Caindo em tentação 𖡻 noany {Concluída}

47 epílogo

BOA LEITURA 💘🦋

Maratona:27/27
Concluída ✅

4 anos depois.

Noah Urrea

Eu corria contra o tempo para chegar até em casa antes do horário de almoço. Prometi para a Any que dessa vez não cancelaria. Eu andava muito atarefado na universidade desde que me tornei reitor. Eu tinha que valorizar a posição pela qual tanto lutei. Não estava nos meus planos ampliar a minha carreira, mas as coisas nem sempre saem como planejamos e isso já era comum na minha vida.

Any também estava trabalhando mais. Desde que mudou-se para um estúdio maior e passou a contratar mais fotógrafos, maquiadores e até editores, ela tinha que gerenciar aquilo minuciosamente. Eu estava feliz por vê-la crescer tanto em tão pouco tempo. Seu estúdio já era considerado o melhor da cidade.

Nós tínhamos tempo um para o outro sempre, apesar de trabalhar demais. Tomávamos café da manhã e jantávamos juntos, além de passarmos o domingo inteiro em casa e alguns sábados também, quando ela não tinha algum compromisso importante. A única coisa que não conseguíamos fazer era almoçar juntos, algo de que minha esposa sentia muita falta.

Faltava apenas uma semana para as férias de verão e todos combinamos de passar um mês no Caribe. Vini, Luana e Lorena já estavam lá e enquanto eu caminhava pelos corredores da universidade, olhava algumas fotos deles no resort. Meu irmão me mandou uma mensagem engraçada mostrando seu ciúmes por ver que Lorena conheceu um garoto de quem ficou muito próxima por lá. Ele tinha que acostumar, minha sobrinha já tinha quinze anos, essa é uma fase agitada para primeiros namoros. 

*"Belinda diz que é bom ela fazer uma amizade e nos deixar um pouco a sós para comemorarmos os dois anos de casamento, mas ela só está tentando me enrolar, não é? Mães são sempre cúmplices!"

Ri ao ler aquela mensagem já dentro do meu carro.

*"Relaxe, homem! Sua filha cresceu, talvez ela siga seus passos." Enviei.

"Hahaha Deus que me livre!"

Comemorei comigo mesmo assim que cheguei em casa. Estava bem no horário e não havia nenhuma chamada perdida de Any. Estacionei meu carro em nossa garagem e caminhei pela grama até chegar à varanda. Destranquei a porta e adentrei, encontrando-a olhando fixamente para a parede da sala.

— Amor? — a chamei.

— Você veio! — sorriu para mim. — O que acha de pintarmos essas paredes? Faz tempo que não começamos um projeto juntos.

— Depois das férias? — sugeri.

— Sim! Por falar nisso, sua irmã me ligou furiosa outra vez porque nós não podemos ter empatia por ela não poder viajar. Sim, ela quer que a gente passe o verão em casa em solidariedade por ela estar prestes a dar a luz e não poder entrar num avião. — riu, balançando a cabeça negativamente. — O tempo passa, mas o mundo sempre vai girar em torno deSina Urrea.

— É só a gente comprar uns vinte presentes pra ela e fica tudo bem.

— O Bailey que lute pra cuidar da Sina pós-parto. Se ela já gosta de ser mimada estando disposta, imagina quando tiver que ficar de repouso?

— Ele sabe onde se meteu quando casou com ela.

— Por falar em casamento, acredita que a Heyoon não quer sair do antigo apartamento? O Philip achou uma casa incrível num bairro super referencial e a maluca diz que não pode deixar as lembranças sentimentais para trás.