DADDY'S FAVORITE • L.H • 1ª VERSÃO (NÃO EDITADA)

07. O teu primeiro trabalho

Acordei repentinamente. Na cama estava uma bandeja com o pequeno-almoço. Peguei nela. O leite ainda estava quente e a torrada também. Estou sozinha neste imenso quarto e contínuo com medo, mesmo que ainda seja de dia.
Levantei-me. Não devo poder fazer isto, mas também não quero saber. Eu vou abrir as janelas. Está tão escuro aqui.
Afastei as precianas, fazendo com que só a partir dai um pouco de claridade entrasse. Um cheiro fresco chegou ao meu nariz. Parecia aloé vera. Gel de banho.

Voltei a cabeça para trás. Do lado do armário dos brinquedos estava uma porta entreaberta. Saia fumo dela. Decidi aproximar-me, mais e mais. Lá dentro estava Luke a enrolar uma toalha da cinta para baixo.

"Sei que estás ai." Disse-o de repente, ainda sem se virar para mim. Vestiu logo de seguida uma T-shirt.

"Olá." Virei as costas, indo para a cama.

Quando de lá sai não havia reparado, mas estava lá a minha muda de roupa. Uma muito idêntica à que eu tinha ontem e possivelmente à que eu vou ter amanha. As cuecas eram de renda preta, bem como o sutian.

"Vou mesmo ter de usar isto, Luke?" Perguntei, em tom alto para que ele me conseguisse ouvir.

"O que é que me chamaste?" Ele já estava atrás de mim e eu não me tinha apercebido.

"Luke." Repeti.

Este, puxou-me pela cintura fazendo-me colar a si. Fiquei colada à sua t-shirt um pouco húmida. Ele não se secou bem. Não secou bem o seu corpo. Mas o seu cheiro era divinal. O cabelo molhado deitou umas gotas na minha cabeça, quando ele se arqueou sobre mim.

"E o que é que eu te disse para me chamares?"

Inclinei a cabeça para o lado direito ficando a olhar para todos os pontos do corpo dele. Comecei pela cara. Os lábios dele era fofos e eu já tive a experiencia de os beijar e senti-los em mim. Depois aqueles olhos captavam a minha atenção durante alguns segundos, quando nos segundos seguintes eu tenho de desviar o olhar porque ele me intimida.
Olhei mais para baixo. Para a T-shirt. Bloqueei um pouco.

"Porque não a tiras?" Perguntei um tanto inocente.

"O que é que eu te disse para me chamares?" Voltou a repetir, agora mais agressivo.

"Deves gostar de moda, porque me escolheste a roupa, mas não entendes que uma toalha com uma t-shirt por cima fica mal." Pousei os meus braços sobre os bíceps dele e estiquei-me até ao seu ouvido e sussurrei: "Papa."

Rapidamente ele desceu as mãos até as minhas nádegas, apoderando-se delas.

"Estás a ser má. Onde está essa inocência, anjo?"

"Provavelmente no teu pénis, papa. Tiraste-ma ontem."

"E se a colocarmos de novo em ti, princesa?" Colocou uma madeixa de cabelo atrás da minha orelha. "Estás a provocar-me." Grunhiu.

"Isto é provocação?" Questionei.

"Nem tu sabes o quanto." Disse-me.

Por minha vez sentei-me na beira da cama, não deixando de olhar para ele. Fixei os meus olhos nos seus, e apreciei-o embasbacado a olhar para mim. A percorrer-me com os olhos. Todo o meu corpo. Era como se ele ardesse na forma do trajeto que ele fazia.

"Podes tirar a t-shirt?" Mumurei.

"Porque é que queres que eu o faça?"

"Porque eu quero ver-te." Deite-me desta vez.

"Tu vês o suficiente."

"Não. Não para quem vê tudo de mim, Luke."

Soltei um sorriso e acabei por me fartar daquela cena e daquela posição, levantando-me e pegando na roupa de cima da cama.
Voltei as costas e fui até ao cadeirão ao lado do armário dos brinquedos, e lá pousei a roupa, despindo a t-shirt que eu própria vestia. Era uma branca.