Parceira e Cumplice

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Valentina prometeu à esposa que voltariam naquele lugar, pois era perto de onde estavam hospedadas. Juliana não queria sair de lá, já haviam passado a tarde toda curtindo o lugar.

Depois acabaram saindo pela mesma porta pela qual entraram e atravessaram a rua para ir ao Panteão, mas no meio do caminho encontraram uma sorveteria que imediatamente chamou sua atenção. As pessoas saíam de lá com sorvete em forma de flores e com macaroons por cima.

 As pessoas saíam de lá com sorvete em forma de flores e com macaroons por cima

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—Juliana eu quero um desses.

—Bem, se é o que você quer.

A verdade é que aquela viagem lhes custaria muito suor quando voltassem para casa, elas ganhariam alguns quilos a mais, mas valeu à pena. E se exercitar não era problema, pois as duas gostavam de fazê-lo.

Durante aquele ano, Valentina finalmente estreou seu presente de Natal. Isso significa que ela ensinou Juliana aos poucos a ter uma boa resistência e posicionamento na bicicleta em solo firme e depois evoluíram para terrenos mais complicados.

Na primeira vez que Valentina levou Juliana para pedalar no morro, ela fez questão de que Santiago fosse com elas, levando celulares carregados e kit de primeiros socorros. Andaram em um bom ritmo, com o equipamento e as roupas necessárias. Embora soubesse que Juliana estava mais do que pronta, ela não queria arriscar quebrar um osso como ela fez. Obviamente, isso aconteceu, mas ser cautelosa não custava nada a ela.

Valentina sorriu ao dar uma mordida no macarrão e lembrou como naquela noite após se despedir de Santi no carro, elas voltaram para casa e quando ela fechou a porta Juliana praticamente a atacou, pulando em cima dela. Elas só conseguiram chegar até o sofá.

—No que você está pensando? _Juliana olhou para a esposa com um sorriso divertido.
—Você está com aqueles olhos de sexo que você usa com a Bárbara.

—Ah, mas você sabe que quando Maca e Barbie estão de férias esses olhos são para Juliana.

Juliana riu.

—Eu diria férias ou não você sempre os usa com essa Juliana.

—Existe outra?

—Eu espero que não. _Juliana ergueu a sobrancelha de forma desafiadora.

Valentina mordeu o lábio.

—Claro que não.

Ela decidiu não contar a ela exatamente em que cenário estava pensando porque se seguisse o fio de seus pensamentos, ela levaria sua esposa de volta para seu alojamento e elas não sairiam de lá.

Talvez se alguém pudesse ter um vislumbre do que se passava em sua cabeça, pensaria que Valentina estava vivendo com o hormônio alardeado por sua esposa. Embora se ela admitisse estar tremendamente atraída por sua esposa fisicamente, não era que ela tivesse o hormônio excessivo, é que no último mês ela tinha estado trabalhando muito e com constantes visitas de sua mãe e de Santiago e momentos íntimos com sua esposa tinha sido quase impossível.

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