Explosão!

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P.O.V. Hope.

Comecei a acordar, meus ouvidos zuniam alto, meu corpo ainda doía quando me levantei. 

-Hope, você está bem?- Perguntou Killian. Sua voz soava distante, fiz um joinha com a mão. Embora não fosse verdade exatamente. 

Foi difícil me levantar, ficar em pé. Mas, apesar da tontura pude ver o cenário de destruição ao meu redor. Haviam pessoas feridas por todos os lados, dava para ouvir os gritos, choro de crianças, os gemidos de agonia.

-Meu Deus!- Exclamei ao ver aquela devastação.

Felizmente graças ao meu sangue de vampiro eu já curei, rapidamente voltei ao normal. E minha primeira providência foi ajudar aquelas pessoas. Vi aquela pobre garotinha chorando desesperada enquanto o seu pai ou tio ou familiar estava no chão todo ferido, queimado. Alguém jogou uma bomba no acampamento.

-Vem cá, vem cá querida.- Peguei a menininha no colo, ela devia ter um ano mais ou menos, talvez dois.

-Killian!- Eu gritei chamando por ele.

O alfa apareceu e estava ferido, o ouvido está sangrando.

-Você está machucado. Quer beber o meu sangue? - Ofereci.

-Não. Não quero sangue de vampiro.- Ele recusou.

-Posso fazer um feitiço de cura.- Ofereci.

Eu estava fazendo um feitiço de cura no alfa quando um certo vampirão loiro vem á toda a velocidade.

-Eric. O que está fazendo aqui?- Perguntei.

-Ouvi e vi a explosão. Você está bem?- Ele questionou.

-Sim. Killian, aqui. Tire eles daqui.- Falei entregando a garotinha para o alfa. E notando que ela olhava angustiada, apavorada para o seu pai que estava no chão tentei tranquilizá-la.

-Vai ficar tudo bem querida. Eu vou cuidar dele.- Disse na tentativa de tranquilizar a garotinha.

Enquanto examinava os ferimentos do homem e dos outros que estavam igualmente machucados constatei:

-Mata-lobos, devem ter colocado na bomba. Para causar dano máximo. Filhos da puta! Precisa tirar a matilha daqui, esse lugar não é seguro. Podem haver outras bombas.

P.O.V. Eric.

Quando eu cheguei ela estava viva e chutando. Bem, ajudando. Fazendo feitiços de cura, torniquetes, acudindo os feridos.

-E pra onde eu vou levá-los?- Perguntou Killian.

-Não sei. Mas, aqui eles não podem ficar. Quem quer que tenha feito isso claramente não se importa em ferir e até matar crianças. Se eu tivesse uma casa só minha eu ofereceria, sem pensar, mas infelizmente não tenho. Mas, vou ver o que eu consigo arranjar.

Eu fiquei com medo dela ter morrido explodida e ela está bem!

-Como sobreviveu á explosão?- Perguntou o lobo tirando as palavras da minha boca.

-Eu sou uma Original, Killian. Quase nada pode me matar, posso ser explodida que eu não morro, posso ser baleada que eu não morro, posso até ser estacada que ainda assim eu não morro. E quando um lobisomem é ferido por prata, cicatriza. Agora, chega dessa conversinha. Leva eles para um lugar seguro enquanto eu vou tratando dos feridos.- Respondeu Hope.

Eles se mobilizaram para levar os seus para um lugar seguro. Centenas de lobisomens com suas camisas de flanela e seus trailers vagabundos seguindo numa caravana em direção á sabe lá Deus onde.

-Precisamos prestar queixa, chamar a polícia. Aqui podemos ter ajuda da força policial e devemos tirar proveito disso.

Ela superestima a inteligência destes caipiras.

-Me ligue quando chegar onde quer que seja, ok? Me diga onde é. Preciso saber que estão bem.

-Ok.

O lobisomem abraçou Hope que retribuiu afetuosamente, mas eu sabia que aquele não era um abraço afetuoso. Ele estava claramente dizendo... Hope é MINHA.

-Que tal irmos para casa? - Perguntei.

-Claro. Eu vou ligar para a polícia de lá. Tchau Killian.- Disse Hope.

-Tchau Hope.

Entramos no carro e eu pisei fundo no acelerador. Mal nós saímos outra bomba explodiu destruindo o que sobrou do acampamento, portanto Hope Mikaelson salvou centenas de pessoas.

-Podia ter morrido lá.- Eu disse preocupado.

-Mais fácil você morrer do que eu. Olha, contratempos a parte hoje foi uma noite legal e amanhã você vai poder ver o sol de novo.- Falou dando um sorriso matreiro.

-Você é... uma peste, sabia?

-Sabia.

Voltamos para casa, ela quis tomar banho e assim ficou, mas na manhã seguinte tivemos um diabo de uma surpresa. Eu nem sei como reagir á aquilo.

Hope Meets True BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora