As margens das lagrimas

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Vi seu sangue escorrer
Nada mais me pesa
Indecisões que virão, apenas
Mas uma leveza

Não precisarei mais te ver algemada às minhas liberdades
Agora, tira o peso e traça seu caminho
Siga, eu imploro, siga livre
Sua vez de voar em plenitude

As minhas irmãs, resta peso
Ao meu pai, compatibilidade
A Ligia, a não família
À Leia, raiva

Deixo de ser filha de uma mãe
Viro cria do mundo, órfã
Eu criei isso tudo

Respiro melhor, apesar da dor
Como se essa abertura em meu peito
Me permitisse respirar
E inspiro e espiro

O mundo vai ser o caos
Mas não quero fazer ninguém mais chorar

Manu
10/02/2022

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