♊︎ 𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 VI - ⃟⃝𝐂𝐨𝐥𝐥𝐢𝐧𝐬

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——— ♊︎ ♤「 POV Collins 」♤𖤛———

Os pensamentos de culpa e de medo, voltaram a madrugada quando Collins pregou seus olhos no sono, mas os pesadelos do passado lhe culparam ao ponto que ele acordasse chorando, suando e agarrado ao corpo da ruiva que dormia pesadamente, sem se importar com a proximidade.

Ele se afastou devagar e se levantou lentamente para não acordar a ruiva, em passos leves e rápidos, saiu do quarto e foi para seu armazenamento de armas e drogas, e claro, seu cofre.

Sentou na cadeira e lembrou quando sua mãe conheceu seu pai, Eduardo Gomes.

Quando sua mente se voltou para o passado; ela tinha seus 20 anos, terminando a faculdade de química e ciências, quando seu irmão mais velho se envolveu com uns traficantes e ficou devendo drogas e dinheiro, após roubar ambos.

Helena saiu dos Estados Unidos para salvar seu irmão no Rio de Janeiro, fez novas cocaínas mas não conseguiu todo o custo que ele roubou, então quando eles queriam matar seu irmão, ela decidiu negociar com o dono do morro.

— KEN, EU VOU ESTOURAR SUA CARA DE BALA, SE NÃO ABRIR A PORTA! – Gritou do lado de fora do apartamento, suas armas estavam miradas para a mesma quando alguém começou a abrir.

— Ninguém vai matar o meu irmão! – afirmou com o olhar mais furioso que tinha, apesar de sentir medo, Helena era perigosa quando se tratava de sua família.

Assim que os olhos de Eduardo se cruzaram com os de Helena, seu coração palpitou e acelerou em uma velocidade gostosa, sentiu as tais borboletas em seu estômago, e deixando seu olhar pelo corpo da mulher, sentiu seu pau latejar.

— E quem é você? – Perguntou encarando ainda com sua arma mirada na cabeça dela.

— Você é surdo? Eu sou a irmã do homem que vocês querem matar! – Se alterou e fechou mais a cara quando o loiro riu divertido.

— Eu não sei como era onde você morava, mas aqui se você deve pro chefe e ele cobra. – Sentiu aos seus pés ser tocados por uma bolsa grande e preta. — Que porra é essa? – Perguntou furioso e empurrou na direção de um dos seus subordinados.

— Cocaína! Que ele estava devendo. – afirmou se encostando na batente da porta e encarou o vapor acenar que era mesmo a cocaína, ele abriu um pouco e experimentou em sua língua, e sorriu para o loiro, tal chefe.

— É coca, mas essa não é nossa. – Continuou aguardando o saquinho na bolsa cheia.

— Eu produzi. Sou cientista e fiz o que ele estava devendo. Liberarem ele! – Pediu com esperança mas o loiro sorriu e gargalhou alto.

— Seu irmão roubou meu dinheiro, ele deve perder pelo menos uns dedinhos, NÃO É, KEN? – Gritou com a certeza de ele ouviria sua voz, quando se aproximou da garota e ela o encarou, e peitou seu ato de querer entrar.

— Faça o que quiser comigo, mas nele ninguém toca! – A fúria em sua voz assustou até o loiro, mas ele sorriu admirado por sua coragem.

— Trabalha para mim e eu liberto ele! – propôs com sinceridade mas quando ela ia aceitar, seu irmão entrou em sua frente e negou.

— Não, me mate, mas não faça nada a ela. Ela é só uma criança! – Pediu misericórdia para o loiro que arqueou suas sobrancelhas e sorriu levemente.

— Cala a boca Kennedy! Não, eu faço o que você quiser! –Afirmou com certeza e empurrou seu irmão atrás de si.

— Seja minha mulher! – Sorriu malicioso e o trincar de dentes do irmão dela foi ouvido. Com toda coragem e determinação, ela acenou em concordância, precisava salvá-lo como ele havia a salvado do vício em remédios, quando era mais nova e tinham acabado de perder seus pais. Ela precisava compensar todas as noites de abstinência que ele passou do seu lado sofrendo junto com ela a todo custo.

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