Jeremy Winter, o homem de uma mulher só. Ele não curte noitadas e muito menos sexo sem compromisso, para se envolver tem que estar apaixonado, para desejar uma mulher vai além do físico, com alguns pensamentos antiquados vai viver um novo dilema qua...
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... Miranda Green...
– Então o que você queria falar? – Indago assim que sento em sua frente, ele se senta ao meu lado ficando ainda mais perto de mim, mantendo o olhar em cada movimento seu. Estou somente a espera que ele simplesmente me diga o que quer, e que deixe claro a urgência do que tinha para me dizer. Por que sim estou curiosa para entender como o Dave entra nessa história de atentando ao Jeremy.
– Miranda, eu vou negociar com você. E vai me ouvir, e sei que vai tomar a decisão correta. Sei por que cheguei a conclusão que você está envolvida demais com esse seu marido. – Fala. Ergo minha sobrancelha tentando entender esse rumo que essa conversa está indo.
– Só fale.– Peço. Ele sorri de lado quando tira um celular do bolso da frente da sua calça.
– O suicídio do Dave Lunch na verdade foi homicídio. Eu me aproximei dele para conseguir exatamente o que eu queria. A sua morte. E não se mova, me escute antes de tomar um veredito. – Responde. Mantenho minha postura. Tentando entender o que ele quer dizer com toda essa confissão, ele não viria aqui somente me dizer isso, sinto que tem mais. Muito mais que eu não vou gostar.
– Continuando, eu fiz o que era necessário para te deixar livre desse imbecil. Coisa que seu marido sequer pensou em fazer. Que amor é esse que ele sente que deixa um homem que tentou te estuprar a solta? – Indaga como se tivesse me dando a maior prova de amor, sendo que o fato do Jeremy não ter interferido foi somente por que ele sabia que eu queria colocar o ponto final. Queria ter concluído a minha justiça, o fazendo mofar na cadeia, pagando por cada um dos seus crimes. A morte é muito fácil para ele. Não era um castigo a altura.
– Simplesmente por que ele não é um assassino. Por que ele sabia que esse assunto era meu. Por que eu queria ter feito o Dave pagar caro por cada um dos crimes cometidos. – Digo mantendo a postura tranquila e a expressão neutra.
– Só que as provas desse homicídio não cairá sobre mim e sim no Jeremy Winter. É impressionante como se pode adulterar provas e circunstâncias. Eu implantei as digitais do Jeremy na corda do suicídio, como também precisei fazer algumas alterações. Que você vai compreender quando sair daqui. – Conta de uma maneira que me intriga, isso é impossível de acontecer.
– Duvido de tudo que está me contando. – Retruco. Ele sorri de lado com uma audácia que me fazem querer trucidá-lo.
– Miranda, eu não iria vim até aqui sem provas. – Fala ele pegando o celular, me mostrando laudos da necropsia do Dave Lunch, mostrando que de fato não havia sido homicídio. Vou passando os documentos vendo o.inquérito completo notando que a corda onde o Dave estava tinha desaparecido, como também uma seringa que havia sido desaparecido do local. Vou passando ao lado vendo que o Dave tinha sido drogado e morto. Fico pasma com cada detalhe que eu leio.
– As provas que condenam seu marido a cadeia estão bem guardadas e escondidas. – Fala. Ele tira outro celular do bolso e me mostra outros arquivos que confirmam que a digital na corda, como na seringa são do Jeremy. Como também a compra da droga estava vinculado ao Jeremy Winter. Meu sangue ferve, por que tudo parecia ser real.
– E antes que tente qualquer coisa, eu deixei seu marido viver. O acidente foi um susto apenas para que você saiba que não estou brincando. – Acrescenta. Tento entender como o Joe conseguiu tudo isso, conseguiu fazer essa armação.
– Você vai pagar caro por todos esses seus crimes...
– Quem vai pagar é seu marido se não fizer exatamente o que eu mandar. – Menciona. Respiro fundo mantendo a postura.
– O que te faz pensar que eu vou te obedecer? – Indago.
– Então posso mandar tudo isso para delegacia onde o caso do Dave ainda está aberto...
– O Jeremy é inocente. Vamos conseguir contornar isso. E você vai pagar caro. – Afirmo séria.
– Minha cara, sabemos muito bem que a polícia trabalharcom evidências, e não com mera suposições onde a evidência aponta eles seguem. E digamos que não é só de culpados que a cadeia é feita. Que mundo está vivendo? – Pergunta. Tenho vontade de tirar a arma de dentro da bolsa e atirar nele. Mas uso todo meu autocontrole para ficar parada, pensando. Lutando com meus pensamentos. Tentando encontrar uma solução.
– Sei que deve estar querendo me trucidar. Mas pense bem. Se vai valer a pena. Por que eu sei e você também sabe que a justiça dos homens é falha, e eu tenho um álibi incontestável. – Comenta. Mostrando um vídeo dele embarcando para Bahamas, no mesmo dia da morte do Dave. Ele tinha pensado em tudo. Somente para me deixar encurralada.
– O que você quer? –Pergunto. Preciso ganhar tempo para assimilar exatamente o que eu vou fazer daqui para frente. De como eu vou conseguir achar uma solução para esse problema que esse doente imbecil colocou em minha frente. Como eu nunca consegui enxergar o Joe como ele é! Como eu não conseguir ver que esse babaca não valia nada.
– Sabia que chegaríamos ao seu bom senso. O que eu quero é simples. – Responde mantendo seus olhos nos meus. Se um dia achei o Joe um homem atraente e bonito, esqueci por completo, hoje só vejo o asqueroso que se tornou.