Capítulo 35.

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Beatriz On.

-Você tá tão lindo com essa roupa, ainda bem que a titia Mia emprestou pra gente né? Você só veio com um macacão. -falo com o bebê quanto termino de abotoar o body.

Mia emprestou um do bebê dela pra poder vestir o pequeno.

A minha amiga descobriu que está grávida de um menino, ontem na correria ela até esqueceu de nos contar. Quando ela finalmente me falou eu fiquei muito feliz por ela.

Agora estou aqui, terminando de arrumar o bebê para poder levar para o orfanato.

Pra falar a verdade estou me sentindo muito mal por isso. Não sei se é isso que quero fazer mesmo. Talvez pudéssemos ficar com ele.

Não, aí meu Deus, tô falando como se ele fosse só mais uma posse. Mas não Bea, ele é uma criança, uma responsabilidade.

Termino de arrumar ele e saio do quarto. Quando chegamos já cozinha damos de cara com meus amigos. Vinnie vem na nossa direção e pega o menino do meu colo.

O mesmo resmunga satisfeito quando o mais velho começa a beijar sua barriguinha. Sorrio com o carinho que meu namorado tem por crianças.

Pego minha bolsa e a chave do carro e vamos para a garagem. Vinnie devolve o bebê para mim e começa a dirigir.

-Por que eu tô com uma impressão de que o que estamos fazendo é errado? -ele pergunta depois de já estarmos a um tempo na estrada.

-Eu também não tô achando isso o certo a se fazer. Mas o que podemos fazer? Adotar ele?

-Sim. -ele diz como se fosse o óbvio.

-Você tá maluco Vinnie? Nós não temos como cuidar dele. Eu ainda tenho faculdade e você fica ocupado com os trabalhos na internet que aparecem pra você. E sem contar que agora está em andamento a minha marca, a gente não tem tempo. -digo triste olhando pro pequeno.

-Eu sei amor, mas e se ele aparecer na nossa porta for um sinal?

Olho pro loiro e não digo nada. No resto do caminho fico pensando nisso.

Algum tempo depois já estamos na frente de um dos orfanatos de Los Angeles. Meu namorado desce do carro primeiro e vem abrir a porta pra mim, ele pega o bebê dos meus braços e eu desembarco. Entramos no lugar e vamos direto já recepção.

-Oi, será que a gente poderia falar com a diretora? -pergunto pra secretária.

-Claro, por aqui. -ela se levanta e nos guia até uma porta. -Podem entrar.

Agradecemos e entramos.

-Olá. -diz uma mulher de idade. -Como posso ajudar vocês?

Nos sentamos na frente dela e seus olhos logo caem sobre a criança nos braços do Vinnie. Contamos novamente toda a história de como ele foi deixado na nossa porta e tudo mais.

Ela parece processar um pouco a informação e depois nos olha.

-Bom, o que podemos fazer é colocá-lo na lista de adoção e esperar que um casal queira adota-lo o que não demoraria muito, pois as pessoas procuram por bebês normalmente.

Assentimos e deixamos os dados que tínhamos do bebê com ela. Lory, que descobrimos ser o nome da mulher, disse que entraria em contato conosco assim que alguém aparecesse.

Agora é só esperar.

Agora é só esperar

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𝑷𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒂́𝒔 𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒂̂𝒎𝒆𝒓𝒂𝒔 〉Vinnie Hacker.Onde histórias criam vida. Descubra agora