44 -Falando com Dumbledore

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O silencio me atormentava pelo caminho ao escritório de Dumbledore.

Não havia mais de quatro pessoas no corredor, estavam em silencio, como se soubessem quem eu sou e o que iria fazer.

Minha cabeça começa a pensar em mil coisas relacionadas a uma única palavra...Dumbledore.

Ao chegar na frente de seu escritório, falo a senha a estatua e ela se move, fazendo a mesma se transformar em escada, as subo dando de cara com a porta de madeira escura, que dentro dela se encontrava o escritório.

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Eu respirava fundo, meu peito ardia como fogo em uma lareira recém queimada.

Toc. Toc. Toc

Bato e a porta se abre, revelando o diretor sentado em sua cadeira.

Seu escritório estava limpo, o chapéu seletor em cima da estante, um pouco longe de sua mesa, os papeis na mesa empilhados e a pena preta em cima do papel que acabará de colocar na pilha, as luzes estravam pelas janelas, e os quadros se moviam quase em sincronia.

-Sim Wilson? O que precisa? -perguntou ele e fico parada, ele aponta com o braço para a cadeira vermelha em sua frente, indicando para me sentar.

Ao me sentar, respiro fundo e penso no que falar.

-Diretor, acho que sabe por que estou aqui! -digo e ele se acomoda na cadeira.

-É acho que sei! -disse ele.

-Eu achei um livro sobre famílias bruxas e vi uma linha ligando os Dumbledore com os Wilson, já ouvi a história dos meus pais, quero ouvir a sua.

Ele saca sua varinha e aponta para o meio da mesa, no mesmo instante, uma arvore genealógica de fios azuis claro aparece, havia todos os nomes da minha família e dos Dumbledore.

-Acho que já sabe sobre Ariana e Margareth. -Ele supõe e concordo. -Então não sei o que gostaria de saber.

-Meus pais disseram que acha que eu sou igual a Ariana, o que ela tinha? -pergunto e ele arruma seus óculos em seu rosto.

-Bom, nunca soubemos o que Ariana tinha, tínhamos teorias, mas nunca se passou disso, sabíamos que seu poder era muito para um corpo descontrolado.

-Me conte das teorias, se não for muito inconveniente. -Peço cuidadosamente, com medo de tocar em uma ferida.

-Bom, uma envolvia um tipo de remédio e doença passada de geração em geração, outra foi pelo contato com alguém poderoso que acabou transferindo seus poderes.

-Então, talvez eu esteja destinada a ser igual Ariana! -digo me levantado.

-Não sabemos! -disse ele e concordo.

-Bom, obrigado e tchau, eu tenho que fazer umas coisas! -digo e ele concorda no mesmo instante Fawkes, sua fênix, pousa em meu braço.

-Parece que ela gosta de você! -disse Dumbledore.

-Talvez! -digo sorrindo e acariciando suas penas que deixa vestígios de cinzas em minhas mãos, Fawkes voa do meu braço de volta ao galho onde ficava. -Bom eu tenho que ir, até! -digo saindo e caminhando até a comunal.

A comunal estava mais cheia que antes, sem ninguém me ver, subo as escadas ao meu quarto, pego um papel e uma pena, e começo a escrever

Meu nome soava bem com meu "novo" sobrenome, fecho a carta e entrego a Rose que sai erguendo as asas em pleno voo em direção ao local endereçado na carta

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Meu nome soava bem com meu "novo" sobrenome, fecho a carta e entrego a Rose que sai erguendo as asas em pleno voo em direção ao local endereçado na carta.

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Gente talvez estamos caminhando para a reta final da fic.

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A qualidade da carta não ta muito boa mas quero fazer as cartas assim daqui pra frente pra mostrar "a letra do personagem", o que acham?

𝒩𝑜𝓈𝓈𝒶𝓈  𝓅𝑒𝑔𝒶𝒹𝒾𝓃𝒽𝒶𝓈 -𝐹𝓇𝑒𝒹  𝒲𝑒𝒶𝓈𝓁𝑒𝓎-Onde histórias criam vida. Descubra agora