No dia seguinte Mach levantou-se, sentindo-se completamente indisposto. Diferente dos outros dias, ele não se sentia revigorado após uma longa e boa noite de sono, o que o fazia se sentir ainda pior. Se levantando contra a sua vontade, ele foi até o banheiro e tomou um longo banho gelado, no qual melhorou levemente o seu ânimo, mas ainda assim não foi o suficiente para o despertar de vez. Saindo do banheiro ele se vestiu com as roupas que havia indo ontem para o colégio e desceu até a cozinha onde sua mãe o esperava.
— Bom dia. Como foi sua noite? — Ela perguntou preocupada.
— Cansativa. Ainda estou me sentindo exausto. — Mach respondeu pegando várias frutas e comida e começando a comer despreocupadamente.
— Isso não deveria acontecer com você... — Cherry disse ainda preocupada, e então perguntou. — Você não quer ficar em casa?
— E acabar perdendo aula? Não, eu vou para a aula hoje. Não se preocupe comigo, qualquer coisa eu fico deitado na enfermaria.
— Tem certeza? — Cherry perguntou e Mach assentiu com a cabeça. — Está bem. Qualquer coisa você me liga.
— Está bem.
Mach tomou o seu café da manhã calmamente, sendo acompanhado por Cherry e depois Lana que desceu alguns minutos depois. Nenhum dos três trocou uma palavra sequer, preferindo apenas a saborear a comida. Mach enquanto comia, encarou a cozinha observando o conceito aberto do espaço, onde a mesa ficava próxima a ilha onde Cherry cozinhava o que na opinião do mesmo era meio incomodo, mas não ao ponto de ele reclamar. A cozinha era equipada com eletrodomésticos de última geração, desde fogão e secadora até a geladeira e uma pequena adega climatizada na qual seus pais mantinham alguns vinhos caros que receberam de presente. A cozinha era assim como a casa no geral uma casa bem moderna e simples, na qual ele amava viver. Após terminarem, os três se dirigiam silenciosamente para seus respectivos quartos, indo se ajeitar para as suas respectivas atividades. Mach procurou roupas mais confortáveis e longas, mas se lembrando do dia anterior ele procurou por suas roupas mais casuais, vestindo uma calça jeans e uma camisa polo preta. Terminando de se arrumar, ele desceu as escadas e foi até a porta onde Cherry e Lana estavam lhe esperando.
— Vamos?
— Vamos.
Saindo de casa e indo em direção do carro de Cherry, Mach olhou uma última vez para casa antes de entrar no carro, observando a fachada da casa em estilo americano moderno, na qual ostentava as cores azul claro e branco, com vidros em algumas das paredes nos quais haviam marcas de tiros, provenientes do ataque que o mesmo sofrera semanas atrás. Cherry deu a partida e seguiu para o colégio Victória. Ao longo do percurso Mach sentiu seus olhos pesarem e o cansaço bater forte. Lutando contra o sono, ele se forçou a se manter acordado, o que acabou sendo uma tarefa quase impossível para o mesmo, já que o seu corpo pesava cada vez mais.
— Michael, tudo bem? — Lana o chamou, notando o seu cansaço.
— Estou bem... — Mach respondeu enquanto bocejava extremamente cansado.
— Tem certeza? Você parece exausto.
— Estou sim, não se preocupe comigo...
Lana apenas ficou em silêncio, observando o irmão que olhava para as ruas. Vinte minutos depois Cherry chegou no colégio Victória.
— Chegamos. Busco vocês mais tarde.
— Tá. Beijo mãe. — Mach e Lana disseram ao mesmo tempo ao saírem do carro.
— Beijo. Cuidado vocês dois.
Já no colégio, Mach seguiu para o seu armário, evitando esbarrar nas pessoas. Ele sentia a sua cabeça pender pesada e os seus olhos quase fecharem. Desanimado, ele chegou em seu armário e pegou os livros que iria usar nas aulas seguintes e saiu rumo a sala de aula, ainda lutando para estar acordado.
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Mach
General FictionMichael Moreira Pittsburgh Grand está vivendo o seu auge. Tendo uma família amorosa, ele vivia em harmonia com seus pais, Jacob e Cherry e sua irmã Lana, e sua vida no colégio também não deixava a desejar, sendo um aluno exemplar em vários aspectos...