KiaraO momento agradável em que estávamos teve que ser interrompido logo. Contra a minha vontade, voltei pra casa. Obrigando JJ a prometer que me daria notícias de como ele estava ou se sabia algo sobre seu pai.
Quando cheguei em casa, meus pais, por algum motivo divino, ainda não haviam chegado. O que me permitiu ficar mais calma. Tirando o interrogatório que minha avó fez para saber como JJ estava, minha volta para casa havia sido bem calma.
Arremessei minha mochila e meus sapatos em um canto no quarto, e logo me joguei na cama. Fiquei encarando o teto enquanto minha mente ainda girava em torno da situação em que eu me encontrava minutod antes.
Ainda não sabia como ele aguentava. Não sabia como ele ainda tinha forças pra enfrentar o próprio pai assim e encarar as coisas tão serenamente como demonstrava. Depois de tanto tempo vivendo naquela situação, sinto que JJ está chegando no seu limite. E um nó se forma na minha garganta ao lembrar que eu não tenho ideia de como ajudá-lo. Eu sentia raiva do pai dele. Nossa, muita raiva. Que tipo de pessoa faz isso com o próprio filho? Como alguém tem um filho como JJ e simplesmente não percebe a sorte que teve?
Mesmo contra minha vontade, um sorriso fraco apareceu nos meus lábios. Ele é precioso, como que as pessoas não percebem?
Eu queria poder proporcionar a calmaria que JJ precisa. Ele só precisa de um pouco de descanso de toda a merda que está acontecendo. Nós todos precisamos.
Rastejei para fora da cama até minha mochila, pegando meu celular. Procurei o contato desejado e me sentei no tapete, abraçando minhas próprias pernas enquanto o número estava chamando.
- Já tá com saudades?
Soltei um riso, encarando a janela, vendo o céu azul e as nuvens brancas. JJ estava tentando manter a voz no seu tom sereno, mas ele parecia cansado.
- Só queria saber como você está. Mas já que tá reclamando eu desligo. - Dei de ombros, mesmo sabendo que ele não veria.
- Eu tô bem, gata. Obrigada pela preocupação. - Conseguiu chegar antes dos seus pais?
- Uhum. Não chegaram até agora. - Comentei, cutucando o canto das minhas unhas. - Vovó perguntou quando você vai vir visitar ela rme pegar mais cookies.
Meu coração se esquentou um pouquinho ao ouvir uma risada genuína.
- Só não vou correndo para a sua casa porque tô indo no cais falar com o Pope. Mas diz pra Beth guardar bastante pra mim.
- Vai falar com o Pope? Sem mim? - Fingi um tom de indignação.
- A bonita tá de castigo, esqueceu? - Ele soltou uma risada nasalada. - E é papo de garotos. - Revirei os olhos.
- Ugh, me poupe dos detalhes. - Resmunguei, suspirando em seguida. - Enfim, tenho que ir. Só... por favor, vai me dando notícias de como você está.
Ele ficou alguns segundos em silêncio.
- Pode deixar. Até mais, Kie.
Assim que eu desliguei, joguei o celular para o lado, me deitando no tapete, inquieta. Estava completamente entediada, e passri os próximos trinta minutos vagando pelo quarto, olhando as redes sociais ou procurando algum livro interessante, mas nada disso acontecia.
Quando realmente cheguei a pensar que o tédio pudesse de fato matar alguém, ouvi duas batidas na porta, logominha avó colocou a cabeça para dentro do cômodo.
- Cookies quentinhos, acabaram de sair do forno. - Anunciou com um prato cheio deles se sentando na minha cama.
Corri até ela com um sorriso no rosto, pegando um dos biscoitos. A única coisa melhor que os biscoitos da minha avó, eram os biscoitos quentes. Quando eles tinham acabado de sair do forno, a massa ficava ainda mais macia, e as gotas de chocolate derretidas ficavam uma delícia.
- JJ mandou te avisar pra guardar alguns cookies pra ele. - Comentei, após terminar com um biscoito e avançar em outro.
- Ah, então falou com ele. Como o garoto está? - Ela perguntou, limpando os farelos no canto da boca.
- Bem, na medida do possível eu acho. - Suspirei. - Acho que você já sabe que a relação com o pai dele não é muito boa. E isso tá acabando com ele. - Comentei.
- É, do jeito que ele falou da família naquela noite deu pra perceber. Espero que fique tudo bem. Você como uma boa amiga, tem que ajudar ele sempre que for possível, entendeu? Alguém precisa cuidar dele. - Ela ergueu as sobrancelhas para mim, e eu sorri fraco.
- Eu sei, eu sei. - Soltei uma risada nasalada. - As vezes acho que gosta mais dele do que de mim.
- Sabe que isso não é possível. - Ela ri, dando um tapinha no meu ombro. - Mas não dá pra negar que ele é um garoto especial.
- Queria que todos pensassem como você, vovó. - Murmurei, apoiando a cabeça no ombro dela.
- Como assim?
- A família dele é uma merda desde sempre. Ele precisava de pessoas que o apoiassem de verdade, entende?
- Oh, querida. Vocês são a família dele. - Ela comentou, enquanto brincava com uma mecha de cabelo minha. - Você e aquele amigo que vocês dois comentaram no jantar.
E realmente éramos uma família. Pope, eu e ele. Uma família meio quebrada onde já conteve mais pessoas, mas ainda éramos uma família.
alerta: capítulo curto, com partes que talvez sejam meio "?" e com possíveis erros ortográficos. A autora tá passando mal de tanto sono.
OUTRA COISA, COMO ASSIM A GENTE JÁ TÁ COM MAIS DE 60K DE VIEWS. EU AMO VOCÊS SEUS GOSTOSOS!!!!!
sério, tem alguns parágrafos que tem mais de 110 comentários eu quase choro de tão felizinha que eu fico aaaaa
deem stream e curtam a playlist de sunset! Ela é muito preciosa, vale a pena ouvir juro!!! Se vocês verem a tradução das músicas vão perceber que pelo menos algum trecho da música se encaixa na fic, foi tudo muito bem pensado😎
vão dormir pq eu to recebendo notificação de vcs lendo a fanfic no meio da madrugada, vcs precisam regular esse sono lindos!
kisses, mads.
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sunset × JJ & Kiara
أدب الهواة| Onde depois da suposta morte de John B e Sarah, os pogues restantes, Kiara, JJ e Pope tentavam seguir em frente, cada um da sua maneira. |