Capítulo 3

13.6K 707 184
                                    

Bela :

Eu estava morrendo de medo, eu nem sei como ele conseguiu meu número mas também não é de se adimirar, eu tentei convencer meu pai que eu não queria, mas trabalha nesse caso, mas foi em vão, Henrique não me ajuda em absolutamente em nada ele é muito frouxo não tem  coragem de falar com meu pai, não tenho alternativa vou trabalhar no caso e vou terminar o mais rápido possível pra me livrar disso, e quando eu terminar  já estou descida a sair do escritório do meu pai e viaja para o nordeste com  o Henrique.

  Hoje era domingo dia de descanso para alguns né , mas pra mim não, hoje é dia de visita no presídio e vou te que acompanhar a vó do meu cliente  venho conversando com ela pelo celular ela já foi no escritório uma vez pra conversar sobre o caso do neto dela, nem parece que aquele escroto foi criado por uma senhora tão educada como ela. 

— Henrique por favor pega uma toalha pra mim. — ele já estava pronto pra ir pra praia com os amigos.

— Aqui Bela,  já vou qualquer coisa ligar pra mim, se tiver desligado quando eu puder falar eu te retorno tchau. — me entregou a toalha.

  Henrique ultimamente estava um pouco distante de mim acredito que seja devido ao trabalho, mas  vou dar um jeito nisso assim que eu acabar esse caso.

Meu arrumei, fui buscar a dona Cris, ela viria com outra pessoa, mas eu fiz questão de buscar ela, a conversa com ela me fazia sentir tão bem era impressionante,  chegamos no presídio tinha uma fila enorme de mulher, mas conseguimos entrar sem passar por aquela fila nem vou falar que eu não sei como isso aconteceu por que eu sei bem quem foi que fez isso acontecer.

Entramos em uma salinha onde uma mulher nos revistou esperamos uns cinco minutos e depois passamos por uma porta que já dava acesso  ao pátio onde os presos ficam, eu olhava pra todo lado pra vê se eu achava  o Caique ou coringa como ele gosta de ser chamado, mas logo a dona Cris avistou o neto dela ela correu e já foi abraçar ele ao mesmo tempo, ela já estava chorando e dando umas, bronca nele fiquei em pé enquanto eles  se comprimentava  não queria estragar o momento deles já que  era bastante curto.

— senta aí logo loira, quero que você adiante o que você já conseguiu no processo, bora fala logo tô pagando caro quero progresso nessa fita.  — falou rude.

— Bom senhor Caíque, não é tão fácil assim a polícia dessa vez  não encontrou nada com você, mas o seu histórico não é um dos melhores, eu estou fazendo o possível já dei entrada no seu habeas corpus, mas ainda não saiu uma decisão, estou aguardando, assim que eu tiver uma resposta prontamente eu lhe aviso. — enquanto eu falava ele ria de canto de boca.

— olha pra minha cara , olhou patricinha você pensa que eu vou esperar, mas ?  Eu estou pagando quero resultado fia tô de brincadeira não, por isso eu falei pra o BK arrumar um advogado, mulher não entende essa paradas só faz raiva. — quando esse machista falou isso eu queria dá um murro na cara dele 

— Como é?  você me respeita tá certo não tenho culpa se você fez merda, e  no  meu ponto de vista se errou você tem que pagar pelo que fez, se fosse por mim você apodrecia nesse lugar, escroto. — me levantei do banco não iria aguentar isso.

— Filha por favor desculpa, não deixa nosso caso estou te pedindo por mim doutora. — dona Cris falou.

— Deixa vó  ela sair, o  playboy dela vai fazer uma visitinha ao capeta, e logo em seguida ela vai acompanhar ele, vai lá patricinha. — falou rindo.

— você tá me ameaçando é isso? .— falei assustada.

— Bandido não ameaça, bandido faz fia,  a vida do seu playboy tá na sua mão . 

— Não faz nada com ele, eu prometo eu vou conseguir sua liberdade, mas quando você sair daqui  eu não quero mas olhar na sua cara. 

— Isso  eu  que vou decidir!, vó fica aí sentada vou levar a doutora ali pra relaxar a cabeça dela.

— Caique não faz nada com a menina,escutou.— Dona Cris falou.

Ele pegou no meu braço e foi me levando pra uma cela onde ele ficava, um  guarda veio pra perto de nós dois, pensei graças a deus  ele não vai permitir eu entra nesse lugar , mas não foi isso que aconteceu o Caique tirou do bolso dinheiro e colocou na mão do homem discretamente.

Ele me jogou pra dentro daquela cela eu estava aterrorizada com aquilo, ele me encostou na parece  e ficou segurando os meus braços, encostou sua cabeça perto da minha e ficou calado por uns dois minutos, eu também não conseguia falar nada estava muda estava em Pânico.

— Tá olhando esse lugar, eu quero sair daqui no máximo esse mês, entendeu loira, eu não tô a fim de te machucar, mas se for preciso eu vou fazer isso sem peso na consciência fasso isso brincando, pegou a visão. — ele falava quase encostando na minha boca. 

— Eu já entendi, agora me solta por favor, não faz nada comigo eu  Vou dar o meu melhor. —  minha voz quase não saia.

— Agora botei fé na sua postura loira, quando eu manda  mensagem pra você, você me responder na hora entendeu não quero vacilo seu, vacilou vai ser cobrada sem piedade. — apertou meu braço .

 — Eu vou conseguir sua liberdade e depois disso não vamos, mas ter contato nenhum promete pra mim. 

— E se eu não tiver a fim de Prometer isso? consegue minha liberdade e depois nós fala sobre essa parada loira. — beijou meu pescoço.

Sair daquele lugar aterrorizada, mas tiver que manter minha postura, levei Dona Cris pra casa e depois fui pra minha só queria tomar banho e deitar na minha cama e chorar, chora bastante, quando entrei no meu apartamento me dei de cara com o Henrique bêbado jogado no sofá a casa cheia de areia da praia, acabei desabando em lágrimas ali mesmo na sala.


Vote e comente 💜

DOUTORA 🎓Onde histórias criam vida. Descubra agora