Pov Cobra
Procurei Luana em toda cidade e não achei, era umas nove da manhã. Virei a madrugada toda atrás dela. Que merda eu fui falar para ela, por que eu disse para ela aquilo tudo. Eu amo ela, que porra eu tô falando.
Meu celular toca, me tirando dos meus pensamentos e era Vanessa atendi o telefone.- Fala.
- Cobra achou a Luana?
- Não!
- Marina acordou e tá fazendo pirraça.
- Tá eu tô indo para aí. Marca 10.
- Tá bom.Liguei a moto e fui para correndo para casa. Cheguei lá e Marina tava chorando.
Peguei ela, tentei acalmar ela.
- O que ela tem? Ela não tá com febre nem fome.- Disse Vanessa.
- É a Lua! Marina se apegou a Luana e na cabecinha dela ela é a mãe dela.
- Ah... Então é por isso. Peraí..- Ela subiu as escadas correndo e logo voltou.- Passei o perfume da Lua me dá ela aqui.- Entrego ela e Marina para de chorar.
- Por que não pensou nisso? Gênia!
- Eu esqueci.Subi para meu quarto tirei minha roupa e fui tomar um banho.
Pov Luana
Eu não tinha onde ficar liguei para o Kaynã e fui para casa dele.
Cheguei lá ele estava de bermuda e encarou o carro que é do Cobra.
- Você pegou o carro dele?
- Sim eu precisei.
- Está bem entra aí amor.
- Tá.Entrei na casa dele e estava uns dois amigos dele na sala.
- Pessoal essa é a Luana. Lu esses são Michel e Henry.
- Prazer Luana.- Eles me encararam e quase me comeram com os olhos.
- Eae.
- Vai lá para o quarto, cê tá com fome?- assenti e fui indo para o quarto. Senti o olhar daqueles homens me queimar por trás.
Mais também que raios eu esperava, eu deveria ter ido embora... Marina deve estar chorando, mal consegui pegar minha bonequinha.
Alguém entra no quarto, alguém que não era o Kaynã, era o Michel, ele trancou a porta e logo veio para cima de mim dei um chute no saco dele e tirei minha arma da bolsa que estava comigo.
- VEM CARALHO NÃO É MACHÃO?- ele me encarou feio e eu atirei na perna dele, então, cheguei perto dele.- Próximo é na sua cabeça.
Sai do quarto Kaynã e Henry perplexos.- Kaynã enfia esse omelete no seu cú eu sei que caralho, tu tá fazendo!- Disse nervosa.- Ah e foi um imenso prazer te conhecer Henrique né?
Saio da casa como se nada houvesse acontecido. Vou para o carro e volto para o morro deveria ter ficado lá.Pov Cobra
Depois que eu tomei meu banho troquei de roupa, fiquei em casa cuidando da Marina.
Quando vi eu e Marina já tínhamos dormido.
Olhei no relógio 6:08 já estava ficando de noite, nada da Lua voltar, e é claro que eu estou preocupado. É minha morena, vesti uma camisa e um tênis e sai outra vez atrás da Luana.
Estou louco cara, não posso estar apaixonado por essa garota!
Mais ela tem um jeito, um olhar, um cheiro... Peraí que porra eu tô pensando.Pov Vanessa
9:43 da noite
Ouso um barulho na porta e passos na escada. Vejo Luana entrando, Marina estava olhando para mim quase dormindo.
- Minha princesinha.- Mais quando ela disse isso a menina danou a chorar.
- Lua... Menina não faz mais isso cobra está que nem louco atrás de ti.- Ela pega a Marina no colo e a mesma para de chorar.
- Que exagero.
- Vai lá no quarto dele pra tu ver se ele tá lá. Ele saiu daqui desde ontem mandado.
- sério?
- Depois que ele falou aquilo tudo pra você e você saiu ele ficou preocupado e saiu logo depois atrás de você. Onde você ficou?
- Ah nem te conto, Kaynã me armou pra que dois amiguinhos dele me estrupar e ele junto. Peguei a arma que o cobra me deu e atirei em um dele quando tentou fazer algo, aí sai de lá como se nada tivesse acontecido e vim embora para casa. Nunca mais quero ver ele.
- Nossa amiga tu deve ter passado mó sufoco.
- Vou falar com o Cobra precisamos conversar.- Disse a mesma indo para o quarto deles.Desci as escadas e fui preparar algo para eu e Luana comermos.
Pov Luana
Ligo para cobra e ele logo atende.
- Luana.. onde você tá? Caralho cê sabe onde eu tô?
- Oi.. eu...- Ele me interrompe e nem me deixa falar, cobra sendo o cobra.
- Eu tô em Caxias atrás de você maluca. Correndo risco de vida porra...
- Cala boca e vem pra casa estou aqui e precisamos conversar.- Interrompi ele e disse.
- Tá bom amor.- Ele desliga e eu começo a acariciar minha neném. Olho ela nos olhos. Nem parece que ela já está com 5 meses. Sim gente ela está com cinco meses...
