Novas Descobertas

13 1 0
                                    

Ana se arrumou e foram jantar foi com surpresa que escutou a recepcionista chamar "Senhor Bertolori, sua mesa o aguarda".

Quando sentaram Sukyo explicou "Bem, eu não tive um sobrenome como humano ou se tive não me lembro. Entao... como todos aqui pensam que somos casados, achei de bom tom usar o sobrenome da minha esposa rs"

Ana sorriu "Interessante, seria a primeira vez que uma mulher passaria o sobrenome ao marido"

Os dois sorriram.

Logo apareceram uns seguranças acompanhados do gerente do restaurante, Sukyo e Ana estranharam.

S: "Algum problema, senhores?"

Gerente: "Vocês podem me acompanhar, por favor?"

Ana percebendo a duvida em Sukyo respondeu " claro"

Foram levados a sala do capitão e ficaram lá com os seguranças, o gerente se retirou.

Capitão: " Boa noite, fiquei sabendo que o senhor Bertolori estava jantando nesse navio, mas ai me lembrei que desde a morte de sua esposa ele não viajava mais. Posso saber quem são vocês? E o que querem se passando pelo senhor Bertelori?"

Sukyo ia falar, mas Ana tomou a frente.

A: "Capitao Duarte, correto? Lembro que pilotou um dos primeiros navios e que tem dois filhos, imagino que estejam na minha idade agora"

O capitão se levantou e a olhou admirado "senhorita, Ana?"

A: " Sim, me desculpe o mal entendido, mas meu marido utilizou meu sobrenome quando casamos."

O capitão estranhou um pouco um homem adotar o sobrenome de sua mulher. Deu um abraçou nela.

Capitao: "Eu sinto muito pelo seu pai, ele fará muita falta para nós. Esta indo para casa, né?"

A: "Sim, preciso resolver algumas coisas"

C: " Por que esta na parte simples do navio, Ana?"

A: " Era a única disponível."

C: " Pra você sempre haverá uma suíte de luxo disponível, não acredito que a deixaram la, por favor Xavier, peça para liberarem a cabine principal e não me importa quem esta la, tire e diga que os senhores BERTOLORI estão no navio."

A: "Não precisa, estamos bem."

C: " Esta visível que você não esta bem, menina. Rapaz, cuide dela e me desculpe pelo mal estar" – estendeu a mão para Sukyo que se mantinha em pé ao lado de Ana.

O capitão se despediu de Ana e Sukyo e quando chegaram a luxuosa cabine, seus pertences já estavam lá. Um dos gerentes do navio " senhores, peço que nos desculpe pelo erro, não perceberam na hora de acomoda – los, por favor nos perdoe."

S: "Esta tudo bem, obrigado."

Ele estava acostumado com o luxo, sabia que era a cabine mais cara do navio e percebeu que não sabia muito sobre Ana, sabia que o pai era rico e ela tinha uma quantia considerável no banco, mas aquele estilo de tratamento não era dado a todos.

Jantaram na cabine e ao contrario da outra tinha uma enorme janela, Ana sentou nela aproveitando o cheiro do mar e beleza da lua. Sukyo a olhava admirado, era tão bela.

Ela foi deitar e Sukyo "posso fazer uma pergunta?"

A: " é claro que pode, achei ate que demorou faze – la rs"

S: " O que aconteceu nesse navio? Quem é você?"

Ana sentou-se de frente pra ele na outra ponta da cama.

A: " Você sabe quem eu sou, mas não sabe quem meu pai é ou melhor foi. Papai era de uma família italiana muito rica e tradicional assim como mamãe era da nobreza inglesa, eles se casaram jovens e se amavam muito, tinham um espírito aventureiro, queriam viajar pelo mundo, mesmo papai sendo rico queria fazer seu próprio dinheiro e junto da minha mãe investiram no amor dele: viagens, barcos, que com o tempo virou o meu amor também, começaram a investir em pequenos, logo grandes e assim fundaram a empresa de navios Bertolori"

Sukyo lembrou que achou engraçado quando viu na passagem - embarcações Bertolori - achou que era uma simples coincidência. Já havia escutado sobre a empresa, era a maior do mundo em transporte marítimo, já que ia a lugares que outras empresas não queriam ir e ofereciam vários valores.

Ana provavelmente era de uma das famílias mais ricas do mundo e mesmo assim vivia de forma simples com ele e Kagaho.

S: "Agora seu amor por navios, conhecimento náutico fazem mais sentidos. Você tem o espírito descobridor de seus pais Ana, eles estão em você" – a abraçou, cada um deitou p lado e dormiram.

Kagaho - Segunda chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora