ℭ𝔞𝔭𝔦𝔱𝔲𝔩𝔬 4

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Na casa do Han.

Han acorda por volta das 21h, dormiu logo depois de ter mandado o e-mail a Félix. Se levantou coçando o olhos e ficou olhando para seu apartamento desejando não ser sozinho. Por mais que não fizesse esforço algum para se socializar,  não gosta da solidão que o acompanhava, mas na sua cabecinha achava que sempre seria um fardo para todos como seu tio dizia.

Se levantou, fez uma pequena higiene pessoal, pegou um conjunto de moletom preto, e saiu para comprar algo para comer, na vendinha que tinha na esquina da sua rua.

Assim que saiu, sentiu a brisa fria bater em seu pequeno corpo, em passos lentos para não ter tão atrito ao vento pode observar os casais, as família na rua, nos comércios, crianças pedindo colo para o país que os acolhiam, casais se beijando se abraçando. Em horas assim Han se sentia mais sozinho, não entendia porque não era merecedor de tal amor, carinho, zelo, nunca foi mal, porém a vida insistia em castigá-lo. Olhou para o medalhão e depois para o céu estrelado pedindo que permitisse ser amado, ter uma família, amigos. Saiu dos seus pensamentos quando entrou na loja de conveniência, pegou 3 pacotes de lamen, pagou e seguiu para sua casa, porém acho que seus pensamentos de não ficar sozinho saiu pela culatra, assim que chegou no prédio seu tio e seu primo estavam à sua espera.

Han- T-tio? O que faz aqui? - Han temia seu tio, o mesmo proporcionou uma infância, que ele não desejava a ninguém, e tê-lo em sua frente o deixava tenso.

Yeong-gi - Não preciso lhe dar satisfação, é sua obrigação apenas nos receber.

Han para não piorar a situação, apenas abriu sua casa para sua família que tanto o "amava". Seu tio disse que iria ficar na cidade por um mês, para resolver algumas coisas, que não era da conta de Han com o mesmo sempre dizia. Seria um mês pesado para o pequeno aguentar. Queria evitar ao máximo seu tio então decidiu deitar mais cedo. Tomou um banho e tirou seu medalhão do pescoço e colocou na caixa ao lado da cama, deitou e dormiu novamente, mesmo tendo acordado a menos de uma hora, seu cansaço emocional o deixava exausto constantemente.

[...]

Pela manhã seguiu o mesmo raciocínio de evitar o tio, então saiu mais cedo do que de costume. Assim que chegou na empresa pela manhã, reparou que todos cochichavam quando chegavam perto dele, falando coisas que ele não entendia. Alguns se dirigiam à palavra, dando os parabéns e outros o acusando de ser interesseiro, que havia conseguido o cargo em que está por ser uma cobra traiçoeira. Palavras que poderiam machucá-lo se o mesmo soubesse do que se tratava, mas ninguém falava do que se tratava.

Ficou confuso, porém saiu dos seus pensamentos quando esbarrou com uma pessoa de cabelos platinados, Félix. O mesmo, assim que o viu, parecia que tinha encontrando o tesouro mais precioso que já tinha visto, por ter finalmente o encontrado depois de ter o procurado pela empresa desde que chegou.

Félix- Han que bom que te encontrei. Meu irmão está na minha sala e quer te conhecer, então vamos? - Félix viu Han arregalar os olhos quando se referiu ao seu irmão.

Han- Lee Min-Ho está aqui? E quer me ver?- Ele tombou a cabeça para o lado deixando Félix a beira de ter uma ataque de fofura - Esse dia ta cada vez mais confuso - cochichou mas o Lee acabou ouvindo.

Félix - O que? Por que, o que houve Han?

Han - Hoje cheguei na empresa, onde eu passava as pessoas cochichavam, outras me parabenizaram ou me ofendiam, mas não me dizia do que se tratavam - Félix gelou, não imaginava que empresa inteira sabia do ocorrido e iria lidar com a notícia atacando o menino que estava ausente dos fatos.

Félix - A não dá bola, quando eles não tem nada para fazer ficam falando besteira, mas deixando isso de lado porque meu irmão o espera, vamos?

𝒜 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑡𝑖𝑟𝑎 - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora