𝑷𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒂́𝒔 𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒂̂𝒎𝒆𝒓𝒂𝒔 〉Vinnie Hacker.

Capítulo 19.

Vinnie On.

Tá, talvez eu tenha exagerado subordinando o diretor da faculdade da Bea só pra saber o dia do seu aniversário, mas eu não queria chegar nela e perguntar. E quando eu descobri que faltava poucos dias, eu quis fazer alguma surpresa pra ela. 

A ideia do cachorro foi de última hora, mas eu achei que ela ia gostar, e pelo visto eu estava certo. Durante todo o caminho até o Pet Shop, ela não parava de falar com o filhote com uma voz fina, eu dava risada uma vez e outra.

Paramos na frente de um Pet Shop e desembarcamos do carro. Bea desce com o pequeno no colo e olha pra mim.

-Vamos comprar só o necessário hoje okay?? -ela diz e eu reviro os olhos bufando.

-Para com isso Beatriz, é parte do seu presente ainda, então sossega o facho e vamos comprar essas coisa pra esse toquinho. -eu digo pegando sua mão e entrelaçando na minha.

Ela bufa e entramos no Pet, assim que estamos lá dentro, o pequeno se remexe no colo dela querendo ir pro chão, Bea o solta e ele começa a correr, a loira começa ir atrás dele e eu vou pegar um carrinho, logo a encontro com ele no colo novamente.

-Okay, por onde começamos? -eu pergunto.

-Pela caminha, eu acho. -ela diz animada.

-Então vamos lá.

Vamos até a sessão de caminhas, damos uma olhada e logo a garota ao meu lado escolhe uma caminha preta, logo ela coloca dentro do carrinho. Seguimos pra sessão de coleiras, ela escolhe duas, uma azul e uma preta, as duas eram de peitoral, imagino que seja pra quando for levar ele passear. Ela pede pra mim escolher uma coleira pra ele usar sempre, escolho uma vermelha que eu achei bonitinha, ela concorda e seguimos pra próxima sessão.

Chegamos no corredor cheio de brinquedos, o pequeno que até então estava no colo da Bea começa a latir e se remexer pra descer, ela o solta com um pouco de receio, ele sai correndo em direção a alguns brinquedos, rimos quando ele volta com um macaco de pano na boca, ele para na nossa frente e empurra na direção de Bea, ela olha pra ele com carinho, já da pra ver nitidamente que ela criou um amor por essa criaturinha, não posso julgar, pois eu também criei, e olha que nem meu ele é.

-Você quer esse meu amor? -ela pergunta ficando de joelhos e faz um carinho na cabeça dele, ele late como se estivesse respondendo. Nós damos risada e ela pega o brinquedo e coloca dentro do carrinho. O pequeno balançou o rabo e começou ir em direção de outros brinquedos. -Você vai falir se deixar ele ficar escolhendo os brinquedos. -ela disse preocupada.

-Tudo bem, esse carinha merece. -eu digo e ela me olha carinhosa. -Vem, vamos comprar a ração.

Vamos pegar o que faltava, pegamos ração, shampoo pra dar banho, já que a Bea preferiu dar banho nele em casa, uma escova pra pentear o pelo. Pegamos vasilhas pra comida e água, e depois do pequeno pegar todos os brinquedos que ele queria, vamos até o caixa e eu pago tudo. Bea fica um pouco espantada com o valor, mas não dou atenção ao que ela fala e pago tudo.

Pegamos as compras e vamos pro carro, quando entramos a loira me encara e eu já sei o que ela ia dizer então eu a corto.

-Eu sei o que você vai dizer, e não você não vai me ajudar a pagar tá, é um presente Bea. E agora, você precisa escolher um nome pra ele. -eu digo apontando pro cachorrinho deitado no seu colo.

-Eu acho que já sei qual o nome dele. -eu encaro ela e espero a mesma falar. -Ozzy.

Ela me olha com expectativa esperando minha reação.

-Eu gostei, é legal. -pego o cachorrinho do seu colo que dá uma resmungada e ela ri. -Olá Ozzy, bem-vindo a família. -digo fazendo carinho na sua cabecinha.