Saindo do quarto, não havia mais ninguém na barraca além de Cedric, Fleur, Krum e Dumbledor.
Ando até eles, com meus olhos pregados em minha mão, me sento ao lado de Cedric.
-Vai começar, tomem cuidado! -diz Dumbledor saindo da barraca e o seguimos.
Fred, George, Angelina, Bev e minha irmãzinha me olhavam.
-Boa sorte! -gritou minha irmã acenando para mim. -Arrebenta!
-Eu te amo! -Fred fala normalmente, mas como todos berravam, para mim foi como um sussurro.
-Atenção, estamos aqui para realizarmos a terceira tarefa do torneio; Cedric Diggory! -Dumbledor fala e Diggory levanta sua mão. -Fleur Delacour, Victor Krum.... E Isabela Wilson! Boa sorte Senhores e Senhoritas, que os jogos comecem, que a sorte esteja a seu favor!
3 segundos de silencio.
O canhão
Todos corremos para dentro do labirinto que se fechou atrás de nós assim que o adentramos, a lua quase não era vista, os tons roxos, rosa e azul se misturavam.
As plantas pareciam conversar entre si.
Eu corri o máximo e mais reto o possível.
As curvas me deixavam confusas, ouve um grito quebrando o silencio.
Meu coração acelera.
Corro pela mata, minha varinha em mãos quando avisto os gêmeos.
-Não precisamos de você! -disse Fred.
-Nunca precisamos! -completou George.
-VÁ! -eles berram.
E foi ali que eu percebi. Eram Bichos papões. Ando para trás em silencio.
-Riddikulus! -grito e eles explodem em confetes.
Meu pulso doía.
Corro a frente, viro à direita, a esquerda, corro.
Meu cérebro repetia: corra, corra, corra!
Então eu corri.
Meus pés fincaram no chão, algo me prendera.
A coisa subia do meu pé indo a minha perna.
-Incendia! -falo apontando minha varinha á coisa, que se encolhe de volta ao muro de folhas.
Olhando ao chão eu vi areia em meus pés.
A areia por mias que era aconchegando me lembrava de muita coisa.
-Flashback on-
A areia tocava meus dedos, minha mãe estava sorrindo ao lado de meu pai na areia.
Eu estava na beira da água junto a tia Tiffy, de Ilvermorny, eu tinha apenas 6 anos quando isso aconteceu.
Se eu tinha controle sobre mim?
Não, eu não sabia o poder que tinha.
Se eu me sinto culpada?
Sim.
Eu me sinto culpada.
Você joga fogo na madeira e espera que ela não queime?
Sim, era o que esperavam de mim.
Eu me sinto culpada por sua morte e de certa forma eu sou...
-Flashback off-
A areia subia até meu joelho agora.
Havia degraus na minha frente.
Era um templo, havia uma porta brilhando em azul.
A areia agora estava perto da minha cintura.
Eu comecei a andar.
Meus pés afundavam, eu precisava pular.
Eu precisava queimar.
Fecho meus olhos, sinto engolir seco, aperto minhas mãos, meu peito começa a arder, estava funcionando.
Eu queria só uma chama, pequena, mas que pudesse queimar a areia mágica.
Abro os olhos, eu nunca havia me visto queimar.
Minhas mãos estavam normais, tirando o fogo vermelho alaranjado nelas.
Era lindo.
Do meu corpo saiam faíscas de fogo, minha temperatura estava normal.
Toco a areia que some em menos de um segundo, sem olhar em volta subo no templo.
Ao entrar vejo a taça, ali pronta para a pegarem.
Estendo minha mão a ela, pego a taça sentindo o frio do cristal que ela é feita.
O templo some, volto ao chão do gramado.
Não havia barulho.
Eu estava fraca.
Eu quase não conseguia ficar em pé, corri para os lados, havia luz.
O portal de folhas se abriu revelando as arquibancadas.
Corro, não sentia mais meu corpo e quando vejo estou no chão, meu corpo no chão, cinzas saindo do meu corpo, ficando no ar.
Eu apago.
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𝒩𝑜𝓈𝓈𝒶𝓈 𝓅𝑒𝑔𝒶𝒹𝒾𝓃𝒽𝒶𝓈 -𝐹𝓇𝑒𝒹 𝒲𝑒𝒶𝓈𝓁𝑒𝓎-
Fanfic-E se essa for nossa ultima pegadinha, o que vai acontecer depois? O torneio Tribruxo está de volta! Mas, não era só isso que afetava a vida do Trio Escarlate, novos sentimentos, emoções, lições e aventuras estavam por vir e eles teriam que aprender...