Capítulo Onze: Praxe.

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Miranda Green...

Mãos atadas?

Penso um pouco no que tinha acabado de escutar, eu tinha uma decisão para fazer, ou tiro a denúncia e ainda me humilho publicamente para limpar a pele do canalha que não tinha sequer cogitado o que aconteceria depois e eu não posso simplesmente anular tudo que ele me fez passar, mas também não posso colocar o ogro em uma situação complicada. Por mais que a gente não goste um do outro, não posso ignorar o fato que ele estave por mim, que fez algo que eu não imaginei que faria, não me refiro a ajuda, mas o fato de não ter me julgado. Não ter questionado que eu provoquei tudo que aconteceu. E talvez ele tenha subido um degrau em meu conceito. Para um machista ele estava sendo um pouco melhor do que imaginei. Um pouco!

Decidida pego o meu celular antes de continuar com o processo preciso falar com o Ogro. Ele precisa estar ciente de que o canalha iria revidar em cima dele. E principalmente que ele estivesse preparado. Eu preciso revidar o que aquele canalha tinha feito, eu o faria pagar, moveria céus e terra se assim for preciso.
Como não sei o número do ogro, e também não tenho salvo no celular, vou para o e-mail, digito seu nome e me aparece seus dados, como sócios agora temos que lidar com alguns protocolos. Logo tenho seu contato pessoal. Disco os números no meu celular e me deito no estofado da minha cadeira.

O que eu faria se ele me pedisse para esquecer toda a história? Com certeza teríamos mais uma discussão, como o de praxe e o pior é que eu faria, ele tinha me ajudado, e eu estou em dívida com ele e mesmo que me corroesse por dentro eu desistiria de tudo. Ele atende e solto o ar que não sabia estar prendendo.

– Senhorita Green. Como vai? – Indaga. Não sei se fico surpresa pelo fato dele ter meu contato salvo ou pelo fato de estar eufórico, será que ele ainda está na trilha? Ou eu atrapalhei algum sexo matinal. Ele tem o perfil de quem gosta de um aventura antes de começar o dia? E que tipo ele se enquadra entre quatro paredes?

Foco Miranda! Isso não te interessa.

– Estou bem. Só que aconteceu algo e queria que soubesse, antes que eu tome qualquer atitude. – Digo sem rodeios. Escuto uma voz masculina o gritar. Com certeza não foi sexo que atrapalhei.

– Pode dizer. – Diz, o escuto se movimentar. Talvez indo para longe do barulho.

– Se estiver ocupado, posso te ligar em outro momento. – Sugiro. Não queria atrapalhar, apesar de achar que já atrapalhei seja lá o que esteja fazendo.

– Era só Hóquei. Estou disponível senhorita Green. – Responde. Então, ele joga Hóquei, não faz o tipo de quem joga, se bem que analisando bem. Ele faz o tipo ideal. Só não imaginei que um homem de negócios como ele gostasse desse tipo de esporte.

– Como sabe ontem fiz a Denúncia e pretendo ir a fundo, não vou desistir, mas recebi uma ligação onde me propuseram  que tirasse a denúncia em troca o canalha do Dave Lunch não te processaria por agressão. – Explico. Sendo o mais direta possível. Ele fica em silêncio breve e percebo que seu tom de voz estar mais sério.

O.P.O.S.T.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora