Jeremy Winter, o homem de uma mulher só. Ele não curte noitadas e muito menos sexo sem compromisso, para se envolver tem que estar apaixonado, para desejar uma mulher vai além do físico, com alguns pensamentos antiquados vai viver um novo dilema qua...
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Miranda Green...
– Miranda você pode chamar o Jeremy e o meu marido! Sempre é dessa maneira, vou ver se a comida está pronta, minha irmã se ofereceu para cozinhar e eu aceitei é claro. – Diz se levantando.
– Claro. – Concordo lembrando que senti ciúmes da irmã dela. E odiava sentir esse ciúmes do Ogro, primeiro por que não tenho motivo, segundo não sofro de insegurança alguma, mas fiquei com ciúmes quando vi a intimidade que ambos tinham, aquilo me consumiu e não consegui evitar.
O que esse Ogro está fazendo comigo?
– É só seguir pelo corredor a segunda porta, obrigada! – Exclama. Sorrio seguindo para o escritório. Passo pelo corredor vendo alguns quadros na parede quando paro na porta semi aberta quando escuto a voz do Vicent.
– Quando foi que se tornou tão bom assim com números? – Pergunta o Vicente. Pelo visto estavam mesmo trabalhando. Acho que encontrei alguém digno para conviver. Mesmo sabendo que minha profissão não é tão respeitada por meu futuro marido, vou me casar com o machista que eu odiava. Tem como ser mais irônico?
– Sempre fui, só não tinha que lidar diretamente com eles. – Responde, escuto uma cadeira ser arrastada. Deveria bater logo na porta, mas sou impedida pela curiosidade.
– Vamos, já deixamos sua namorada esperando demais e sua mãe já deve estar enchendo ela com pergunta sobre vocês dois! – Exclama ele parecendo se divertir.
– Não é namorada é noiva, pedi a Miranda em casamento, ela aceitou e vamos nos casar daqui a três dias. – Conta e eu não posso culpar o Jeremy por não ser direto, ele simplesmente falou tudo assim de vez.
– Três dias? – Pergunta.
– Sim, três dias, viemos comunicar e convidar vocês é claro! – Exclama.
– Jeremy casamento é sério. Sabe que tudo que quero é sua felicidade e se quer casar com a Miranda, ótimo. Confio na sua sensatez, mas não está indo rápido demais? – Pergunta ele. Sabia que a gente deveria ter se casado em segredo ao invés de estarmos passando por essa situação. Por que de fato é um casamento precipitado.
E sim eu sei que é feio escutar atrás da porta, mas o assunto se referia a mim também! Então é bem justificável que eu esteja aqui ouvindo.
– O senhor sabe que eu não começo nenhuma relação sem pretensão há algo mais. E com a Miranda eu não tenho dúvidas que eu quero essa mulher em minha vida. Eu quero como nunca quis nada. – Fala e tento não sorrir com o que disse, mas sei que tudo não passa de teatro para que ele continue escondendo o real motivo. Talvez seu pai sendo um homem de negócios entenderia o que estamos fazendo.
– Eu compreendo Jeremy. Mas vocês deveriam se conhecer um pouco mais. – Ressalta o Vicent e eu não estou dizendo que ele esteja errado em proteger o filho, e os interesses dele.
– Pai, a Miranda não é fácil, é teimosa e geniosa, competitiva ao extremo e me deixa louco, mas tudo isso me deixa ainda mais encantado. E apesar de parecermos um caos, ao lado dela tudo parece certo, me sinto em paz. E sendo daqui a três dias ou há um ano não faz a menor diferença. – Responde firme e sinto meu coração acelerar, por que as palavras soam tão verdadeiras que mexem comigo de uma forma que não sei explicar.
– É o que você quer? – Pergunta o Vicent.
– É só o que eu quero. – Fala. Não consigo acreditar que ele estava convencendo o pai de uma mentira. No que eu tinha colocado o Jeremy, os pais dele não merecia nada disso. Imagino que vão ficar arrasados quando a gente se divorciar.
– Sendo assim, meus parabéns. Honre esse casamento e a sua mulher. Sempre a coloque em primeiro lugar em sua vida e a ame todos os dias da vida de vocês. – Afirma. Tento não me deixar levar pelo que acabei de ouvir, me sinto emocionada com tudo isso, e não sei o por que. Respiro fundo, vestindo a minha melhor máscara e bato na porta, logo ouço a voz do Vicente mandando entrar. Empurro um pouco mais a porta, encontrando os dois homens de negócios, tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos.
– A Marcela pediu para chamarem vocês. – Digo. O Jeremy se aproxima de mim, seus lábios se curvam um sorriso quando me puxa para ele.
– Não sou um homem de sorte? – Pergunta ao pai beijando o topo da minha cabeça.
– Com certeza. Como vai Miranda? – Indaga educado.
– Bem e o senhor? – Questiono.
– Muito bem. Vamos, antes que a minha linda esposa venha nos buscar. E acredite ela não é tão amigável quanto parece. – Menciona. O Jeremy gargalha concordando, ele entrelaça nossas mãos enquanto caminhamos para sala de jantar.