De repente... Você!

Capítulo 23- Josh

!!!!Importante!!!!
Estou terminando de escrever a história, ainda não sei quanto tempo vai demorar, mas acho que 2 semanas eu termino

Quando eu terminar, irei começar a soltar 3 capítulos por semana. Terça, quarta e quinta. Mas terá META de comentários.

Ou seja, só irei postar os capítulos se a meta for atingida, caso contrário, só terá terça e quinta como já está sendo.

Ah, escutem a música para sentir mais o impacto, leiam a tradução se estiverem afim de chorar.

Boa leitura!

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Fico ouvindo seus soluços baixos atrás da porta trancada, ainda quero que ela abra para que eu possa entrar, mas seu silêncio foi uma resposta.

Termino o nosso almoço em meia hora, mas quando volto a bater em sua porta, seu silêncio continua sendo a sua resposta. Tenho que sair daqui uma hora para o trabalho, e, sinceramente, espero que Any saia do quarto antes desse tempo.

Não consegui entender o que aconteceu. Primeiro ela chega mais cedo do trabalho me surpreendendo na cozinha com uma abraço, e depois saí correndo como se meu corpo pegasse fogo e tivesse passado as chamas para ela.

Meu nariz está dolorido pela pancada na porta, Any nunca tranca, como poderia imaginar que trancaria agora? Simplesmente tentei abrir e quase levei a porta para o chão por tentar.

- Sabe que vai ter que sair uma hora não sabe?- pergunto novamente encostado na porta.

Mais uma vez só recebo o silêncio e as fungadas baixas do seu nariz. Me sento, também permanecendo em silêncio. Queria ficar aqui até ela sair para poder perguntar se está bem, mas não posso, não quando só tenho vinte minutos para comer e sair para trabalhar.

Bato três vezes na porta, ainda na esperança de conseguir alguma resposta.

- Eu nunca te disse...- sussurro, na esperança que ela consiga me ouvir- Mas, às vezes, quando estou no trabalho, penso em você e sorrio.

Sem nenhuma resposta, me levanto e me direciono até a cozinha. E quando vou trabalhar, Any ainda não saiu do quarto.

★ ★ ★

- Oi Jaden.- digo com a voz arrastada, tão cedo.

- Bom dia senhor, quem está falando é o policial Wellington, houve um acidente na rua sete e o contato de emergência desse celular é o seu. Se o senhor puder aparecer aqui...

Meu coração acelera, sinto o ar começar a faltar quando o policial continua explicando o local. Me levanto rápido demais, procurando o interruptor para conseguir acender a luz.

- Senhor?- silêncio- Senhor, ainda está me ouvindo?

- Estou a caminho.- murmuro colocando o tênis.

Desnorteado ando pelo quarto, tentando lembrar o que preciso fazer. Um raio clareia o céu mostrando que mais uma vez a chuva vai começar, não consigo me incomodar com o trovão alto que veio em seguida.

Abro a porta dos meus pais, quando acendo a luz minha mãe abre os olhos assustada. Afinal, nunca entrei assim no quarto deles.

- Josh?- meu pai me chama, abrindo os olhos com dificuldade pela claridade.