Em uma ilha no Reino de Grã-Bretanha, vivia uma camponesa muito gentil e dócil com as outras pessoas.
Já do outro lado, um enorme castelo, com empregados, cozinheiros, e dois grandes tronos.
O rei Apolo, já não estava mais na sua idade de governar...
– Você vai ao baile? – Minha mãe, me pergunta com sua feição curiosa.
– Não tenho nenhum vestido para a ocasião. – Eu falo, enquanto corto alguns legumes para nosso almoço.
– Eu pensei que você quisesse ver o príncipe. Você precisa se divertir, está sempre me ajudando. – Ela fala, me olhando com um sorriso de lado. Minha mãe sempre quis que eu saísse para me divertir pelo reino, mas eu simplesmente gostava de ajudá-la.
– Prefiro me divertir com a senhora. As garotas do reino, não fazem muito o meu tipo de diversão. – Coloco os legumes na panela, e coloco a tampa em cima, me virando para encará-la em seguida.
– Então, por que você não vai explorar a floresta? Deixe que eu termino o almoço. – A mais velha, retira o avental do meu corpo, o colocando no seu.
– Mas, mãe- – Ela me interrompe de terminar de falar, e coloca a minha capa sobre o meu corpo. – Não volte tarde. – Ela beija minha testa, e se vira para continuar a preparar o almoço.
–Tudo bem... – Eu suspiro em derrota, e saio de casa, enquanto arrumo melhor a capa em meu corpo.
Enquanto adentro a floresta, observo os pássaros voando pelo lindo céu azul. De repente, uma brisa fria bate em meu rosto, me fazendo estremecer, e me cobrir melhor com a capa. Andando mais adiante, escuto um barulho de água caindo. Sigo em direção ao som, encontrando uma linda cachoeira. Eu concerteza guardaria o caminho até aqui.
Guardo na memória o caminho, e continuo andando adiante. Enquanto estava andando, escuto um barulho. Imediatamente, me viro a procura da causao do som, mas não vejo nada.
Me viro para o lado, e vejo alguma coisa atrás da árvore... me observando. – Olá? – Eu a chamo, mas o que quer que seja, que me observava, se esconde atrás da árvore.
– Eu não vou te machucar... qual o seu nome? – Vou me aproximando em passos lentos até a árvore. Ao chegar perto, me agacho perto da árvore, e coloco minha mão direita nela.
– Qual o seu nome? – Refaço a pergunta para a coisa. – Heli. – Uma voz bem baixinha, e bem fofinha, se pronuncia pela primeira vez.
– Oi, Heli, me chamo Clara. Mas, se quiser, pode me chamar de Lara. – Me apresento formalmente para Heli, que continuava escondida. – Você não vai sair daí? – Pergunto para a pessoa, que ainda estava atrás da árvore, parecendo com medo de mim.
– Não posso... – Ela responde baixinho, como se estivesse com medo de alguém nos ouvir.
– E por que você não pode? – Pergunto em confusão em minha voz, e me encosto na árvore. – Eu ainda não posso. Nos vemos em breve, Lara. – Heli diz por fim, e escuto passos correndo para a direção oposta. Olho, mas, não vejo ninguém correndo por ali.
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