Jeremy Winter, o homem de uma mulher só. Ele não curte noitadas e muito menos sexo sem compromisso, para se envolver tem que estar apaixonado, para desejar uma mulher vai além do físico, com alguns pensamentos antiquados vai viver um novo dilema qua...
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... Miranda Green...
Respiro fundo tendo plena consciência dos últimos acontecimentos, eu sei que tinha uma decisão a tomar, na verdade já tomada. Uma decisão que mudaria minha vida e parte de mim queria dá um dane-se a imposição idiota do meu pai, mas a outra parte sabia que eu jamais deixaria seu nome afundar, eu amo meu trabalho, a empresa, e sei que tudo que ela se tornou foi através de trabalhos de meu avô, do meu pai e agora meu trabalho e tudo poderia ser esquecido e jogado por terra a colocando na mão de sócios que a afundaria em menos de um ano sendo uma verdadeira otimista.
Meu problema não era em questão de dinheiro. Dinheiro para mim nunca faltou e continuaria sem faltar, eu poderia erguer outra Empresa, começar do zero medo de trabalho duro eu nunca tive, mas também sou orgulhosa demais para aceitar perder tudo. Por mero capricho do meu ex pai. Que mesmo morto tinha se mostrado um ser escroto e egoísta que não aceita que suas vontades não sejam atendidas. E era isso que tinha me motivado a esquecer de tudo, beber como se não houvesse amanhã, por que eu já tinha tomado uma decisão. Eu sabia que não tinha muito a se fazer, exceto engolir o desaforo do casamento e me casar. Mesmo não sendo o que pretendia nunca em minha vida e agora.
Principalmente agora que minha vida estava sendo perfeita, todos os âmbitos estava no lugar e agora tudo parece ter se deslocado. Sinto que passou um terremoto em minha vida.
Essa escolha já tinha sido algo definitivamente decidido eu me casaria antes que seu prazo chegue ao fim. E vou continuar atrás de uma cláusula que me possibilite intervim contra essa maluquice que meu pai, um ditador impôs e eu acreditava que ele me amava. Eu realmente acreditava que meu pai me amava, nem ele, minha mãe, ninguém me amou.
Sou acordada dos meus pensamentos quando ironicamente o destino decide rir da minha cara, a Sarah tinha acabado de jogar o buquê de rosas brancas e elas tinha caído bem no meu colo. Me recusava a ir tentar pegar um buquê que nada quer dizer, indicando se eu vou me casar ou não. Mas aqui estava o maldito buquê rindo da minha cara, caindo bem no meu colo ao invés da abarrancada de mulheres que o de fato queriam. Justamente em mim! É alguma brincadeira de mal gosto?
– Pelo visto será a próxima! – Exclama a Sarah que vem me abraçar, meu real desejo era jogar essa porcaria de flores no chão e pisar em cada uma delas até não restar mais nenhuma rosa. Mas infelizmente aqui estou eu. Encarando o buquê como se fosse a merda de uma maldição.
– Não que eu faça muita questão. – Respondo sorrindo. Não tinha por que estragar o dia dela. A Sarah estava linda. Uma verdadeira noiva, feliz, apaixonada e certa que é isso que ela quer da vida. E não como eu quero serei uma noiva, só de pensar nessa palavra sinto vontade de chorar.
Como minha vida mudou tanto?
A Sarah se afasta quando o Antony a puxa para irem dançar. O garçom passa com a bandeira com taças de champanhe e depois de ontem e de toda vergonha quero continuar totalmente sóbria.