Capitulo 30

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Uma semana se passou desde o encontro com o Ben, nos falamos todos os dias e nos aproximamos bastante, ele me informou que hoje seria o dia que meu pai ia vim me ver! Então aqui estava eu na praça de alimentação do shopping, com as mãos dentro do bolso do meu vestido que já deve está amarrotado, de tanto que passo a mão nele nervosa, e por conta dela está suada.

Não demorou muito e o avistei, percebi que ele ainda não tinha me visto e estava a minha procura, então fiz sinal com a mão para que ele podesse me identificar.

Pai: Boa tarde filha, agradeço por querer me ver! Não acreditei no ben qunado ele me deu a notícia, só não entendi ainda como vocês se conheceram.

Pedi para ele sentar e expliquei tudo a ele, que foi o Ben que veio até mim e que foi ele que me convenceu, a falar com ele novamente.

Pai: não sabia disso, saiba que eu não tive nada haver com a ida dele até você, nunca tentaria manipular as suas escolhas, se você me perdoasse que você porque quis mesmo, e não forçada por mim.

Eu: não precisa se preocupar, se estou aqui é porque realmente quero está, e o Ben só me ajudou a ver isso!

Pai: sendo assim, fico feliz.

Eu: pai eu... Eu sei que fui muito dura com o senhor qunado o reencontrei.

Pai: não precisa se preocupar eu entendo, eu errei muito com você e com a sua mãe e seu irmão. Na verdade não merecia nem que estivesse falando comigo.

Eu: também não precisa falar assim, eu lhe chamei aqui hoje poruqe quero lhe dizer que lhe perdoo, vamos deixar o passado no passado, e seguir em frente! Como pai e filha colo deve ser- o vi ficar com os olhos marejados.

Pai: ah filha, é tudo que eu mais quero! Você se tornou uma jovem muito piedosa e amorosa, que orgulho.

Me levantei e lhe abracei, aquele abraço que esperei por tanto tempo, e que agora finalmente se concretizou. Ele ainda tinha o mesmo cheiro amanteigado do qual me recordo, e foi impossível segurar as lágrimas.

Pai: querida o que houve ? Eu fiz algo de errado?

Eu: não... É só que eu espero esse abraço por muito tempo, e o senhor tem o mesmo cheiro que tinha antes.

Pai: comprei o perfume especialmente para hoje, mas achei que você não iria reconhecer- chorou.

Eu: pai, foi o que mais guardei do Senhor!

Ficamos por alguns minutos abraçados, e por mais que tentassemos não conseguimos conter o choro, dois chorões nós somos isso sim! A tarde foi curta para o tanto de assunto que nós tínhamos a conversar, falamos sobre basicamente tudo, atualizando um ao outro do que havia acontecido esse tempo em que não mos virmos.

Ele claro disse que teria conhecer o Bruno, como o pai super protetor que sempre soube que ele fosse.

Eu: não será problema pai, o senhor vai gostar dele tenho certeza.

Pai: acho bom mesmo, você é um tesouro filha e espero que ele saiba disso.

Eu: ah pai, assim eu fico constrangida.

Pai: só estou falando a verdade, mas e quanto ao seu irmão? Acha que vai me perdoar também.

Eu: eu acho que com ele vai ser um pouco mais difícil! Eu ainda tenho memórias do Senhor  poucas mais tenho. Só que quando o senhor saiu de casa ele era um pouco mais que um recém nascido. Então o senhor nunca fez realmente parte da vida dele para ele!

Pai: eu entendo- ele ficou cabisbaixo.

Eu: mas não desanime, uma hora ou outra ele vai te ouvir e te perdoar.

Pai: é o que eu mais quero, e a sua mãe será se vai me perdoar também por tudo que há fiz passar?

Eu: minha mãe não guarda rancor, ela diz que ter raiva de alguém é como tomar um copo de veneno e esperar que o outro morra.

Pai: pelo visto ela continua sendo uma mulher sábia!

Eu: sim!

Pai: mas de qualquer forma gostaria de perdir perdão.

Eu: entendo pai.

Quando eu levantei meu olhar para frente, vi quem eu menos esperava aparecer, vindo na minha direção. E eu não sabia o que fazer, porque não sabia como iria reagir.

Eu: ah não....

Pai: que foi filha? Está tudo bem?

Eu: não, definitivamente não! O senhor vai precisar ficar calmo- falou a pessoa que está tranquila, só que não, pois estou surtando. Jesus socorre aqui!!!

Irmão: demorei mais te achei, me falaram que estava no shopping, mas esse lugar é tão grande.

Eu: Oi maninho, que surpresa! O que você veio fazer aqui?- falei nervosa.

Irmão: te ver claro!- foi ai que ele percebeu que eu não estava sozinha- quem é senhor ?

Meu pai estava pálido, a essa altura ele já percebeu que o jovem que estava a sua frente é seu filho. E a pergunta que meu irmão fez latejava na minha cabeça, o que eu digo? Pelo amor de Deus, como será que ele vai reagir? Sem outra escolha e sabendo que a verdade é  o melhor caminho, resolvi responder o óbvio, quem ele era.

Eu: Bom, ele é......

Irmão: sim ?

Eu: Ele é o nosso pai.

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Voltei.......❤

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