Natasha estava sentada sobre o parapeito da janela observando através da vidraça da janela as gotas de água escorrer pelo telhado da escola. Ela fechou os olhos por alguns instantes, respirou e permitiu que o som da chuva invadisse sua mente como uma música melancólica.
A chuva contemplava cada palavras presa naqueles lábios formosos e cada sentimento trancafiado nas iris dela. Natasha sentiu vento inavadir o recinto com brutalidade enquanto a ventania os pingos de chuva molhavam a entrada da capela.
O céu acima estava tao escuro que impedia luz solar ultrapassar as nuvens negras e iluminar as imagens dos anjos dentro da capela. Mas os pensamentos de Natasha simplesmente se desvaneceram em sua mente quando lembrou da conversa que Gordon teve com sua esposa naquela manhã.
- Natasha terá que sair de Soneto Lincoln. - afirmou Gorndon.
- Você tem certeza de que era ele mesmo, querido? - perguntou Sônia.
- Você não prestou atenção? - perguntou incrédulo. - Ele não mudou nada. - acrescentou.
- Talvez, ele não saiba que Natasha seja...
- Quantas vezes duvidamos dos sinais? - ele fez uma pausa. - Quantas vezes permitiremos que eles desafiem as leis de Deus em nome de um amor que nem deveria existir? - acrescentou.
- Mas tem que haver outra maneira.
Natasha nao fazia ideia do problema que havera se envolvido desta vez e não sabia quem era o homem misterioso de quem seu pai falava. Ela só sabia que em breve teria de sair de Soneto Lincoln e daquela casa.
Natasha saltou do parapeito da janela e pegou sua mochila que estava sobre o primeiro banco da fileira do lado esquerdo. Ao passar pela porta da capela, ela avistou Vlad passar pelos portões de Soneto Lincoln enquanto as nuvens negras no céu acima de suas cabeças impedia que a luz solar iluminasse a cidade.
Natasha desceu os degraus da escada para entrar na escola, mas foi interrompida quando um par de mãos a puxou para trás de um dos carvalhos espalhados pelo jardim de Soneto Lincoln.
- Julie?
- Tem algo que eu preciso te contar sobre o professor Vlad, Naty. - afirmou a morena.
- Por que acha que me interessa a vida do nosso professor?
- Vejo o jeito que vocês se olham. - respondeu. - E já vi vocês se beijando na capela. - acrescentou.
Natasha não conseguiu evitar de corar por ter sido flagrada pela amiga. Mas ficou com medo de que outra pessoa alem de Julie houvesse visto ela com Vlad.
- Julie você não pode contar para ninguém. - afirmou Natasha.
- Sabia que o sobrenome do Vlad é Dracul? - perguntou Julie.
Natasha olhou confusa para a amiga enquanto tentava encontrar qualquer sentido entre o sobrenome de Vlad e ele.
Julie revirou os olhos e disse:
- Vem comigo.
Natasha permitiu ser arrastada pela amiga para dentro de Soneto Lincoln. Julie puxou a loura em direção a biblioteca e caminharam em direção a Tody Hydari. Ambas aproximaram-se do garoto silenciosamente e a morena disse:
- Olá, Tody.
Quando ele virou para olhar quem estava a suas costas, observou Julie com os braços cruzados e um sorriso perverso nos lábios. Tody tentou levantar-se da cadeira para correr, mas ela o empurrou fazendo o garoto sentar novamente na cadeira e disse:
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Drácula - Soneto Da Morte
RomanceAlgumas histórias de terror são contadas para amedrontar as crianças mal comportadas, mas e se esses contos fosse reais? Você estaria pronto para encarar os monstros que se escondem entre as névoas da noite? Natasha cresceu em orfonato e fora adotad...