capítulo 7

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Cheguei em casa e tive uma grande surpresa ao ver meu pai sentado na poltrona me esperando, ele abriu um sorriso assim que me viu entrar.

Joguei minha bolsa no chão e fui correndo para seu colo.

-Pai - o abracei - senti sua falta. -Bom, se o dever não me chamar, vou sim.

-Também senti a sua - disse dando um beijo em minha testa

-Vai dormir em casa hoje? - perguntei esperançosa -Tomara que não o chamem, o senhor está exausto.

-Você é nova, tem muita energia ainda.

-Nada que sua pizza favorita não traga a sua de volta - falo me levantando indo ligar para o estabelecimento

-Obrigada a você - disse meu pai pegando a comida

Já havia arrumado a mesa para nós dois, me acomodei ao lado de meu pai e começamos a nos servir.

-S/n.

-Sim ?

-Onde está Marildal ? Liguei para ela hoje à tarde e me falou que estava em casa.

-Não sei.

A verdade é que Marilda não havia voltado desde o dia anterior, coisa que não era problema, amava sua ausência.

-Ela não está cuidando de você? Disse que vocês até saíram para almoçar - filha da puta

-Sério que ela disse isso ? Sempre soube que era uma burra...

-Olha o respeito S/n Lupin!

-Desculpe, só não faz o menor sentido, ela me odeia, eu odeio ela, por que do nada iríamos almoçar como grandes amigas? E também, no horário de almoço eu estou na escola, sem contar que ela nunca está em casa nos finais de sema... - vi seu olhar triste - desculpe.

-Tudo bem.

Silêncio.

-Pai, ela não te merece, só está com o senhor por causa do seu dinheiro, ela não é uma pessoa boa e não tem nada a ver com o seu estilo, se a vissem numa esquina, era capaz de parar e dizer "quanto está o programa ?".

-S/N LUPIN ! Controle-se, Marildal pode ter seus defeitos, mas ela não é interesseira, eu a conheço - não, não conhece

Eu poderia continuar e dizer todas as verdades que ele não aceitava, mas estava tão cansado, ele merecia ir dormir sem um peso maior.

Estava entediada quando resolvi dar uma caminhada, apenas calcei um tênis e coloquei música nos meus fones de ouvido.

Saí de casa praticamente sem direção alguma, passei reto pela rua spani, onde vi Blaise Theodoro, Crabbe e outros numa roda no chão, provavelmente falando sobre a gangue.

Por sorte não me viram, e sem perceber, minhas pernas haviam me levado para o bairro vizinho, caminhei mais um pouco e me sentei num banco.

-Você por aqui? - ouvi alguém perguntar atrás de mim

-Luca? - arqueei as sobrancelhas ao vê-lo 

-Tudo bem com você? - perguntou estranhando minha presença está aqui sozinha, bem próxima da casa dos gryffindorfox

-O que ? - perguntei

-Nossa localização é logo ali - disse apontando para um

pequeno casebre Olhei para o local citado e vi pessoas conversando e se batendo, mas se batiam bem mais do que conversavam.

-Nossa, eu nem percebi, vocês gostam de praticar esportes? - perguntei pelo fato de terem uma quadra

-Alguns sim, outros não, não importa, só escolhemos aqui porque achamos que é um lugar legal para ficarmos de bobeira.

POSSESSIVE - S/N E DRACO MALFOYOnde histórias criam vida. Descubra agora