Primeiro capítulo do ano meu povo. Ia fazer maratona mas desisti pq os capítulos nem são tão pequenos assim.
Como foi a virada de vcs? Kyara ficou doida de Tubaína.
Perguntinha rápida, alguém aqui vai no show dia 19 em SP? Não que eu more em SP, como vcs sabem moro no Canadá, só para saber mesmo.
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Faz três dias que ele se foi, e eu não consigo aguentar o vazio dentro de mim. Tentei conversar, me direcionei até a sua casa e Ursula disse educadamente que Josh não queria me ver. Não naquele momento.
Noah também não apareceu na lanchonete em nenhum dos dias anteriores, o que me faz entender que ele também não quer me ver agora.
Eu tentei não sentir falta dele, todas as noites que cheguei no apartamento e nas manhãs quando acordava. Mas Josh ainda é meu primeiro pensamento quando acordo e o último quando vou dormir.
Cada canto me faz lembrar de algo dele, cada maldito cômodo. Ainda espero que ele abra aquela porta e diga que está tudo bem, que não fui a culpada por mais que seus olhos demonstrassem isso.
Espero que meu celular apite e na tela esteja uma mensagem dele dizendo que está voltando, que em breve estará comigo novamente.
Meu coração grita dentro do meu peito, exclamando que no fundo eu sabia que ele não iria ficar como um dia disse.
Parece que voltei a não ter paz, minha mente fazendo uma bagunça de informações e sentimentos e memórias.
Sempre tento não olhar para o céu, o azul me incomoda, é tão parecido e dói tanto lembrar que um dia eles brilharam por minha causa, uma vez orgulho dançou pelo brilho.
Tento ter pensamentos positivos, isso não ajuda, já que estou me vendo sem saída para todos esses problemas mais uma vez.
- Querida.- meu corpo chacoalha quando minha chefe toca meu braço.
- Perdão.- sussurro passando a mão pelos olhos.
- Seus clientes favoritos chegaram. Não vou mandar Grace lá para ela voltar para o balcão.
Tentei abrir um sorriso quando passei por elas. Noah bate os dedos na mesa enquanto continua sua conversa com a Sina. Outra pessoa que eu também tenho que conversar.
- Bom dia.- digo parando ao lado da mesa
Engulo em seco quando Noah vira o rosto para me olhar. Mordo meu lábio inferior para segurar as lágrimas que ameaçaram cair. Nunca reparei que ele tem muitos traços parecidos com Josh até agora.
- Bom dia, Any.- Sina diz com um sorriso simpático.
- Você pode chamar a Grace para nos atender?- Noah pergunta por cima.
- Noah, não faça isso!- Sina pede alcançando sua mão.
- Chame a outra garçonete, Any.- concordo com a cabeça.
- Claro. Sem problemas. Vou chamar a Grace.
Mal dou dois passos e ouço sua voz me chamar novamente.
- Hey! Estou brincando. Pareceu mesmo que eu estava sério? Netflix está perdendo.
- Pedi para você não brincar com isso Noah!- Sina murmura negando com a cabeça.
- Any, primeiramente, seu problema é com o Josh, não comigo. E se quer saber, estou bravo com ele também.
- Não fique Noah. Ele é seu irmão, e está certo no fim das contas.
- Não Any, Josh não está certo, foi um idiota com você e sabe disso. Estamos bravos com ele.
- Me deixe ficar brava sozinha então. Josh não tem que ter você bravo com ele de novo. Eu já tirei um irmão dele, não me faça tirar o outro sem querer mais uma vez.
- Any, acidentes acontecem, lembra? Você não matou ninguém naquela madrugada.
- Levei seu irmão a morte se preferir assim.
- Any, você não foi a culpada.- Sina diz alcançando minha mão.
- Se posso te dizer uma coisa Any.- Noah puxa minha atenção- Espere, ele vai voltar.
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Voltar para o apartamento na hora do almoço não tem mais a mesma graça de antes. Josh não vai estar lá me esperando na sala, ou preparando algo na cozinha.
Voltando para o trabalho, eu o vi andando na calçada, o olhar baixo, os passos curtos, ombros caídos. O cabelo bagunçado voa conforme o vento bate nele, mas ele não parece se importar com isso.
Quando seu rosto sobe, seus olhos momentaneamente se encontram com os meus. Meu coração acelera, sinto que ele pode sair pela minha boca, o ar fica pesado, não consigo puxá-lo direito para os meus pulmões. Não sei quanto tempo estamos nos olhando, não consigo para de encará-lo.
A distância é longa entre nós dois, e quando penso em dar um passo para me aproximar um pouco mais, ele atravessa a rua sem me olhar uma última vez. Continua andando enquanto meus olhos seguem ele sem conseguir desviar.
Sinto meu coração trincar em milagres de partes mais uma vez. E dói como se fosse a primeira, como se fosse na briga daquela noite.
Percebi que não sabemos o que é amor até ser machucado pela pessoa que amamos e ainda assim continuar desejando vê-la.
Volto a caminhar pela calçada quando seu corpo vira a esquina. Eu já pensei em ir até o mercado onde ele trabalha, mas não seria justo com ele, nem comigo.
Não me atrevi a contar a senhora Smith o que aconteceu, mesmo ela percebendo o meu desânimo assim que passo pela porta pela manhã ou quando volto do almoço.
O que eu mais queria, era ver ele. E eu vi, e me doeu, me doeu muito. A ansiedade absurda de saber que já não somos próximos como antes, parecendo apenas estranhos com memorias.
Mas amanhã, talvez doa um pouco menos.
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Pra que uma maratona de tristeza não é mesmo?
Antes que me perguntem, não sei não quando a dor acaba. Só saibam que essa montanha russa está em um quebra cabeça infinito.
Jump sendo um hit e a voz que mais tem é do Josh, só orgulho meu povo, só orgulho.
Acho que escrevi esse capítulo enquanto estava em um ligação com as meninas.
Votem e comentem
Até a próxima Kyara!
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De repente... Você!
FanfictionCorações machucados é isso que eles tem. Almas machucadas é o que enchem os corpos deles. Sentimentos guardados, lágrimas poucas vezes derramadas. Um motivo para o ódio. Todos os motivos para o medo. Sorrisos falsos sendo mostrados para pouca parte...