Capítulo Cinco: Pesquisa.

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Miranda Green...

– Você pagou um garoto de programa? – Indaga a Zara chocada. Não sei como ainda consigo deixar a Zara dessa maneira. Como se ela não me conhecesse bem, para saber que eu faria algo assim tranquilamente, não consigo entender o choque. Por que convenhamos. Sou solteira e sem interesse nenhum em um relacionamento sério. E não entendo o por que de não facilitar tudo para mim. Sou prática, então queria sexo, não estava disposta a sair para procurar algum candidato ideal, até por que a maioria dos homens em boates, a sua metade me irrita logo de cara, a mesma conversa, a mesma cantada, chega ser fadonho!

– Sim. E acredite valeu muito a pena! Sexo bom, sem enrolações, e o melhor de tudo orgasmo garantido. – Comento. Ela gargalha alto parecendo mesmo se divertir com o que acabei de dizer.

– Eu achei que você estava brincando quando disse que precisava de sexo e até pagaria para tê-lo. – Relembra. A noite de ontem foi ótima para botarmos a conversa em dia, mas não posso negar que a depender da quantidade de vinho eu realmente passo por duas vertentes: Uma garrafa automaticamente me deixa com uma sensibilidade e vontade para o sexo, duas garrafas ou mais me levam para o sono.

– Era uma hipótese, mas depois do vinho eu realmente estava querendo sexo, como o Adam não é mais uma opção, então, por que não um homem que trabalha com prazer. – Afirmo, ela sorri balançando a cabeça. Não entendo o preconceito. Se bem que a Zara tem princípios e alguns valores bem distintos do meu. E o homem era um gostoso. Tudo no anonimato e muito seguro.

– E a conquista? E o prazer de conhecer alguém? – Pergunta ela. Ultimamente eu estou achando deprimente a parte da conquista. Eu gosto de conquistar e raramente acontece que consiga ser conquistada. Gosto quando além de ser atraída fisicamente e sinto que não estou indo transar com um idiota. Ate mesmo, por que a certeza de sair insatisfeita é garantida.

– É cansativo. Sabe quantas vezes no mês passado eu conheci diversos homens e nenhum deles tinha um que de interessante. Parecem que estão lendo o mesmo manual de comportamento. – Explico. E eu não estava e não estou arrependida do que fiz. Eu paguei e pagaria de novo por um bom sexo. Muito melhor que passar frustração com babacas espalhados por aí.

– É o que mais tem Mi. Não conheço nenhum homem que se mostre de verdade.  – Diz.

– Não estou falando de abrir o jogo e mostrar todas as cartas, mas estou falando de serem espontâneos. Esqueci a última conversa que tive com um homem que valeu a pena. Que me instigou, que me deixou querendo mais. – Respondo. Ela suspira e balança a cabeça concordando.

Tinha me acostumado rápido. Com duas coisas: Beleza só impressiona nos primeiros cinco segundos. E nada de ficar com um idiotas narcisistas que falam demais. Então sim, eu sou mesmo exigente. E por conta disso, eu prefiro pagar por sexo, do que perder meu precioso e disputado tempo com babacas que no final das contas vai me decepcionar.

O.P.O.S.T.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora