25. Mais depressa papá

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Estamos no carro de Michael. Corremos as redondesas à procura de algum rasto de Ashton. Não seria de admirar que a resposta para a nossa pergunta fosse "nada", pois foi exatamente isso.
Remexo-me por todo o banco de trás do carro, enquanto Michael e Luke vão à frente a constatar alguns factos e talvez mandar algumas indiretas entre si.

"Era melhor dizer à policia." Deu Mike de ideia.

"Não." Luke mostrou-se incomodado. "Ele deixou-me bem claro que não podiamos meter a policia ao barulho."

"Estás com medo." gargalhou Michael por entre dentes, rindo dele.

"Sim, e eu devo mesmo de estar, oh cabeça de tomate." Revoltou-se Luke e num reflexo rapido encostei-me ao banco. "Não quero perder esta rapariga que está aqui atras." apontou para mim. "E se tu foste homem o suficiente para a levar para a cama, também devias ser homem para a proteger."

"Parem com isso. Luke, para." Gritei. "Temos todos passado por muito. Acho que deviamos parar. Ir para as nossas casas. Descansar. Vamos estar bem lá, ok?" Merda. Eu não tenho uma casa.

Recostei-me confortavelmente no banco e deixei-os os dois a olhar um para o outro, confusos.

"Apenas quero descansar." Choraminguei. "Michael, podes levar-me para algum sitio?"

"Levar-te para algum sitio?" Indagou Luke indignado. "Não. Tu vens comigo." Afirmou. "Se quiseres podes ficar lá em casa." Olhando-lhe de lado, ele disse, para Michael. "Recentemente tivemos um quarto vazio." Desta vez olhou para mim.

"A sério? Quem é que saiu de lá?" Questionei.

A última vez que eu havia falado com ele, este tinha-me dito que os quartos estavam todos lotados e independentemente de eu não estar lá, ninguém entrava naquele que viria a ser meu para sempre. Ainda me lembro de ele me ter dito isso enquanto me penteava o cabelo com os dedos e leves festas para que eu adormecesse no seu peito.

"Ninguém." Disse. OK, acabou de me deixar confusa. "Tu é que vais começar a dormir comigo."

[...]

Já me encontrava deitada na cama de Luke, a olhar para o teto. Desta vez foi diferente de todas as outras. Eu estava feliz, sem aborrecimentos ou tristezas. Sem medo de dormir, porque não vou dormir sozinha.

Remexo-me na cama esperando por ele, que se encontrava na casa-de-banho. Sento-me e mal o faço vejo-o a vir na minha direção. Com um sorriso malicioso respondi ao dele, que me dava a entender tudo aquilo que ele queria. Eu queria o mesmo.

"Gosto tanto de te ver com a minha t-shirt." Apreciou, passando a mão pelo meu braço, fazendo todo o meu corpo arrepiar numa fração de segundos. "Já ouviste falar em sexo de recuperação?" Perguntou. "Estou a precisar disso hoje, amor."

"Os teus desejos são ordens, Luke."

Pus-me de joelhos em cima da cama, enquanto ele estava de pé fora desta. Puxei a camisola para cima, destapando as minhas coxas totalmente, visto que esta parecia um vestido de tão grande que me ficava.

Ele já trincava o lábio e eu ainda não tinha feito nada. Comecei por cobri-lo com pequenos beijos do pescoço até ao umbigo, baixando-me sensualmente. Luke agarrou num pedaço do meu cabelo e puxou-o para trás. Arqueou-se e beijou-me arrebatadoramente.

"Até há uns meses atrás nunca pensei que uma miúda como tu pudesse ser tão..." empurrou-me e eu cai sobre a cama. Abriu-me as pernas lentamente e aconchegou-se na abertura que fizera. "Boa." Ferrou-me o pescoço.

Arrancou-me a camisola desesperadamente e criou uma trilha de mordidas entre o meu queixo e o meu seio direito. Parou. Contemplou-me. Apenas estou de cuecas.

"Estás tão bonita, Lola." os seus olhos brilharam e queimaram sobre o meu corpo. "E eu adoro o facto de que as tuas mamas cresceram." Grunhiu ao meu ouvido. "Podemos fazê-lo da minha maneira, princesa?"

Chupou-me o mamilo e soprou, posteriormente, nele, trincando levemente de seguida. Contorci-me de prazer quando um arrepio se apoderou de mim e cravei as minhas poucas unhas nos seus braços. Grunhiu ao senti-las na sua pele, e eu ignorei a sua leve dor. Provavelmente era uma birra qualquer que ele fazia para me provoca.

"Papa?" Perguntei. Era esta a maneira como ele queria? Que eu lhe voltasse a chamar de papa?

"Sim, amor. Chama-me papa." Ele disse. "Tu és a menina do papa." sussurrou.

"Porque é que queres ser o meu papa?" Perguntei assustada.

Nunca o tinha feito, e acho que depois de tudo o que passamos até agora, esta era uma boa altura para o fazer. Quais seriam os motivos para ele querer que eu o tratasse assim.
Quereria ele ser um pai e como na rifa lhe saiu alguém tao novo ele me escolheu para isso? De qualquer das maneiras não faz sentido nenhum. Pelo menos na minha cabeça.

"Porque tu és uma má menina, e elas precisam de alguém para as castigar."

"Então... Castiga-me."

Ditas estas palavras por minha parte, Luke nao hesitou. Eu era toda dele e estava ao cargo dele. Lucas sabia-o e logo me puxou e virou. Colocou-se em cima de mim. Eu sentia a sua ereção no meu rabo. Rasgou os elásticos das minhas cuecas e retirou-as agressivamente, penetrando-me de seguida um dedo na vagina.

Foi-me impossível controlar um gemido. Um gemido de prazer e de ânsia. Puxei os lençóis contra o meu peito com força, sentindo um formigueiro lá. Um formigueiro prazeroso que só acontecia com Luke, com o homem que sabia exatamente como dominar o meu sexo, como me dominar.
Deu umas palmadas nas minhas nadegas, apertando-as de seguida e elevando-as. Fiquei de quatro para ele.

"Tenho uma missão para ti, meu anjo." Murmurou.

"O quê, papa?"

Luke saiu de cima de mim e foi ao armário. Ao armário de bondage. Eu nunca me tinha esquecido disto. Apoiei-me nos cotovelos, olhando para ele que baloiçava graciosamente as ancas em direção àquilo que queria. Abriu a porta e tirou de lá uma caixa preta. Voltou para a minha beira

"Vou por isto dentro de ti, anjo." Disse-me, abrindo a caixa. Ali estavam duas bolas prateadas unidas por um fio. Meteu-as primeiro dentro da boca, com uma expressão maliciosa que me excitava a cada segundo mais. Cuspiu-as de volta para a mão e depois de me abrir as pernas inseriu-mas na vagina. "Agora, vais buscar gelo à cozinha e depois voltas para aqui. Isto vai dar-te muito prazer enquanto andares." Segredou-me e entregou-me a camisola para a mão. Vesti-a. Não precisei de usar as cuecas. A camisola era suficientemente para tapar aquilo que os outros não podiam ver.

No inicio, enquanto ainda estava com receio de andar, pois a impressão que aquilo metia era enervante mas tão boa, dirigi-me logo para a cozinha. Demorou um pouco para encontrar o gelo, pois de todas as gavetas da arca frigorífica, só a ultima é que tinha uma tablete com cubos.

Retirei alguns e levei-os num copo, tal como ele pediu. Senti as bolas rolarem pelas paredes da minha vagina, obrigando-me a contorcer de prazer. Um prazer que possuia todo o meu corpo e me pedia para gritar bem alto e chamar por Luke para continuar aquilo que não acabou. Para me penetrar bem aqui, na cozinha, em cima do balcão, contra uma parede, o frigorifico ou contra qualquer coisa que aqui tenha. Apenas o quero dentro de mim agora e estas bolas estão a fazer despertar o meu desejo sexual.

