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capitulo 11 - conçolo

               

                     -Pov: Lucrécia-

Quando luke me falou que não queria nada comigo e que me traiu, meu coração foi tomado pelo ódio, eu não acreditava que aquilo estava acontecendo. Nós tínhamos planejado toda a nossa vida juntos, meus pais iriam patrocinar sua vida como cantor e eu iria herdar toda a empresa. Era tudo tão perfeito...

Como eu pude ser tão idiota? Como aquele babaca nojento, teve coragem?

Valério socava seu rosto enquanto eu abraçava a Nadja. Com o tempo toda a irá dentro de mim se transformou em tristeza e eu me desfiz em seus braços. Eu chorava enquanto ela apenas me apertava tentando me reconfortar.

_ eu quero ir para casa!- falo ao que escuto a ambulância saindo dali.

_ claro, eu vou com você!- Nadja fala.

_ não, eu preciso ficar sozinha!- falo enxugando minhas lágrimas.

_ você vai ficar bem?

_ sim, eu preciso disso!- falo e ela assenti.

Nadja chama um táxi que logo chega.

_ obrigada amiga!- falo enquanto entro no carro.

_ fica bem...- ela fala enquanto o vidro da porta se fecha.

Meu peito dói, mas tento parecer forte, não quero ser a doida que chora no táxi. eu chego na minha casa, e meus pensamentos não me deixam em paz.

Por que luke? Eu te amo tanto...

Entro na minha casa e me deparo com meu pai sentado no sofá.

_ filha, aconteceu alguma coisa?- ele fala e eu não tenho forças para falar uma só palavra.

Eu corro até seus braços e volto a chorar, a dor novamente consome meu peito.

_ o que aconteceu, bebê?- ele pergunta, mas eu apenas me deito em seu ombro e o aperto.

Ficamos abraçados por algum tempo até que me afasto um pouco.

_ filha, eu tô preocupado com você, eu preciso que você fale alguma coisa!- ele fala e eu respiro fundo antes de falar.

_ o luke... ele... ele me traiu...- eu falo e ele me puxa para outro abraço.

_ não fique assim filha, aquele babaca terá o que merece...- ele fala e eu volto a chorar.

_ o que tá acontecendo com essa garota?- minha mãe fala se aproximando.

_ o luke... ele...

_ ele colocou um par de chifres na sua cabeça?- ela me interrompe - Leo, eu preciso que você saia, eu vou ter uma conversa com a minha filha!- ela fala e logo meu pai se afasta.

_ mãe, eu amava ele...- falo enxugando minhas lágrimas.

_ Lucrécia, olha para mim!- ela fala segurando no meu queixo - eu não criei um filha para ficar chorando pela poha de um macho, você tem que ser forte!- ela fala em tom sério.

Eu apenas baixo a cabeça.

_ eu quero que amanhã você volte para aquele colégio com a poha de um sorriso no rosto, não deixe que ninguém te veja fraca, seja forte, Lucrécia!- ela fala olhando para os meus olhos e logo depois se afastando.

Respiro fundo, sei que tenho que ser forte, mas é tão difícil, lembro dos nossos momentos juntos... das viagens... por que luke? Por quê?

Vou até meu quarto e me jogo na cama.

Começo novamente a chorar.

A dor.

As lembranças.

A tristesa.

A raiva.

A decepção.

Eu apaguei em meio às lágrimas...

[...]

Escuto um som agonizante. Meu celular tocava. Tento o procurar ainda de olhos fechados. poha, onde ele tá?

Me levanto piscando meus olhos algumas vezes antes de abri-los completamente. Avisto meu celular no chão, ele provavelmente caiu enquanto eu dormia.

Levo minha mão até ele e era um número desconhecido, mesmo assim eu atendo.

_ alô? Quem é?- falo com ainda com voz de sono.

_ oi meu nome é Cleide, eu sou enfermeira, é que o luke quer muito falar com você!- ela fala e eu sinto a irá surgir em mim novamente.

_ manda ele ir para o inferno!- falo e logo desligo o celular.

Acho que eu já sei o que vai me fazer feliz de novo, fazer o luke me ver muito bem enquanto ele afunda na merda. A melhor forma de fazer isso, que vem na minha cabeça é dando uma festa, vou dar uma festa.

A festa.

Todos de las ensinas em uma festa na minha casa, o que pode dar errado? Existem tantas respostas para essa pergunta, mas eu vou correr o risco. O dia perfeito para essa festa é nesta sexta, porque meus pais irão ter uma viagem de negócios.

Meu celular volta a tocar me tirando dos meus pensamentos. Nadja estava ligando.

_ oi amiga você tá bem?

_ bem melhor agora que você ligou!- falo com um sorriso no rosto.

_ Lucrécia sendo fofa? Quem é você? o que fez com a minha amiga?- ela fala me fazendo dar uma risada.

_ para de ser boba!- falo e consigo sentir sua felicidade.

_ bom, eu só liguei para saber se você estava Bem! Te vejo na escola?

_ claro, vou estar lá! Tenha certeza disso!- falo e um sorriso brota em meu rosto.

_ tchau Lu!

_ bye lady!- falo desligando a ligação.

Me sento na minha cama e respiro fundo.

_ oie!- a voz de Valério se fazia presente.

_ ah! Oi Valério!- falo enquanto ele se aproxima e senta do meu lado.

_ você tá bem?- ele fala preocupado.

_ melhor impossível, e você? Deu muita merda com o diretor?

_ eh... eu só fui suspenso por alguns dias...- ele fala enquanto coça sua cabeça.

_ bom, isso é o mínimo que poderia acontecer! Você não deveria ter feito aquilo!- eu falo e ele baixa a cabeça.

_ é que... quando eu vi você daquele jeito, eu não pensei! Só havia ódio no meu coração! Me preocupo com você!- ele fala e não consigo segurar o riso que brota em meu rosto. Eu amo tanto esse garoto.

Me aproximo dele e o dou um abraço.

_ eu te amo, maninha!- ele fala enquanto me abraça.

_ eu também te amo, maninho!- falo sorrindo.

Já me sinto bem melhor. Melhor sem o luke!

Notas:

Capítulo curtinho, mas o melhor ainda está por vir!

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É chato, mas não esqueçam de comentar e curtir...