Days (Komahina)

Day 14

Acordei com Nagito babando meu ombro, tinha que ser ele para babar tanto, me levantei da nossa cabana e o deixei dormindo. Me arrumei rapidamente, quando volto, ainda dormindo, eu o tentei acordar. Porém, como eu imaginava, não tive nenhum tipo de sucesso, fui em direção ao restaurante.

Já havia uma boa parte do pessoal, alguns já com bandejas e outros que finalizavam tal refeição, peguei qualquer coisa para comer, pois estava sem fome. Assim que terminei, aparece Komaeda no refeitório, ele estava com uma cara de sono que parecia não ter dormido nada.

— Bom dia, Hinata-kun! — Disse o albino em minha direção e bocejava logo após.

— Bom dia, Nagito, estás com um baita sono.

— Admito que estou, tive uns sonhos meio estranhos e não consegui dormir direito.

— Imagino, eu tentei te acordar, mas você não abria o olho de jeito nenhum.

— Sono pesado.

— Você precisa dormir e descansar mais.

— Não sou eu, você também, Hajime.

— Não não!

— Sim sim!

— Vai tomar café, daqui a pouco a comida acaba e você fica a ver navio.

— Não queria, mas lá vamos nós!

O maior se dirigiu até os balcões, pegou pouca comida assim como eu e se dirigiu até minha mesa, onde se sentou numa cadeira próxima a mim. Terminamos o nosso café, Komaeda ficava se segurando de sono e nós nos sentamos nos bancos do aeroporto.

— Nagito!

—Hm?

— Dormir.

— Já disse que não vou, Hinata.

— Me de dois motivos.

— Provavelmente eu não vou conseguir dormir a noite e segundo eu estou com preguiça de dormir.

— KKKKKKK? PREGUIÇA DE DORMIR??

— Isso aí, temos que aproveitar o dia enquanto nos resta tempo nesta vida.

— Por um lado tens razão, mas por outro falas como se fosses morrer logo.

— Apenas filosofia, não sabemos até quando estaremos vivos e até mesmo vai que alguém mate um de nós.

— KOMAEDA, VAI DORMIR, QUE MANÉ ALGUÉM MATAR A GENTE.

— KSAKAKKAAKAK NUM SEI UAI.

— AVE MARIA, SAI PARA LÁ COM ESSA CONVERSA.

— AFFER HAJIME.

— AFF NADA.

De repente, demos uma breve pausa e começamos a falar de outro assunto que envolvia na nossa situação atual.

— Mas... tens alguma nova teoria do traidor? — Pergunta o albino que estava muito pensativo.

— Pelo que eu saiba não e ti?

— Também não ainda.

— Ainda nesta do traidor?

— Estou e digo mesmo, acho que está e agora tenho quase certeza.

— Como assim certeza-?

— Só algumas observações aos alunos que tenho feito a todo segundo.

— Parece interessante, mas muito cansativo, acho que deverias relaxar dessa teoria e irmos vendo no que dá essa novela.

— Vou tentar, mas não prometo nada.