♒︎ 𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 VII - 𝐀𝐲𝐫𝐚 𒆜

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———♒︎ 🌼「 POV Ayra 」🌼𖤛———

Depois de ser praticamente ser jogada dentro da casa Ayra olhou em volta com seus olhos lacrimejando. Uma moça a olha com decepção pressionando os olhos com os dedos. Secou seus olhos com a palma da mão e encarou a mulher pegar os cachorros, ela não disse uma palavra se quer, apenas saiu deixando Ayra sozinha naquele lugar.

A morena tentou abrir a porta mas a mesma está trancada. Tirou seu sapato e começo a bater na fechadura.

— O que está fazendo?! – Olhou rapidamente e a senhora que havia saído com os cachorros segurava seu pulso com delicadeza. A garota puxa rapidamente seu braço e a encara assustada.

— Eu quero sair dessa merda! EU QUERO VER MINHA IRMÃ! – Gritou Ayra aos prantos.

— Eu gostaria de poder deixar você sair mas sinto muito. Eu não sei o que aconteceu então não posso fazer muito por você – sorriu desconfortável.

— Você está com fome? –

— Por favor moça...–  naquele momento Ayra já não estava mais chorando. Ouviu seus soluços e a garota caiu de joelhos aos pés da mulher.

— Eu... Eu quero ver a minha irmã. Me ajuda por favor, ela é tudo que eu tenho. Por favor! – A mulher se abaixou e passou a mão pelos longos cabelos da morena tentando a confortar. Colocou sua mão em seu ombro e levantou seu rosto.

Limpou as lágrimas da garota e sorriu.

— Quando o Alex chegar nós vamos ver sua irmã. Eu vou ir com você. –
Ela se levantou e puxou Ayra para perto de si.

— É uma promessa. Agora vem acho que está com um pouco de fome –  Sorriu amigavelmente. Enquanto guiava Ayra até a cozinha tentava puxar assunto mas ela não conseguia prestar atenção.

Sua mente ia toda hora para o que poderia ter acontecido com Alice. Só de pensar que ela pode estar sendo estuprada agora à revira o estômago e enche Ayra de ódio.

— Qual seu nome? – Perguntou a moça colocando um copo de suco de maracujá ao lado do sanduíche de presunto e queijo. A encarou e pegou o suco de maracujá.

— Obrigada pelo sanduíche mas eu não como carne – sorriu.

— Sou vegetariana.

— Ah! Sem problemas. Eu como esse é faço outro para você – Deu uma leve risada. Ela deu as costas para a pia guardando o sanduíche em uma vasilha de sorvete com tampa.

Abriu a geladeira e começou a fazer o sanduíche novamente. Ayra ficou com um pouco de pena pelo fato dela ter feito com carinho.

— Eu me chamo Ayra – Colocou copo ainda com um pouco de suco ao lado do prato.

— Muito prazer Ayra. Eu me chamo Rosalina. Mas pode me chamar apenas de Rosa – Sorriu.

Ela cortou as cascas do pão devagar. Ayra a observava enquanto andava pela cozinha

— Ela é tão calma, passa uma energia tão boa que chega a acalmar – pensou Ayra.

—O que você é do homem que me jogou aqui. Vocês não se parecem muito. Na aparência e muito menos na personalidade. Ele é grosso e ignorante– Ayra se calou antes de falar mais do que deveria.

—Ele é meu patrão mas o considero como meu filho. Perdeu os pais muito novo então estou com ele até hoje. –
Ela colocou o sanduíche no prato e não tinha cascas no pão. Ayra não se importaria se tivesse cascas, não era fresca a tal ponto.

Encarou o sanduíche e sorriu. O carinho que parecia ter sido depositado naquilo aqueceu seu coração. Se lembrou de sua mãe e veio a imensa vontade de chorar.

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