P.O.V. Hope.
Á noite Eric apareceu na minha casa e fomos ao necrotério de Bon Temps dar uma olhada nos cadáveres.
Ele estava de cara amarrada.
-Pode ficar de cara feia o tempo que quiser. Mas, veja pelo lado positivo estamos fazendo alguma coisa produtiva pelo nosso povo!
Falei dando um sorrisinho para ele.
-Ah, mas eu quero te matar. Sua pentelha.
-Está bravo e eu entendo. Mas, fique bravo depois estamos aqui podemos muito bem obter respostas.
Nós ficamos quase uma hora conversando com o legista, examinando os cadáveres do tal assassino.
-Eles foram drenados sim, mas um vampiro não fez isso.
P.O.V. Eric.
Ela tem razão um vampiro não drenou essas pessoas. Não há cheiro de vampiro, só humano.
-Há algo estranho nisso. Eu só não sei... o que.
Justo no exato segundo em que estávamos saindo do necrotério um carro esporte conversível vermelho, uma BMW passou voando quase que nos atropelou.
-Cuidado!
A ruiva me empurrou levemente para trás.
-Você está bem?
-Eu sou imortal. E tenho reflexos sobrenaturais.
A Tribrida simplesmente rolou os olhos.
-Esses caras dirigem que nem uns loucos. Depois ainda acabam atropelando um bichinho, ou uma criança e a coitada da mãe chora o resto da vida enquanto que o babaca só paga uma multa.
Meu Deus, ela é irritantemente empática.
-Você é tão... boazinha.
-Eu não vejo um problema em se ser boazinha, é claro que quando eu preciso eu brigo, mas prefiro evitar a fadiga. O estresse emocional, a culpa em potencial. Sempre prefiro o caminho do meio.
-Onde está ficando?
-Na casa da Jessica. Fiz-lhe uma oferta que ela não pode recusar.
-Que oferta?
Ela não respondeu á princípio, só deu um sorriso meio sacana e então disse:
-Me aguarde.
E saiu correndo. É uma doida.
P.O.V. Jessica.
Foi meio difícil escolher e mais ainda ficar acordada o suficiente para ela fazer o que quer que tinha que fazer.
Hope colocou o anel num feixe de luz e murmurou algo inaudível e ininteligível.
-Pronto.
-É só isso?
-É. Põe no dedo.
Coloquei o anel de lápis latzuli com aro dourado bem delicado no dedo e então, a tribrida moveu a mão e escancarou as cortinas, as portas. Me escondi, me preparando para a dor que... não veio.
-Você é doida?! Eu podia ter morrido!
-Por favor, me dê algum crédito. Eu não sou uma bruxa de quinta categoria que não sabe fazer um feitiço decente sem estar possuída que nem aquela tal daquela Marnie. Eu sou uma Bruxa Mikaelson, fofa.
E o sol era tão quente, tão radiante, lindo. Que eu até chorei.
Até porque eu nunca mais pensei que veria outro nascer do sol e agora parece mais lindo do que nunca. Vendo aquela bola de luz alaranjada se elevando no horizonte e iluminando a escuridão, ouvir os passarinhos cantarem como se cantassem de felicidade por ter aquela visão me tocou... profundamente. De maneiras que eu nem sei colocar em palavras.
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Hope Meets True Blood
FantasyUma continuação da minha fanfic Hope Meets Twilight que por acaso está concorrendo ao prêmio Watts 2021. Desta vez Hope Mikaelson viaja para o universo True Blood onde vai se meter em muitas confusões e chamar a atenção de um certo vampirão loiro.