trente-six ❄︎ eye to eye... or not

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AMÉLIE, Point of view

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AMÉLIE, Point of view.
Los Angeles, Califórnia.

Senti os lábios macios de Hacker nos meus e em seguida sua mão em minha cintura, me puxando mais para perto

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Senti os lábios macios de Hacker nos meus e em seguida sua mão em minha cintura, me puxando mais para perto. Sorri entre o beijo, passando minhas mãos pelo seu cabelo e me sento na mesa atrás de mim, sentindo Vinnie ficar entre minhas pernas.

Seus lábios vão até meu pescoço e sinto pequenos beijos serem depositados lá me fazendo suspirar e fechar os olhos, apreciando a sensação e após alguns curtos segundos os abrir e me deparar com nada menos que Mr. Gary, meu professor de trigonometria, nos olhando surpreso.

— Vinnie! — grito, o afastando e me levantando de cima da mesa, arrumando minha saia preta.

— M-Mr. Gary? — Hacker gagueja, vendo o mais velho que levantou seus
óculos, limpou a garganta e disse:

— Os pombinhos sabem que o horário de aulas já acabou faz... — ele olha no seu relógio — vinte minutos, não sabem?

Que vergonha, meu Deus.

— Nós sentimos muito. Mil perdões. Nós já vamos indo — pego na mão Vinnie e a entrelaço na minha, o puxando para longe daquela maldita sala em meio a gargalhadas.

Corremos juntos pelo corredor e com meu ombro empurro a porta pesada, saindo oficialmente daquela escola e olho Hacker que tinha um enorme sorriso no rosto e seus olhos castanhos brilhavam.

— Eu nunca mais vou conseguir olhar ele do mesmo jeito! — desabafo, rindo e me aproximo de seu rosto.

— Eu vejo ele direto no mercado! — o loiro solta uma gargalhada, colando nossos corpos e em seguida nossos lábios em um curto beijo. — Vamos para casa?

— Claro — murmurei e entrelaço nossas mãos, caminhando calmamente até seu carro enquanto conversamos sobre coisas aleatórias.

Após entrarmos nele e colocarmos o cinto, eu resolvo puxar novamente o mesmo assunto de algumas semanas:

— E o baile?

— Como assim? — ele vira a chave do carro e então o começa a dirigir, alternando seu olhar entre mim e como é lerdo... será que não percebe que eu quero que ele me convide para ir com ele logo?

— Você sabe, como estão as coisas? — me viro para ele, levemente empolgada.

— Hum, normal. Eu não faço tanta coisa, só dou minha opinião quando pedem. ele responde.

Está comprovado: Vinnie Hacker é muito lerdo. Eu desisto.

Fomos conversando pelo caminho sobre outras coisas até que chegamos no nosso condomínio e ele estacionou em sua garagem.

Saí do carro e me encostei nele, vendo em poucos segundos o loiro aparecer na minha frente, confuso.

— Você não quer subir? — ele perguntou e eu segurei em sua mão, as entrelaçando nas minhas.

— Quero ficar aqui com você — sussurro, abrindo um sorriso bobo o vendo fazer o mesmo e dar um beijo na minha testa. — Você é muito especial para mim, Vinnie....

— Você também é, Mel — ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e juntos nossos lábios. — Muito, muito, muito, muito.

A cada "muito", ele me dava um selinho, me fazendo rir e passar minha mão por seu cabelo, virando o rosto e recebendo diversos beijos em minha bochecha. Porém novamente, não olhar para Hacker me custou algo muito ruim.

— O que meu pai está fazendo tão cedo aqui? — perguntei ao ver seu carro passar ao nosso lado e minha sorte foi estar escondida o suficiente para ele não me ver.

— Ele só não volta às dez da noite? — o loiro ao meu lado perguntou tão confuso quanto eu.

Me abaixei levemente, vendo que aquele realmente era seu carro pela placa e o vi estacionar. Ao sair do carro, ele ria. Espera, meu pai estava rindo?

Diferente do que eu pensei, ele foi até o outro lado e abriu a porta do banco do passageiro e de lá, saiu uma mulher que eu já conhecia.

— O que a minha mãe está fazendo saindo do carro do seu pai?! — Vinnie gritou e eu só quis morrer ali mesmo. Se o problema deles se aproximarem agora fosse apenas descobrirem de nós...

𝗽𝗮𝗿𝗸𝗼𝘂𝗿.Onde histórias criam vida. Descubra agora