All Again [CHONI] (Concluída)

Capítulo 56

Opa, olha eu...

Muito bem-vindes ao penúltimo capítulo de all again :(((

Também dói em mim ao dizer isso, mas o que é bom sempre acaba, não é mesmo?

Antes de começarmos, quero dizer que: dependendo do engajamento desse capítulo (vulgo, votos e comentários) eu volto amanhã mesmo com o último capítulo. :)

Vamos lá? Prepararem os coletes e não me xinguem, hein. Papai do céu está vendo tudo.... 👀

.

Point Of Views – Narrador.

Betty crispa os lábios e olha para seus colegas na viatura que seguravam uma risada, com os gritos histéricos de sua prima ao telefone e por a loira estar dirigindo, estava no viva voz do carro.

– Cheryl... – Betty tenta falar mas é ignorada pela ruiva que andava de um lado para outro mancando em seu quarto de hospital com Veronica lhe encarando atentamente.

– Como você deixa ela sair sozinha, Elizabeth? Você já viu o tamanho da Toni? Ela é praticamente uma criança! – A ruiva nem ao menos sabia mais que falava, apenas esbravejava no telefone. Betty segurou uma risada e vira a direita, entrando na rua que ia até Thornhill.

– Você ouviu o que eu disse? – Betty fala alta, voltando a ficar séria quando para a viatura ao lado do carro que Toni pegou. Seus colegas saíram do carro, pegando uma bolsa enorme com armamento. – Eu tenho que ir, Cheryl.

– Que a Penélope quer acabar com a minha vida, isso não é novidade para mim desde que eu era pequena. – Cheryl falou mais calma no telefone e engole em seco, sentindo seus olhos marejarem e seu coração doer no peito. – Mas você não vai deixar nenhum mal acontecer a Toni, ouviu bem, Elizabeth? Ela não tem culpa da bagunça da minha vida e se eu pudesse eu mesma iria atrás dela, mas Veronica não me deixa sair. – Betty abaixa a cabeça e fecha os olhos, respirando fundo com a voz embargada da prima. – Trás a minha mulher de volta, ou eu juro que nem sei o que serei capaz de fazer.

– Eu vou, prima. – Betty fala baixinho e funga, observando seus colegas do FBI se armarem e se protegerem.

– Me prometa! – Cheryl falou no mesmo tom, enquanto chorava silenciosamente.

– Eu prometo. – Desliga o telefone e respira fundo mais uma vez, saindo do carro com a sua Glock G25 e a esconde em sua bota. A loira para em frente a sua equipe que se protegiam com os coletes à prova de balas e capacetes. – Ok, vocês não conhecem a Penélope mas eu sim e não queremos arriscar machucar ninguém. Portanto, atenção no que eu vou dizer.

Point Of Views – Toni Topaz

Penélope sorri largo e passa um pano em sua pistola, ainda apontada para mim sentada em uma cadeira velha. Eu não estava amarrada ou amordaçada, mas não me atrevi fazer nenhum movimento nem sequer piscava. Não podia mentir, eu estava com medo já que a ruiva limpava sua arma sem nem ao menos desmonta-lá.

– Confesso que esperava a sua visita, Antoinette. – Penélope fala e cruza as pernas, deixando o pano de lado e apoiando seu punho com a pistola em seu joelho. Ergui a sobrancelha e continue quieta, deixando a falar. – Holland é uma tonta, sabia que ela iria falhar em algum momento e que iria abrir a boca sobre mim.

– Foi tudo uma armação para chegar até mim? – Perguntei seriamente e ela deu de ombros, fazendo um falso biquinho pensativo.

– Bom, ao contrário do que ela te disse, aquela ideia estúpida de cortar os freios veio dela. – Penélope falou como quem não queria nada e eu fiz uma cara de tédio. – É verdade, mas isso não importa. O que realmente importa é que isso te trouxe até mim, pois você sempre se intromete onde não lhe convém.