AUTORA
olá!
sei que este capítulo está muito maior do que todos os outros que já escrevi. mas minha cabeça é instável demais, e se ela me dá inspiração o suficiente para colocar sete mil palavras necessárias em um único capítulo, então eu o faço. tentei colocar tudo de mim ao decorrer da história, e espero que não tenha deixado à desejar. de fato, hoje, me sinto mais leve e mais tranquila, e se transbordo esses sentimentos, preciso escrevê-los.
como disse anteriormente, talvez fique um tempo sem postar, por problemas pessoais. mas sempre que uma inspiração diferente surgir dentro de mim e eu me sentir capaz de fazer algo bom, retornarei.
apenas quero saber, se preferem capítulos grandes como esse, ou talvez um pouco menores, ou se preferem aqueles médios que sempre postei!
tudo de mim para vocês. até breve! :)
boa leitura.
DELPHINE
Por mais que eu não fosse muito de ter esperança em batalhas perdidas, lá estava eu, sentada em uma das espreguiçadeiras da casa da mãe de Cosima, tendo uma maravilhosa vista para o restante da cidade. O dinheiro que aquela família possuía era absurdo, e me chocava o fato de eu estar tão surpresa. Tentava o tempo inteiro demonstrar neutralidade no assunto, pois já havia feito demais para magoá-la, e não queria continuar o fazendo. Entretanto, dentro de mim meu peito explodia de alegria, apenas por finalmente ter mais uma chance de me redimir. O que não seria nada fácil, mas eu estava disposta a tentar.
Paul convidara Charlotte para fazer compras no shopping, deixando eu e Cosima sozinhas naquela enorme cobertura, uma vez que sua mãe também não estava lá. Não conseguia parar de pensar no tamanho do sorriso que surgira no rosto de Char quando percebeu que ficaríamos sozinhas para conversar sobre um assunto que ela já conhecia. A maneira como ela amava Cosima era diferente para mim, pois nem Adele a atingia tanto ao ponto de empolgar-se o dia inteiro.
– Cosima – chamei após um tempo. Seria bom ouvir o que ela tinha a dizer, mas pela forma como estava indo, talvez demorasse um pouco para ela ao menos abrir a boca – Você me chamou para conversar, e faz vinte e dois minutos que você está encarando minha barriga.
– É difícil acreditar – revelou com sinceridade. O sol estava fraco, o clima estava agradável e eu estava enlouquecendo – Como você tem passado?
– Já estive melhor, tenho que admitir – respondi suspirando cansada – Adele tem me ajudado muito, bem como Charlotte.
– Ela é uma menina corajosa.
– Ela é sim.
E mais infinitos segundos se passaram. Continuamos apenas nos olhando, pois nenhuma sabia o que dizer. Era difícil ter essa conversa com Cosima, mas acima de tudo, era necessário.
– Me desculpe – dissemos ao mesmo tempo, e então sorrimos uma para a outra – Pode falar – ela disse suavizando a expressão enquanto me olhava, e umedecendo os lábios, desviei o olhar, para apenas depois voltar a encara-la ao respirar fundo.
– Eu sinto muito por ter mentido – ela sentou-se ao meu lado na espreguiçadeira enquanto eu procurava pelas palavras certas, e olhando apenas para as mãos, continuei – Tudo o que eu disse naquela noite do bar, era verdade. E quando eu ouvi aquela música e soube que você ainda pensa em mim, eu tive esperança Cos... – meus olhos encontraram os seus, e foi como um choque percorrendo todo o meu corpo – Mas você hesitou, e eu soube que eu fiz não teria mais perdão. Você não me olhou mais com os mesmos olhos, e eu fiquei perdida, mas eu entendi porque... – olhei brevemente para o ventre, sentindo conforto nas palavras que viriam a seguir – agora eu estou esperando um filho, e sei que isso é muita coisa. Paris pareceu uma boa opção – finalizei sorrindo fraco, desviando novamente os olhos para as mãos.
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Não diga que me ama
FanficNós somos mais do que pensávamos que fôssemos. Cosima Niehaus está no auge da carreira de arquitetura em Los Angeles, e mesmo depois de ter perdido tudo o que amava, sua irmã Alison assumiu o controle e cuidou dela. Milionária, com a própria empresa...