida por um colidir de ombro de Nott. Observei Théo severamente e reverenciei Voldemort.

-- Assim está melhor. - Continuamos nosso caminho, sendo observados por ele com dúvida

 Eu podia sentir o corpo rígido dos dois garotos colados ao meu. Estavam tão nervosos que isso me deixou com raiva. Por que acham que ele é tanto assim? Voldemort é um bruxo comum como eu, meu pai, minha mãe e... Poderia continuar citando milhares de exemplos.

-- Por que ficam assim perto dele? - Pergunto após ja estarmos a uma distância muito aceitável do homem.

-- Por que?! Você já sentiu o crucio dele. Gostaria de sentir de novo? - Perguntou Malfoy, observando o corredor.

-- Imagina o por que de nós seguirmos ele? Por que somos forçados a receber castigos quando algo que ele planejou nao da certo? - Indago tendo os olhos deles sobre mim.

-- Porque juramos. Juramos ser submissos a ele. E uma promesa não pode ser desfeita. - Explicou Nott.

-- Bom, de qualquer jeito este será o último Natal que passarei com vocês. - Coloco meus braços sobre suas nucas. 

-- Como?! Por que?! - Ambos perguntaram em seu tom desesperado.

-- Bem, mudanças estão por vir. Grandes mudanças. - Revelo observando o fundo do corredor.

-- Que tipo de mudanças? Catleya, nos diga o que esta mente perversa e má esta planejando. - Exigiu Malfoy, observando-me com curiosidade.

-- Vocês nunca saberão... - Corri na frente, sendo seguida pelos dois garotos.

Mudar o tempo é algo complicado e perigoso. Ninguém sabe o que pode acontecer. Mas o que sei é que criarei outra linha do tempo. Onde Voldemort não existe, já que vou mata-lo. Depois voltarei para casa para ver os estragos que causei. Entretanto, vou salvar mais gente do que matar, certo? 

Paramos a frente de grandes portas de madeira. O local estava bastante iluminado.

-- Achei que mamãe faria isso na mansão de verão. Lá é maior e mais aconchegante. - Enunciou Malfoy, ambos os três estávamos ofegantes pela corrida.

-- Talvez seja culpa do seu lorde. - Gargalhei fitando-os com sarcasmo.

-- Nosso, você quis dizer. - Corrigiu Théo, contemplando o meu ser com um pouco de discórdia.

-- Tanto faz... - Rodopiei um pilar. -- Agora vamos entrar. Preciso falar com Astória. - Comentei com um sorriso divertido no rosto.

-- Certo, mas ainda não vai escapar de nos contar o que planeja. - Avisou Malfoy, inclinando seu indicador em minha direção.

Guerras no tempo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora