Hope Meets True Blood

Tal Pai, Tal filha

P.O.V. Hope.

Não acho que haja algo pior do que levar um flagrante do seu pai enquanto você está pelada, de quatro fazendo sexo com um cara. Oh, espera tem. Seu pai tentando matar o cara! Os dois estão se atracando, quebrando o quarto todo. Me levantei correndo coloquei a roupa de volta e tratei de apartar a briga.

-Chega!- Falei usando uma onda de magia para apartá-los, fazendo voar um pra cada lado.

-Eric, pode por favor só esperar lá fora um pouquinho?- Pedi.

-Com prazer.- Ele concordou graças á Deus.

Então me lembrei duma coisa.

-Espera. -Ele parou.

-Foi mordido?- Perguntei.

-Não.- Respondeu ele.

-Ok, então tudo bem. Pode ir.

O loiro rolou os olhos e saiu. Passado o choque eu preciso saber como meu pai veio parar aqui então perguntei e ele respondeu irado:

-Sua tia Freya usou o feitiço de viagem interdimensional que você criou, para nos trazer para cá!

-Espera, nos?

Então o meu pai respondeu que como uma medida de segurança a tia Freya não tinha só mandado ele pra cá, mas tinha vindo junto e trazido o tio Elijah com eles. Caramba!

-Porque?!

-Porque você parou de mandar notícias e sumiu! Pensei que estivesse em perigo! Sendo refém, sendo torturada ou sei lá! E eu te encontro fazendo coisas inapropriadas para a sua idade com um Viking bruto e imbecil!- Meu pai esbrevejou.

Nossa essa situação é muito constrangedora.

-Eu sou forte posso cuidar de mim mesma. E eu sabia o que estava fazendo. Não esperava que eu fosse ser uma virgem pela eternidade né?- Indaguei.

P.O.V. Klaus.

É difícil aceitar que a minha garotinha, minha doce, fofinha e inocente lobinha está... tendo relações. Se saber seria ruim, ver é pior. Eu só quero trucidar aquele imbecil.

-Tinha que ser um maldito Viking?!

-Não planejei isso, simplesmente aconteceu.

-Mas, um Viking?! Eles são horríveis, brutais, cruéis, estupradores de mulheres, matadores de bebês!

Ela virou em volta e falou, berrou:

-Ele não é o Mikael!

P.O.V. Hope.

Cara quando vi o rosto dele se retorcer numa careta e seus olhos ficarem mais escuros, eu soube que tinha magoado ele.

-Eu... eu sinto muito. Olha pai, não posso dizer que entendo todas as coisas ruins que aconteceram com você. Sei que você foi vítima de violência doméstica, agressões terríveis, abuso físico, psicológico, perseguições e sinto muito, muito mesmo que todas essas coisas aconteceram você. Mas, passou. Acabou. Você sobreviveu, venceu, superou o seu trauma. Mikael morreu, Esther morreu. Você nunca foi fraco pai, é a pessoa mais forte que eu conheço. Mas, Eric não é como Mikael.- Falei tentando concertar.

-Não? Está certa disso?- Ele perguntou.

-Sim. Na verdade quando eu paro para pensar... gosto dele porque ele me lembra de você. Ele me abrigou, me protegeu e se preocupou comigo. E estar num relacionamento com um cara não me faz te amar menos, você sempre vai ser o meu pai e sempre vou te amar. Só que... de um jeito diferente.- Falei meio encabulada.