Retornei para o quarto. Ao abrir a porta vi algo que não esperava, mas ao mesmo tempo me agradou. Deitado na cama, com os olhos cerrados e a boca aberta em forma de "o", Luke estava a masturbar-se, começando a ter espasmos de prazer.

"Papa." Caminhei num passo mais apressado até ele, que parou o seu ato quando me viu a entrar. Levantou-se e eu nem queria que ele o fizesse.

Sem lhe dizer mais nada, pousei o copo com o gelo em cima da mesa-de-cabeceira e tomei nas minhas mãos o membro de Luke. Acariciei-o. Ele estava com uma expressão de surpreendido.

"Oh, Lola." Gemeu, puxando o meu cabelo. "Continua, meu anjo. Vai até ao fundo."

Dito isto, realizei o seu desejo. Enfiei profundamente o seu pénis na minha garganta. Movimentei-o para dentro e fora da minha boca. Lambi a cabeça com a ponta da língua, rodando por toda a sua extremidade e voltando a repetir o processo anterior.
Ele estava tão satisfeito. Sentia-se tão poderoso de cada chupadela que eu lhe dava. E eu sentia-me cada vez mais excitada, capaz de me tocar aqui mesmo, em frente a ele.

"Vamos retirar isso de dentro de ti. Estou com inveja dessas bolas. Quem devia de estar ai era eu." Gemeu ofegante.

Pegou-me ao colo e atirou-me para cima da cama. Puxou o fio preto que unia as bolas, retirando-as de dentro de mim. Arqueou-se até mim, cobriu-me o pescoço com beijos e disse: "Poe-te mais para cima. Quero-te amarrar."

Eu assim fiz. Estava centrada na cama. Da mesa de cabeceia ele tirou dois pares de algemas com que me prendeu os pulsos à cama depois de me ter retirado, delicadamente, a camisola. Olhou-me ansioso e como resposta fiz o mesmo. Maliciosamente. Trincando o lábio.

"Quero abusar de ti." Grunhiu.

"Abusa, papa." Abri ligeiramente as pernas para que ele se pudesse encaixar entre elas. "Estou tão excitada e molhada. Estou pronta para ti. Fode-me agressivamente. Penetra-me. Morde-me. Faz tudo o que quiseres." Disse-lhe num tom rouco, ao ouvido enquanto ele me lambia e trincava o lóbulo da orelha. "Mas com calma, papa. Lembra-te da ultima vez."

"Não te preocupes, meu amor. Agora sei como se tratam as pedras preciosas."

Depois de pronunciar isso, Luke arqueou-se sobre o meu sexo e começou a lambe-lo sem pensar duas vezes. Sem piedade. Contorci-me de prazer, não controlando os pequenos espasmos que aquilo me causava.
Com uma mão penetrou dois dedos, enquanto que com outra massajava o meu clitóris.

"Espera, anjo. Vou buscar algo que tu vais gostar." Levantou-se e foi ao armário. Já estou a começar a achar que aquele armário é maldito. Ele é sempre a causa das interrupções durante o sexo.

Revirei os olhos, deixando a cabeça cair para trás. Estou desejosa para que ele venha aqui e que acabe o que começou.

"Estás muito ansiosa, meu amor." Gargalhou. "Vejo-o na forma como fechas e abres as pernas."

Deitou-se entre as minhas pernas e numa mão tinha um hitachi, e noutra um dilgo. Ligou o hitachi e penetrou-me com o dildo. Aquilo vibrava tão intensamente, criando um formigueiro maior do que aquele que eu sentia devido à ânsia em que me encontrava.
Lentamente ele inseria e retirava o dildo. Inseriu. Retirou. Lambeu-me lentamente como se estivesse a dar um beijo nos meus lábios. Nos lábios da minha boca facial. Não desta boca.

Percorreu aquele objeto que vibrava por toda a minha vagina. Cerrei os punhos. Estou cada vez mais perto do orgasmo e eu quero alcança-lo. Tenho gosto em alcança-lo por Luke.

"Foste uma menina tão má, Lola."

"Eu sei, papa. Eu tenho sido uma má menina." Grunhi, contorcendo-me e elevando o meu peito. "Por favor, nao pares. Eu tenho vontade de ti."

"Hum..." Continuou a massajar-me com o hitachi depois de se por de joelhos no colchão e se começar a masturbar.

"Devias de me penetrar." Gemi.

"Oh, espera." Piscou-me o olho. "Faltam aqui os nossos amigos cubos de gelo."

"Vais usa-los em mim?" Indaguei com sensualidade e curiosidade.

Luke assentiu e eu elevei as minhas ancas. Já não tinha nada dentro de mim. Nada que me excitasse. Apenas a figura dele o fazia.
Esticou-se até à mesa de cabeceira. Sinceramente eu achei que o gelo já estivesse derretido, mas a expressão gloriosa de Luke disse-me o contrario.
Meteu um cubo à boca e logo arqueou-se sobre mim, apoiando as mãos, fechadas em punhos, do lado da minha cintura.

Deixou o cubo à porta dos lábios e percorreu um caminho com ele, desde o meu pescoço até à mama esquerda, contornando cada ponto dele com este, e logo em seguida passou para a outra mama, fazendo exatamente o mesmo.

Luke soltou o cubo, deixando-o escorregar pelo meu corpo. Parou-o com uma mão mesmo perto da minha vagina e foi contornando-a com ele. Oh, merda.

"Hum... não precisas disto amor. Estás molhada o suficiente. Tão molhada."

Abriu-me as pernas e levantou-as. O seu membro estava bem perto do meu. Quase a entrar dentro deste. Luke pensou duas vezes e colocou um preservativo. Creio que ele se tinha esquecido que eu agora sou uma mulher de verdade.

O seu pénis voltou a estar ao nivel onde estava antes. Bem na entrada do meu sexo.

"Anda, papa." Gemi. "Tenho a certeza que não queres deixar o teu cavalo ao frio." Sorri para ele, e Luke fez o mesmo.

"Esta é a minha menina."

"Eu vou ser sempre."

Consegui engolir uma golfada de ar antes que ele me penetrasse tão violentamente quanto o fez. Merda, isto sabe tão bem. A velocidade excessiva com que ele se metia e saia de dentro de mim, faziam-me querer levar a mão ao clitoris, mas isso era-me impossivel. Eu tinha as mãos presas.

"Papa, solta-me." Pedi.

"Oh, vou ter mesmo de o fazer." Gemeu bem alto. Num apice soltou as minhas mãos, sem parar de se movimentar coordenadamente, satisfazendo-me.

Sem me dar hipotese, virou-me de barriga para baixo e fez o movimento que me obrigou a ficar de quatro. Novamente.

"Gostas assim?" Grunhiu, enquanto aumentou a sua velocidade para cem e me puxou os cabelos.

"Eu amo assim, papa. Eu vou-me vir para ti. AH" Gritei de prazer. Foi tão alto. Levei a mão ao meu clitoris e fiz o que desejava. oh, meu deus. Era tão bom. Estar aqui, sentir isto.

"Vem-te para mim amor. Eu vou-me vir para ti." Gritou também, sem largar os meus cabelos. "Oh, meu deus. Porque é que és tão perfeita desta forma?"

"Ah, papa. Mais depressa. Mais. Foda-se."

Enterrei a cabeça pelos lençois, trincando-os de prazer. Ambos tinhamo-nos vindo ao mesmo tempo e agora Luke fazia movimentos lentos e bons, que acalmavam os espasmos do meu orgasmo, enquanto eu me continuava a desfazer em pequenas particulas liquidas.

"Amo-te papa, e a tu menina voltou."

DADDY'S FAVORITE •  L.H • 1ª VERSÃO (NÃO EDITADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora