soixante-dix-neuf ❄︎ christmas tree

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AMÉLIE, Point of view

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AMÉLIE, Point of view.
Los Angeles, Califórnia.

Dia vinte e quatro de dezembro, duas da tarde

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Dia vinte e quatro de dezembro, duas da tarde. Os preparativos para o Natal estavam a mil e a casa estava barulhenta.

Eu e Vinnie acordamos em torno de dez da manhã para começar os preparativos. Minha família tinha a irritante mania de deixar tudo pra depois e agora, estávamos correndo contra o tempo.

Enquanto minhas tias e a minha avó preparavam a ceia e as sobremesas, meus tios limpavam a casa e Maya colocava pisca-pisca em qualquer lugar que conseguisse, ela estava bastante irritada já que nossos primos pequenos não paravam de correr pela casa.

E eu e Vinnie ganhamos a incrível missão de enfeitar a árvore de Natal, e estava sendo bem divertido e engraçado, mas desenrolar o pisca-pisca era uma tarefa totalmente estressante.

— Quer ajuda? — Hacker pergunta, rindo enquanto me analisa bufar com aquilo.

— Não, eu sou independente — digo e finalmente consigo desenrolar aquilo e sorrio satisfeita.

Começo a passa-lo entre a árvore e rindo ao quase escorregar já que eu e Vinnie usávamos as meias natalinas que compramos ontem e o piso de madeira não ajudava muito.

— Eu acho que está boa — digo, analisando a árvore inteira. Ela estava cheia de enfeites e o pisca-pisca colorido era bem fofo.

— Você está esquecendo a parte principal: a estrela — ele tira da caixa a estrela dourada e como eu pude esquece-la? — Quer colocar?

— Coloca você — digo, sorrindo e vejo seu braço se esticar e colocar a estrela no topo, em seguida seu braço passou pela minha cintura e ele juntou nossos narizes. — Nosso primeiro Natal junto.

— Se Deus quiser, virão muitos mais! — sorrio e juntos nossos lábios em um beijo, sentindo aquele frio na barriga. Termino o beijo com um selinho e sorrio. — Terminamos aqui!

— Quem teve essa idéia de decorar a casa com pisca-pisca?! — ouvimos Maya gritar, do jardim frustrada e ela logo aparece com suas bochechas e nariz vermelhos e tremendo de frio — Eu não fico naquele gelo nem mais um segundo!

Rio e a abraço na tentativa de aquece-la.

— A árvore ficou bonita — ela diz, olhando-a.

— É porque foi a gente que fez — Vinnie diz, convencido e eu rio concordando.

— Ugh, vocês são tão grudentos que me dá vontade de vomitar! — ela finge um vômito e vai para a cozinha, eu novamente rio e concordo. — Agora se me permitem, irei relaxar enquanto tomo meu vinho.

Ela pega a garrafa e uma taça, indo para o sofá da sala e se aconchega entre as cobertas, ligando a TV.

Por que será que prevejo uma Maya bêbada em plena véspera de Natal? E por que eu também sinto que ela vai fazer algo errado?

𝗽𝗮𝗿𝗸𝗼𝘂𝗿.Onde histórias criam vida. Descubra agora