Vanessa apareceu com dois pratos com três hambúrguer e duas cocas.
- Resolveu pedir?
- Sim.-diz Vanessa sorrindo.Começamos a comer...
Depois de um tempo ouso o barulho da moto do cobra, corri para a porta e vi o mesmo entrar em casa ele estava com um olhar cansado. Pulei em cima do mesmo e o abracei, ele me segurou e retribuiu meu abraço. Como eu estava com saudades desse homem!- Nunca mais faz isso tá?- ele diz ainda abraçado a mim.
- n.u.c.a.m.a.i.s.-digo a ele pausadamente.
- Minha morena!- Ele me abraçou mais forte.Subimos para o quarto onde estava Marina e Vanessa.
- Olha quem chegou Amor.- Disse Vanessa segurando Marina em seu colo.
- Oi princesa do Papai.- Cobra pega Marina no colo e ela sorri. Ele vem para meu lado e me abraça de lado.
- Vou sair tá?- Diz Vanessa.
- Onde você vai?- Disse ele em tom arrogante e grosseiro.
- Vou na casa da Júlia deixei umas roupas lá e ela me mandou pegar.
- Pode ir amiga, e Cobra deixa ela.- Vou até ele e o abraço de lado.
- Tá mais não demora hein!- Ela assente e saí do quarto.
- Deixa ela dormir lá amor.- Ele me olha sério e eu o olho com malícia.
- VANESSA...
- Quê foi?
- Dorme lá na Júlia.
- Tá bom.- Ela deu um beijo em seu rosto e saiu saltitando.Ele me olha e me rouba um beijo. Sorrio, vou dar uma chance para meu coração.
- Vem vamos para o quarto.- Puxo ele para o quarto com a Marina.
- Tô indo calma.- diz entrando no quarto.
- Vem senti sua falta.
- Também Morena.- Ele dá um beijo na minha cabeça e na da Marina a mesma olhava para nós dois e sorria com a boca toda banguela.
- Mamãe ama a princesa.- digo apertando as bochechas dela devagar e cobra me olha.- O que foi?
- Nada, apenas te olhando minha mulher.- Ele me encara e me acaricia.
- Eu não sou sua mulher.
- É sim você tem uma filha comigo e..- Ele para de falar e abaixa a cabeça.
- E...?- Pergunto curiosa.
- Nada deixa quieto.
- Pode me falar. Se não quiser tudo bem tudo no seu tempo.
- Tá. E mora comigo.- Olho em seus olhos e vejo que tem algo a mais.
- Tá me escondendo algo.- Ele me olha e logo desvia o olhar.
- Euamovc.- Disse ele rápido.
- Eu não entendi.
- Ah então vai se fuder.- Disse ele nervoso.
- Nossa cobra eu só disse que não entendi num precisava ser grosso seu ignorante!- Me viro de costas, cruzando os braços e fazendo bico.
- Oh morena disse que eu gosto de tu.- Diz ele depois de uns minutos em silêncio me abraçando.
- Também!- Digo retribuindo seu abraço.
- Será que a Vanessa já foi?
- Quer que eu vá ver?
- Vai lá.- Diz ele indo brincar com Marina.Sorrio e saio do quarto indo para o de Vanessa.
Dou dois toques na porta e peço licença.
- Vanessa?
- Oi Lu você é especial, eu te amo!
- Dá um beijo no FP por mim tá ?
- Pode deixar minha deusa!- Dou risada.
- Vou nessa cuida do meu irmão Lu.
- Pode deixar!Ela sai do quarto comigo e eu logo entro no meu e do cobra.
- E aí amor.- Digo entrando e deitando do lado da Marina e dele.
- Dá o papo minha mulher!
- Ih sou seus parça pra você falar assim comigo não.- olho ele debochada.
- Ahh o qual foi amor.- Ele vem pra perto de mim e me dá um selinho.
- O que vamos fazer?
- Curtir nossa filha?
- Porra como essa palavra cai bem! Nossa Filha.
- Aí filha seu pai me remedando.- Ela sorri.
- Nós dois nos damos bem quando não brigamos.- Digo sorrindo.
- Claro cê surta.
- Tá me chamando de maluca?
- Não foi isso que eu disse.- Disse ele me encarando sério.
- Mais foi isso que eu ouvi.
- Disse que tu é surtada não maluca.- Dou um tapa em seu braço, ele me encara e me pega pela cintura e me beija, me separo dele, o olho e sorrio.
- Que foi?-Diz ele sem entender.
- Não é nada. Apenas gosto de ver meu homem!- Ele ri.To be CONTINUED
Espero que gostem deixem seus comentários e votem.
Obrigada por lerem mais um capítulo.
Bjs
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Vendida Para O Dono Do Morro (sendo Editado)
RomanceEla se passa no Rio de Janeiro, fala sobre uma jovem de 17 anos, que morava com seu pai viciado e seu irmão tomando mesmo rumo, os dois deviam grande quantia de dinheiro para um dono de morro perigoso. Ele a sequestra para fazê-la de refém, o irmão...