Capítulo 26

2.9K 264 218
                                    

OI!

DEMOREI UM POUQUINHO MAS CHEGUEI.

Esse capítulo está curtinho, mas prometo que vou compensar no próximo.


.


Point Of Views – Cheryl Blossom

Algumas semanas já haviam passado de forma rápida, Kevin e Fangs já estavam de volta em Riverdale, depois de passar a lua de mel nas praias do México. Veronica e Betty continuavam com seu namoro que na verdade não era um namoro, e eu já perdi as contas de quantas vezes eu já mandei minha prima deixar de ser uma frouxa e pedir a Ronnie em namoro.

A tal professora nova de matemática, estava mais próxima de nós e ainda mais de Toni. Era perceptível os sorrisos, sussurros e alguns carinhos discretos entre elas. Nunca perguntamos nada sobre o relacionamento tão próximo e repentino das duas, mas ninguém era idiota e percebemos que as duas tinham algo.

De qualquer forma, não era da minha conta.

Durante o último mês, algo estranho estava acontecendo com minha namorada. Ela tem diminuído mais as suas viagens para New York, que antes, geralmente, ela passava toda a semana longe e voltava no fim de semana, feriado e folgas, mas agora ela tem ficado mais na cidade e mais próxima de mim, não de um modo sufocante, mas de um modo como se em algum momento ela nunca mais fosse me ver. Também já a peguei chorando em uma madrugada de chuva, eu acordei com o barulho dos trovões e ela não estava ao meu lado na cama. Saí a sua procura pela casa inteira e a encontrei em meu escritório aos prantos, e ao ser questionada por mim, ela apenas deu um sorriso fraco e disse que não era nada, que estava apenas chorando pelo livro que estava lendo. Eu poderia acreditar, mas não havia nenhum livro com ela naquela noite. Então, deixei para lá, mas não podia evitar de ficar preocupada e confusa com seu comportamento repentino.

– Deixa eu ver se eu entendi, você está achando estranho o fato da sua namorada fazer, tipo, o mínimo em um relacionamento? – Betty falou e eu suspirei. Estávamos em seu quarto antigo com os gêmeos, Juni estava em meu colo no chão e Dagwood deitado de barriga para baixo no tapete, ambos pintavam distraídos um livrinho de colorir novo que eu trouxe junto com novos estojo de lápis colorido.

– Você não ouviu o que eu disse? Ela estava chorando! – Falei com uma pitada de preocupação na voz. – Juro que tentei buscar na memória o que eu, talvez, tenha feito de errado mas eu não fiz nada! Mais santa que eu só a virgem Maria!

Betty jogou a cabeça para trás e gargalhou com vontade, fazendo os gêmeos também rirem mesmo sem entender do que se tratava. Fiz um biquinho indignada por ela estar rindo da minha cara e não me ajudando como deveria fazer.

– Prima, por que você é assim? – Betty questionou suspirando em uma falsa tristeza. Franzi o cenho confusa. – Por que não conversou com ela ainda? Que mania você tem de quebrar a cabeça pensando em algo que você simplesmente pode, adivinhe só, conversar e perguntar. – Betty fala sarcástica e eu reviro os olhos, desviando o olhar para as crianças alheias a nossa conversa.

– Ela também tem me olhando diferente... – Falei baixo, encolhendo os ombros. – É como se... eu fosse a última coisa que ela quer ver na vida, entende? Um olhar meio nostálgico e triste, com carinho e amor mas é um amor diferente, sabe?

– Não sei, não. – Betty disse e eu a olhei, rindo baixinho de sua expressão confusa. – Pra mim ela tá envolvida com drogas. Tem certeza que ela não está drogada?

Gargalhei quando Betty arregalou os olhos e pós as mãos na boca, como se estivesse horrorizada e assustada.

– Não viaja, Elizabeth. – Revirei os olhos e desviei a atenção para Juniper que me mostrava o seu desenho que, na verdade, era apenas linhas e círculos aleatórias umas encima das outras. Sorri pela ela. – Está lindo, amor!

