Days (Komahina)

Day 18

Por quanto tempo eu estava dormindo? Eu recuperei minha consciência um pouco depois de ouvir um leve estrondo à distância. O que foi esse barulho agora? Eu me perguntava, será um terremoto? Mas eu não senti o chão mover.

Porém talvez eu esteja apenas confuso. Assim que murmurei isso, um sentimento de exaustão que me encheu de indiferença em relação a tudo, começou a tomar meu corpo. E mais uma vez eu mergulhei nas profundezas...

Meu corpo não está mais se movendo, isso nunca aconteceu comigo antes. Estou acordado, mas meu corpo parece tão pesado que não consigo me mexer e também está muito frio. Ferozmente, frio como se o núcleo do meu corpo estivesse ficando dormente (vazou Hajime biólogo)

Mas eu precisava ir a Torre de Uva, seu eu não for ao Monokuma Tai Chi, todo mundo vai sofrer. De alguma forma, consegui reunir a pouca força que me restava e me arrastei para foraa da cama, embora eu me sentisse incrivelmente fraco pela fome, consegui arrastar meu corpo pesado para a sala de estar.

Faltavam ainda cinco minutos até as sete da manhã, eu realmente não quero perder minha energia participando dessa atividade. Mas se eu ignorar a regra do Monokuma, todo mundo vai ficar em apuros e não apenas eu, mal tenho energia para reclamar. Assim que desço as escadas me deparo com Sonia e Nanami, ou as namoradinhas que não namoram.

— Ah, Hajime! Bom dia! — Falou a princesa.

— Sonia, você parece estar mais enérgica.

— Hahahahaha. - Vazou a irmã do Nagito.

— O que é tão engraçado?

— Meu Deus Hajime, quando seu rosto se tornou o Mont Blanc de repente? - Ela definitivamente não está enérgica, ela parece estar extremamente perigosa.

— Hum, pode me conceder um favor, posso lhe comer? - Hajime virou o café da manhã avisa ao resto.

— Você vai ficar com dor no estômago. — Disse Chaki, que coisa mais linda se preocupando com Nevermind.

— Oh meu, agora há uma adorável rosquinha.

— Eu não sou uma rosquinha, sou a Chiaki.

— Chiaki, você também, você está prestes a ir para a Torre de Uva? — A questionei.

— Está quase na hora. Vamos lá, se você for muito devagar, vamos nos atrasar.

— Sim, você tem razão. — E assim seguimos até.

Quando apertei o botão, a porta na minha frente se abriu instantaneamente, e isso... foi meio repentino. Isso mesmo, é sempre repentino, a porta do desespero... se abre de repente. Do outro lado da porta, eu vi os restos do nosso amigo.

*Din dong, ding dong* "Um corpo foi descoberto! Então, após se passar uma certa quantidade de tempo, o julgamento de classe vai começar!"

Um arrepio violento percorreu meu corpo, meu coração começou a bater mais e mais rápido, e eu podia sentir o sangue na minha cabeça pulsando intensamente. Meus dentes tremeram com o puro horror, quando finalmente, consegui falar, minha voz soou tão baixa que mal consegui ouvir.

— Por que... porque isso está... acontecendo? Isso é muito estranho, ele finalmente, tinha retornado para nós. — Se isso é um pesadelo, por favor, me deixe acordar, eu não conseguia pensar em outra maneira de descrever isso.

— N-Nekomaru? Isso é mentira, certo? — Sonia estava apavorada.

— Baseado em nossa situação, e o anúncio de descoberta de corpo... - Chiaki afirmava. — É lamentável, mas não há dúvidas de que outro assassinato aconteceu.