𝒩𝑜𝓈𝓈𝒶𝓈 𝓅𝑒𝑔𝒶𝒹𝒾𝓃𝒽𝒶𝓈 -𝐹𝓇𝑒𝒹 𝒲𝑒𝒶𝓈𝓁𝑒𝓎-

73- Jacob

Dias se passaram desde a visita aos Potter, eu estava em Hogwarts e muitas coisas mudaram, eu e Jacob estávamos bem amigos e Fred e eu estávamos muito bem no nosso relacionamento.

George e Bev sumiam por horas e depois voltavam por minutos perto da gente.

Era estranho em como as coisas haviam mudado rápido, foram semanas no castelo bruxo e tudo mudou, estava de noite e uma reunião acontecia na comunal da Grifinoria, como sempre com muita música e bebida.

Estávamos todos em uma enorme roda, todos sorridentes e cansados, mas mesmo assim lá como uma família.

Jacob saiu da roda assim que uma carta se transfigurou em seu colo, ele leu com cuidado a mesma e a guardou no bolso, havia lagrimas em seus olhos e o mesmo saiu enfurecidamente correndo da comunal.

-Eu já volto. -Digo calmamente a Fred que assentiu, saio da roda e sigo os barulhos dos passos dos sapatos de Jacob, ele andava até a torre de astronomia.

Ao chegar no topo da mesma, nas escadas permaneci quieta, Jacob fica perto de um espaço na torre onde não havia parapeito, ele respira fundo e suas lagrimas molhavam seu rosto, o mesmo estica seus braços para cima e se inclina para trás, antes que o mesmo pudesse cair, ele olhou fixamente no meu rosto, ele se jogou para trás caindo da torre, me jogo no chão, minha cabeça ultrapassara o chão da torre, e senti sua mão quente se apertar sobre a minha.

O peso quase me puxou junto, sua palma quente estava escorregando, eu não tinha mais forças para o segurar, ele despencou do alto da torre.

Antes que pudesse perceber o que fazia, minha mão criou uma bolha enorme, que despencou na direção de Jacob, os raios vermelhos em mim, tinham ligação com os que o suspendia, eu sentia o peso e a força que precisava usar no mesmo.

A bolha estourou o jogando no chão de madeira, o deixando imóvel na torre, ele estava com os olhos fechados, não morto, mas sim desmaiado, sua respiração era normal, como se a adrenalina não tomasse seu corpo, mesmo pela queda.

Coloco minha mão sob sua testa e sinto sua dor a passando como magia a mim, mas nem uma dor foi retirada, ele não estava sofrendo de nada, nem por fora, nem por dentro.

Ele parecia estar anestesiado, deposito minhas mãos sob seu coração e Jacob, pareceu levar um choque, mas nada além disso, eu devia tê-lo segurado, eu conseguia tê-lo segurado.

Lagrimas desceram sobre minha bochecha e meu pescoço, a bolha de magia antes se tornou uma cama flutuante, assim que vejo ele seguro, corro com ele até a ala hospitalar, e o deixo na maca, Srta. Promprey chega logo em seguida.

Eu a explico o que houve e sem olhar em seu rosto a mesma me expulsa da sala, me fazendo voltar a comunal. Assim que passo pelo quadro, Fred vem correndo ao meu encontro, fazendo eu me assustar.

-Eai, cadê o Jacob? -perguntou Fred confuso e o abraço nervosa, depois sentamos no sofá e explico o que houve com o mesmo.

Fred passou mais de uma hora tentando me consolar e até passou a noite no meu dormitório, as meninas nem ligaram já que isso acontecia quase sempre, ele alisava meus cabelos e beijava minha testa.