Humanity OFF

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Capítulo especialmente dedicado á minha querida fã LaraGomes616.

P.O.V. Eric.

Puta que pariu! A sala de estar está cheia de cadáveres humanos drenados. E ela está prestes a se alimentar de outra humana. Uma loira patricinha.

-Puta que pariu! O que diabos deu em você?!

Ela olhou para mim com aquele ar de superioridade, mas tinha alguma coisa errada.

-Como eu explico? Sabe como vampiros como meus parentes tem emoções ampliadas?

-Sim. Você mencionou isso.

-Então, acontece que nós temos outro truque. Podemos desligar. Portanto se quer apelar para o meu lado emocional desista. Porque eu não sinto mais nada. Meu botão da humanidade desligou no momento em que percebi que havia sofrido um aborto. Acaba que as bruxas tinham razão sobre mim, afinal. Eu sou filha do meu pai e estou perfeitamente bem com isso.- Disse pouco antes de afundar suas presas no pescoço da mulher drenando-a até a morte.

-Vou sair, estou com fome.

Ela largou o cadáver da mulher, subiu as escadas, trocou de roupa e saiu. É, nós temos um sério problema.

P.O.V. Hope.

Não acho que seja coincidência eu ter sofrido um aborto no mesmo dia e hora em que um Coven de bruxas apareceu na minha casa. Não, elas devem ter feito alguma coisa. Sei que existem meios mágicos para se interromper uma gravidez como a agulha das tristezas por exemplo. O objeto negro que as bruxas de Nova Orleans usaram na minha mãe. E se essas bruxas mataram o meu bebê... vou me vingar delas. De todas elas. Fui até o Caldeirão, é como chamam o bairro onde moram as bruxas de Shereveport. E imagine só encontrei algumas que eram claramente forasteiras. Vindas do meu mundo. Com suas saias longas, seus turbantes e colares de madeira, de pedra.

-Você tem muita coragem de aparecer aqui criatura.- Uma delas disse se achando grande coisa.

-Não é uma questão de coragem. É uma questão de maior Poder. Sabe, eu sou uma bruxa Mikaelson primogênita com uma mãe lobisomem e um pai vampiro e como vocês deram um jeito de matar o meu bebê... eu não tenho mais nada á perder e... na verdade vocês me fizeram um favor. Porque agora que não estou mais grávida... Posso me transformar.- Eu disse contando vantagem.

Vi o pânico nos olhos das bruxas e adorei. Foi como se a ficha tivesse caído e elas tivessem percebido o erro colossal que cometeram, como se tivessem percebido o óbvio.

 Foi como se a ficha tivesse caído e elas tivessem percebido o erro colossal que cometeram, como se tivessem percebido o óbvio

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-Vocês mataram o meu bebê e agora eu vou matar vocês.- Eu disse.

Foi incrivelmente fácil e rápido. Elas até que tentaram me impedir, foi bonitinho. Peguei a líder do Coven, uma mulher de mais ou menos uns quarenta anos asiática e trouxe-a para dentro de um bar qualquer.

-Se vai me matar, me mate logo!

-Não se preocupe, quando eu tiver o que quero de você... eu mato.

Invadi a mente dela.

-Pota pecisiosos coros imortalimes. Pota pecisosos coros imortalimes.

E logo... eu estava na mente da bruxa. Foi difícil caminhar naquelas memórias tortuosas, a mente dela parecia um labirinto, sem dúvida ela deve ter feito isso de propósito. Sentiu a invasão e criou um mecanismo de defesa. Era escuro, sombrio. Mas, nada com o que eu não pudesse lidar. Então eu vi uma porta. Era uma porta de metal com o símbolo da Tríade desenhado nela, ele brilhava como um ferro em brasa. Sabia que o que eu procurava estava lá, então empurrei a porta, mas antes que pudesse passar fui chutada pra fora.

De volta ao mundo físico eu fiquei irritada porque a pessoa que tinha me puxado pra fora era...

-Olá Elijah. Eu estava perto assim de descobrir quem eram os membros das linhagens originais, teria feito isso se não tivesse interferido!- Falei p da vida.

Que idiota. Então como estava de saco cheio eu afundei minhas presas no pescoço dele.

-Talvez isso te ensine a não se meter no meu caminho. Titio.

P.O.V. Eric.

Cara, isso é horrível. Temos uma máquina de matar implacável á solta.

-Bem, agora você vai morrer. E isso ai está horrível.- Eu disse.

O Original só passou seus dedos no pouco de sangue que ainda tinha no pescoço do ferimento que já começava a fechar

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O Original só passou seus dedos no pouco de sangue que ainda tinha no pescoço do ferimento que já começava a fechar.

-Não se preocupe. A mordida não vai me matar, como minha querida sobrinha neste momento é mais um incômodo do que qualquer outra coisa. Eu falhei com a mãe dela, falhei com Hayley eu sei disso. Mas, não falharei com a filha dela. Eu tenho toda a eternidade para completar essa única tarefa, a salvação da minha sobrinha. - Disse o Original.

Isso é muito esquisito.

-Então, como é que funcionava exatamente? Seu irmão ficava com ela de segunda a quarta  e você ficava nos outros dias?- Questionei dando uma alfinetada nele. Oh, eu não deveria ter falado isso porque ele ficou puto e me atacou.

-Cale a boca. Não vou deixar você desrespeitar a memória de Hayley. Eu nunca, jamais encostei um dedo naquela mulher enquanto esteve grávida e se meu irmão tivesse algum tipo, qualquer tipo de interesse romântico, sentimentos românticos por ela eu jamais, nunca teria interferido.- Disse o vampiro de terno.

Estava prestes a contra atacar quando uma voz conhecida com aquele sotaque britânico comentou:

-Eu nunca amei a Hayley. Não de um jeito romântico, ela era uma parceira. Éramos parecidos demais ela e eu. Dois órfãos, abandonados e maltratados, ela me entendia de um jeito que a maioria não conseguia. Ela era uma boa amiga. E fiquei feliz quando vocês dois se acertaram finalmente. Mas, agora eu quero saber como você deixou a minha filha desligar a humanidade e o que está planejando fazer para ajudá-la?!

-Como você bem sabe agora que ela é uma Tribrida totalmente ativada, isso torna Hope uma Predadora Alfa. Ela é o ser sobrenatural mais poderoso que existe, precisamos encontrar uma maneira de neutralizar a magia primeiro já que é sua primeira linha de defesa, depois capturamos, sedamos e prendemos. E a forçamos a religar. - Disse Elijah.

Depois de mais de três horas de choradeira, um choro sofrido cheio de dor e culpa. Hope finalmente se levantou do chão onde estava ajoelhada, secou as lágrimas e quando o pai perguntou se ela estava bem. Ela disse que sim e que queria ir para casa. Então, os três. Hope, Klaus e Elijah partiram de volta para o seu mundo.

Hope Meets True BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora