Let It Go

370 26 23
                                    

Capítulo especialmente dedicado á Cachinhos1904 por ter votado nos capítulos anteriores. OBRIGADU!

P.O.V. Hope.

Por algum milagre os meus cartões de crédito ainda funcionam, então comprei algumas roupas novas até porque as minhas já estavam um trapo graças á toda a explosão, as balas, o sangue. Mas, ainda preciso de um lugar para ficar.

Corri e corri até chegar noutro bar. Merlotti's.

Assim que entrei olhei em volta e vi a garçonete ruiva, a que tinha sei lá quantos filhos e cujo primeiro marido era um assassino. E então havia a outra ruiva, vampira. Jessica.

-Olá, bem vinda ao Merlotti's como posso servi-la.- Falou a humana com um tom monótono, um tom de tédio.

-Nossa! Que animação ein colega? Posso ver o cardápio?- Perguntei.

A mulher trouxe o cardápio pra mim e já estava saindo.

-Espere, só mais uma pergunta. Conhece um lugar por aqui onde posso ficar? Um hotel talvez?- Indaguei.

A ruiva falou mascando o chiclete de boca aberta: -Isso é Bon Temps, não temos hotéis aqui.

-Bem, obrigado então.- Agradeci, mas ela vai ver só.

Olhei o cardápio e pedi um hambúrguer com batatas fritas. A mulher se quer se dignou a trazer o meu pedido, quem trouxe foi o cozinheiro. O belo homem negro com cílios postiços, maquiagem bem carnavalesca e um lenço na cabeça todo colorido.

-Obrigado, senhor Reynolds.- Agradeci com um sorriso no rosto.

Ele ficou surpreso por eu saber o seu sobrenome.

-Como porra você sabe quem eu sou?- Perguntou o cozinheiro.

-Você tem a mesma boca suja da sua prima. A conheci ontem. Conversamos, ela fala muito de você.- Respondi contando uma meia verdade. O homem se contentou com a minha resposta.

Comi, nossa estava com fome. Depois que terminei, deixei o prato arrumadinho e fui até o banheiro lavar as mãos. Já no caixa eu decidi pedir informação para o dono do bar.

-Com licença?- Falei.

-Sim?- Perguntou Sam Merlotte.

-Pode me dizer se tem um lugar por aqui onde eu possa dormir?- Perguntei e ele me recomendou um hotelzinho. Eu paguei, agradeci e fui até a cozinha.

-Ei, Lafaytte?- Chamei.

-O que?- Ele respondeu sendo um pouco rude. Tirei três notas de cem dólares da carteira e estendi para ele.

-Uau! Porque é isso?- Indagou o cozinheiro.

-Não se deixa um garçom sem gorjeta.- Respondi com um sorriso.

A ruiva olhou para mim de queixo caído. Bem feito. Essa é a minha vingança quem sabe assim ela não aprende a ser mais simpática.

-Espera ai, essa gorjeta é minha.- Reclamou a ruiva.

-É? É mesmo? Porque você me atendou muito mal e porcamente, não olhou na minha cara, não sorriu, nem ao menos tentou ser simpática e nem se dignou a levar o meu pedido. Talvez queira repensar como trata os seus clientes... 

Olhei no crachá dela em busca do seu nome.

-Arlene. Tchauzinho.

Quando cheguei do lado de fora dei de cara com aquela figura.

Quando cheguei do lado de fora dei de cara com aquela figura

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hope Meets True BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora