quatre-vingt-onze ❄︎ i feel it!

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AMÉLIE, Point of view

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AMÉLIE, Point of view.
Los Angeles, Califórnia.

— Você não pode ficar brava comigo porque o Bryce quebrou o carro da velinha, Amélie — Hacker diz, enquanto caminhávamos até a praia mais para trás de nossos amigos

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— Você não pode ficar brava comigo porque o Bryce quebrou o carro da velinha, Amélie — Hacker diz, enquanto caminhávamos até a praia mais para trás de nossos amigos. —Ainda mais no Ano Novo!

— Posso, sim — cruzo os braços, mas sou surpreendida quando Hacker me pega igualmente ao dia na casa de piscina de Riley, ou seja, como um saco de batatas e me joga em seu ombro. — Vinnie! — grito, balançando minhas pernas na intenção de o fazer me descer.

— Ainda está brava comigo? — ele começa a correr e entre gargalhadas eu respondo que não e enfim, ele me desce.

— Você é tão idiota! — rio comigo mesma depois de sentir meus pés no chão e chamo a atenção do resto dos nossos amigos: — Gente! Eu tenho um aviso!

— Diga — Austin me incentiva.

— Hoje, eu não quero saber de nada, eu só quero beber! — digo e ouço boa parte dos meus amigos comemorarem e me darem uma garrafa de alguma bebida.

Dei dois longos goles sentindo o doce amargo descer pela minha garganta e faço uma careta.

Eu só quero me sentir mais viva ainda essa noite.

Ao chegarmos na praia, eu me apressei para tirar minha rasteirinha e sentir a areia em meus pés. Ela estava gelada tal como a noite, mas o calor dos corpos na praia aquecia tudo. De longe, uma alta música se ouvia e nossos corpos se mexiam instantaneamente.

— Que horas são? — pergunto ao Hacker.

— Dez e meia — ele responde, olhando seu relógio e me puxa pela cintura em seguida.

Quando acho que me beijaria, ele toma a garrafa das minhas mãos e dá um longo gole.

— Beba com responsabilidade essa noite — digo, sorrindo.

— Você também — ele enfim junta nossos lábios em um beijo lento, como se não houvesse mais ninguém ao nosso redor e o termina com selinhos.

Voltei a dançar com meus amigos e meu namorado enquanto dava longos goles na garrafa que descobri não ser vodka e, sim, tequila.

Bem, não foi preciso muito para que eu ficasse bêbada com aquilo.

— Meu Deus, eu nem terminei a garrafa e já tá tudo girando! — rio comigo mesma, vendo o quão tonta eu estava.

Sinto mãos fortes me segurarem e olho para cima, onde o rosto de Nick estava perto do meu.

— Horas? — pergunto.

— Onze e cinquenta e sete — ele diz e olha em meus olhos e em seguida meus lábios. Oh, não.

— Me ajuda a achar o V — digo, me segurando nele e olhando envolta, o vendo dançando com Kio animadamente. — Obrigada, Nickie!

Ando até ele, o abraçando por trás e respiro fundo.

— Bebeu quantas? — ele pergunta, se virando para mim e me puxa pela cintura.

— Nem terminei a garrafa — mostrei o resto de bebida que ainda havia no recipiente.

— Guerreira. Eu não teria aguentado nem meia garrafa de tequila — ele responde.

— Modéstia a parte, eu sou, sim — digo e o abraço. — Eu te amo, você sabe... né?

— Sei. Você me diz isso quase todo dia — ele ri e eu levanto meu rosto o olhando.

— É algo ruim? — pergunto.

— Você não precisa dizer. Eu mesmo sinto — ele diz e eu abro um enorme sorriso enquanto ouço as pessoas ao nosso redor começarem uma contagem regressiva.

— Cinco... quatro... três... dois... um... Feliz Ano Novo! — todas naquela praia gritam e enfim, os fogos são ouvidos e vistos.

Puxo a nuca de Vinnke e dou um beijo em seus lábios, sentindo o gosto de uísque que também estava em sua boca.

— Feliz Ano Novo, amor — digo, sorrindo e com nossos testas coladas.

— Eu te amo! — ele diz.

— Eu sinto! — respondo e novamente levo aquela garrafa aos meus lábios, mas sou interrompida quando tudo que bebi volta e eu e debruço na areia da praia e vomito tudo.

— Um belo jeito de começar o ano, não? — ouço Vinnie gargalhar.

𝗽𝗮𝗿𝗸𝗼𝘂𝗿.Onde histórias criam vida. Descubra agora