O celular de Betty vibrou sobre a cama e ela o pegou, desbloqueando. Observei com curiosidade seu rosto se iluminar e ela sorrir largo, deixando seus olhos pequeninos e brilhantes. Seus dedos trabalhavam freneticamente no aparelho, enquanto ela respondia uma mensagem de alguém que eu sabia muito bem quem era. Sorri maliciosa para ela que estava completamente entretida em seu aparelho e em seguida cutuquei Juniper que me olhou com curiosidade.

– Ei, babe, você sabe se a tia Betty está saindo com alguém frequentemente? – Perguntei baixinho para a criança como quem não quer nada. Juni franziu o cenho como se estivesse tentando lembrar de algo e logo em seguida assentiu, sorrindo sapeca.

– Sim, uma vez eu vi ela e a tia Ronnie beijando na boca uma vez. – Juniper falou baixinho e deu de ombros. – E ela sempre vem aqui...

– A tia Ronnie? – Perguntei chocada e ela murmurou em concordância, voltando a pintar distraidamente.

– Fazemos festa do pijama e depois ela vai dormir com a tia Betty. – Juni fala e olha pra mim confusa. – Mas eu sei que elas fazem a festa do pijama sozinhas sem mim e sem o Dag, eu já ouvi gritos vindo do quarto da tia Betty.

Arregalei os olhos horrorizada e virei a cabeça de Juniper de volta para o desenho a sua frente, ouvindo seus protestos. Fiz uma careta em direção a Betty que, finalmente, largou o celular e olhou para nós.

Que nojenta! Estragando a infância dos meus sobrinhos.

– O que? – Ergueu a sobrancelha ao notar minha careta para ela.
 
– Nada. – Falei e Betty deu de ombros. Soltei um pigarro e sorri amarela. – E como está sua relação com a Veronica?

Perguntei me fazendo de desentendida e ela sorriu tímida, encolhendo um pouco os ombros.

– Estamos na mesma, você sabe... – Betty suspirou. Rolei os olhos e peguei o lápis de colorir que Juniper me estendeu para pintar com ela. – As vezes sinto que estamos em uma vibe diferente.

– Por que? – Perguntei e desviei a atenção do desenho para Betty, que tinha uma expressão tristonha.

– Eu quero algo mais, quero poder andar de mãos dadas com ela na rua, presenteá-la com flores e chocolate. Quero dormir e acordar ao lado dela sem ter aquela dúvida de que talvez seja a última vez, entende? Quero poder dizer com toda a certeza que... que eu a amo e espero ouvir isso de volta. – Elizabeth respirou fundo, deixando algumas lágrimas rolarem pelo seu rosto e abaixou a cabeça. Fiquei um pouco surpresa por ouví-la e vê-la daquele jeito, nunca a tinha visto assim, nem mesmo por Jughead na adolescência. – E parece que a Veronica não sinte o mesmo, ela nunca dá o próximo passo.

– Bom, já parou para pensar que ela esteja esperando VOCÊ dar o próximo passo e a pedir em namoro? – Frisei o "você" e ela me olhou duvidosa. – Quer saber? Vamos resolver isso hoje mesmo.

– Como é? – Betty praticamente gritou, arregalando os olhos. Me levantei do chão puxando Juniper comigo que me olhou confusa.

– Juni, Dag, o que acham de um passeio no shopping? – Perguntei aos gêmeos, ignorando a expressão indignada da minha prima.

– SIM! – Eles gritaram se agitando. Juniper ergueu os braços alegremente com um sorriso e Dagwood pulava sorridente mais que uma pulga.

– É isso ai, vamos ajudar a tia Betty a desencalhar. – Falei e estendi minha mão para ajudar Betty a se levantar. Ela me olhou duvidosa mas logo sorriu e pegou em minha mão, abraçando minha cintura uma vez que estava de pé.

– É... está na hora de pegar a minha garota!


.


BERONICA VEM AI!!!!!!

O próximo capítulo vai vim do jeito que os gays gostam, e algo que todos esperam vai acontecer... uuuhhh 👀

Não esqueçam de votar e comentar o que acharam do capítulo, por favor.

Meu twitter é @lmjftpetsch, pra quem quiser.

E até depois.

All Again [CHONI] (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora