Acho que fico só
Na verdade, sempre foi isso
Na verdade, sempre foi isso para todos
Nós vivemos nessa ambiguidade
Convivemos na solidão e no caos
No caos, a solidão de não ser ouvido
Na solidão, o caos do se estar sozinho
Talvez não.
Talvez no caos, uma paz de poder fechar os olhos
Fechar e só se ver
Talvez no silêncio, a paz de estar com quem amamos
Viajar e sorrir
Sinto falta de conversas diárias
Gosto do dengo, gosto da companhia
Gosto de, nem se só ao fechar os olhos,
Saber que tenho o acompanhamento,
o toque, o carinho, o sorriso, a magia
Minhas palavras não são as mesmas que antes
Sinto falta do rebolar delas
De como assistia elas se embolarem e dançarem
Formarem uma poesia de orgulho
Agora
Agora, parece um texto repetitivo
Sem grandes inovações
Sem novas palavras
Sem tanto sentimento
Sem ser eu
Sem ser a poesia
Acho que basta
Conclui o que me faltava
18/08/2021
Manu meio meh
Como eu sou esquecida do que escrevo, o que me faltava é saber que só basta a mim e a esse jogo de silêncio e caos para eu estar bem comigo
(18/08/2021)
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Tudo: um grande nada
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