-EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA - gritei indo em direção ao meu quarto e pegando uma velha mochila, onde procurei colocar o máximo de roupa possível
-S/N LUPIN TONKS , VOLTE AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM - meu pai gritou vindo atrás de mim
-Ah, não vou papai? - falei com ar de deboche - e quem vai me obrigar a ficar? - disse colocando a mochila nas costas.
Com toda a coragem do mundo junto à mim, pois meu pai era praticamente o dobro do meu tamanho, poderia me impedir facilmente.
Mas ele apenas ficou me encarando não acreditando no que sua querida filha havia se tornado, tão inconsequente.
-A questão é - continuei a falar - eu não fico nem mais um segundo no mesmo teto dessa imunda, que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.
-S/n, querida ... - meu pai tentou se acalmar - você está sendo injusto com a Marilda l, ela é como uma mãe para você - senti vontade de vomitar, meu sangue esquentou como se fosse explodir a qualquer momento, mais do que eu já havia
-NUNCA MAIS - gritei, mas logo respirei fundo tentando voltar à um tom aceitável de voz - nunca mais mesmo, compare essa biscate com a minha mãe, aliás que Deus à tenha.
Falei, pois minha mãe havia morrido na guerra de Hogwarts, isso faz quatro anos e meu pai conheceu a Marildal, fazendo minha vida virar um inferno.
Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida.
-Eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota, e também cansei dessa vadi... - me segurei - mulherzinha, tentando tomar o lugar da minha mãe me tratando como um nada, ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora - Marilda observava tudo
As vezes dava até para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima, eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro.
Ali eu não ficava mais, estava cansada de tudo isso, 01:15, realmente não sabia para onde ir a essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir, porém, ao mesmo tempo que ele era mais forte que eu, eu era mais rápida.
Com minha mochila, que agora pesava em minhas costas, eu andava pelas ruas mal iluminadas de meu bairro, haviam algumas peças de roupas, coisas para a higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada.
Estava quase me arrependendo, com medo e com frio, apenas eu e minha insegurança, para onde eu iria ? Droga.
Até que me veio a cabeça um apartamento que meu padrinho Sirius possuía, ficava um pouco longe, poderia pegar talvez um taxi.
Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de homens, se eles não tivessem feito gracinhas, nem os perceberia.
-Ei garota, isso é hora de uma riquinha como você estar na rua ?- continuei andando o mais rápido possivel, mas podia sentir que estavam me seguindo - qual é gatinha, vai mais devagar, rápido assim, só na cama.
O resto do grupo ria e até onde deu para ver, haviam quatro, não notei muito, o medo me impedia de olhar para atrás, em minha minha cabeça só conseguia pensar "continue andando".
-Olha Theodoro, acho que ela está com pressa, hein? - um homem com uma voz maravilhosamente rouca falou e logo começou a rir - ei riquinha, não corre não - falou um, não fazia ideia de quem se tratava.
Eu estava morrendo de medo, confesso, mas ao mesmo tempo, já estava irritada com aqueles babacas e podia sentir meus pés latejando de tanto andar rápido.
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POSSESSIVE - S/N E DRACO MALFOY
Fanfic*Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Draco malfoy E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ou mesmo tempo, isso estivess...