Derrotando Balam

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P.O.V. Hope.

Foram meses de preparação, forjando uma espada para matar o feiticeiro e uma armadura para proteger Anastásia na sua forma de dragão. Mas, estamos prontos.

E esta lâmina com certeza não é como as outras, é mais brilhante, mais afiada e tem umas escrituras estranhas que ninguém colocou lá. Simplesmente apareceram depois que ela ficou pronta.

Balam veio até a escola e nós lutamos, a luta estava a todo o vapor e Balam estava mais forte do que nunca. Ele tinha sugado a energia de todos os seres sobrenaturais da escola, mas de algum jeito isso se voltou contra ele. O feiticeiro começou a se desfazer e Anastácia aproveitou a oportunidade, ela empunhou a espada estando em sua forma humana e depois de levar bastante porrada á ponto de cuspir sangue... ela conseguiu pegar o feiticeiro desprevenido e matá-lo usando uma adaga que eu nem sabia que existia. 

Quando ela afundou a faca na barriga dele deu pra ver que ele sentiu o golpe. Vimos o sangue pingar no chão, três gotas.

-Surpresa. Você não pode ter meu coração.- Disse a ruiva olhando nos olhos daquele ser moribundo que se arrastou para longe dela, numa questão de segundos ele envelheceu milênios, sua pele enrugou dum jeito que eu não sabia que era possível, ele emagreceu ficou esquelético, seus cabelos ficaram grisalhos, finos e ele morreu. Virou um esqueleto com pele encima.

-Pensei que a Espada...

-Sempre tenha um plano B. Forjei a adaga em segredo, não contei a ninguém, a escondi. E a adaga me fez ganhar. Uma verdade difícil para você Hope Mikaelson, ser previsível faz você morrer. Estratégias bem boladas e criativas, fazem você ganhar.- Falou a garota dragão se levantando, pegando sua espada de volta e indo para dentro da escola. O cabelo dela estava todo trançado, amarrado num penteado impressionante que ela fez sozinha.

 O cabelo dela estava todo trançado, amarrado num penteado impressionante que ela fez sozinha

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Infelizmente o feiticeiro maligno Balam não foi o único que morreu. Perdemos muitos amigos, inclusive Jane e Rafael que foram sugados até a morte pelo feiticeiro. Nós os velamos e enterramos com todas as honras que eles merecia. Ainda não acredito que eles morreram.

A batalha contra Balam afetou a todos de formas diferentes. Depois daquilo Alec e eu nos distanciamos, a perda da irmã o afetou profundamente.

Ele se fechou, não quis mais se alimentar, sair do quarto. Imagino que ele se culpe por não ter conseguido protegê-la. 

Jane era durona disso ninguém tem dúvida, ela era forte e poderosa, mas era a irmã dele. E todos por mais fortes, durões e poderosos que sejam ás vezes precisam de ajuda. E não há vergonha nisso.

Tento falar com o Alec, mas ele está tão puto o tempo todo, tão triste que achei melhor dar um tempo para ele se recuperar. Se algum dia, o moreno precisar de mim sabe onde me encontrar.

Ele gritou e terminou comigo. Por mais que tenha doído não tenho escolha se não respeitar. A única coisa que me trás conforto é saber que tem alguém feliz, conseguindo seguir com a vida. O que? Eu não sou cega não. Vejo o jeito como Dimitre olha para a Anastácia. Eles estão se dando muito bem e tem uma clara tensão sexual entre eles. Com certeza rola um clima.

A parte boa é que mais um ano letivo se finda e as férias estão chegando. Estou indo para Nova Orleans ficar com a minha família. Então vou ter um tempinho para mim.

Agora que meu pai e Caroline estão casados Josie e Lizzie estão vindo com a gente. Até porque... pobre do Alaric ele também precisa de um tempo para ele.

Depois de uma viagem confortável dentro de uma Mercedes finalmente chegamos á Nova Orleans onde fomos muito bem recebidos na Mansão Mikaelson pela tia Freya, Keeling, Vincent, o bebê Nik que já estava andando por ai. E a criadagem.

Não muito tempo depois chegaram o tio Elijah, tio Kol e Davina, Marcel, a tia Rebekah e as gêmeas. Lucinda e Lívia tem acho que um ano de diferença do Nicky.

Nós nos cumprimentamos, beijamos, abraçamos e começamos a conversar. Foi legal, isso até o nome da minha mãe surgir na conversa.

-Rebekah.- Repreendeu meu pai.

-Não, tudo bem pai. Ela tem razão, aposto que a mamãe adoraria estar aqui, eu adoraria que ela estivesse. Sem dúvida a mamãe já teria dado a você os parabéns pelo casamento, pegado no pé da Caroline, dado os parabéns á tia Rebekah pelas meninas e diria o quanto está feliz por todas as coisas boas que aconteceram com a gente.- Falei chorando de saudades dela.

-Oh, vem cá querida.- Senti meu pai me abraçar.

-Eu só sinto tanto a falta dela.- Disse me referindo a minha mãe.

-Eu sei. Eu também.- Concordou meu pai.

P.O.V. Klaus.

Sim. Sem dúvida nenhuma Hayley faz falta. Ela fez tanta coisa por mim, por esta família, nos ajudou tanto, nos salvou. Não éramos marido e mulher ou qualquer coisa parecida, mas ela era minha amiga, minha aliada, minha parceira. Hayley Marshall me ajudou de maneiras que ela mesma desconhecia. E eu vejo tanto dela na Hope.

No dia em que Hayley morreu doeu muito. Quando vi seu corpo queimando, quando percebi que ela havia partido e que teria que explicar a minha filha que ela havia perdido sua mãe, que não pude salvá-la. Eu não sabia como reagir. A ideia de ser pai solteiro me assusta mais do que qualquer coisa.

-Eu sinto muito querida. Sei que não é fácil perder a mãe e nunca, jamais pretendo tomar o lugar dela, mas se algum dia precisar de ajuda, de um ombro para chorar de qualquer coisa contanto que não seja ilegal... saiba que farei tudo o que puder para te ajudar, sim?- Disse Caroline sendo simpática.

-Obrigado, Caroline.- Respondeu minha filha.

Caroline é claro se compadece da dor de Hope. Ela também perdeu a mãe e desligou a humanidade eu soube.

Depois de um bom papo, algumas taças de vinho para os adultos fomos todos dormir e no dia seguinte Hope deixou um bilhete dizendo que iria visitar o túmulo da mãe e passar o dia com os crescentes.

P.O.V. Hope.

Fui á floricultura, comprei um buquê de rosas vermelhas e me encaminhei para o pântano onde estava o túmulo da minha mãe.

Parei diante da árvore onde o nome dela estava esculpido, tocando a madeira. Deixei o buquê no chão perto da árvore e comecei a conversar com ela.

Então, do nada ouvi alguém se aproximar. Ouvi os passos e me virei.

Quando percebi quem estava na minha frente... eu quase tive um piripaque: -Olá de novo.

-Clark?!- Indaguei em choque.

-Olá Hope.- Disse aquela cria de Malivore!

De repente eu senti uma dor terrível na minha cabeça. Eu estava cercada de bruxas que estavam me dando aneurismas. Matei algumas delas, mas a última coisa que eu ouvi foi o final de um encantamento que eu conhecia bem. Porque eu acidentalmente o inventei.

E então de repente... tudo só... apagou.

Hope Meets True BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora