Em uma ilha no Reino de Grã-Bretanha, vivia uma camponesa muito gentil e dócil com as outras pessoas.
Já do outro lado, um enorme castelo, com empregados, cozinheiros, e dois grandes tronos.
O rei Apolo, já não estava mais na sua idade de governar...
– Como foi o passeio? – Mamãe me pergunta, quando eu entro para dentro de casa. – Foi normal. Eu achei uma cachoeira linda. – Digo animada, enquanto tirava a minha capa.
– Alguém esteve lá? Conheceu alguém? – Ela pergunta um pouco rápido demais, como se estivesse ansiosa pela minha resposta.
– Não... só havia pássaros lá. – Minto de uma forma convencida, para a mulher não desconfiar de nada.
– Venha, sente-se. Vamos comer. – Diz, enquanto arrumava a mesa, colocando os copos nela. – Deixa eu te ajudar. – Pego os pratos, e coloco em nossos devidos lugares.
– Obrigada, querida. – Nos sentamos, e começamos a nos servir. – Então... – Ela queria dizer algo, pela sua feição animada.
– Tem algo de errado, mãe? – Arqueio uma sobrancelha desconfiada, enquanto dou uma garfada em minha salada. – Eu consegui um vestido para você ir ao baile! – Ela solta animada, enquanto batia palminhas como uma criancinha.
– Mas... como? – Minha expressão de confusão, fez a mais velha rir. – Leza. – Ela diz, e começa a comer a comida de seu prato.
Leza, era uma amiga rica da minha mãe, a mesma morava perto do castelo.
Pelo o que eu sabia, Leza já havia trabalhado dentro do enorme castelo, e conhecido a família real.
– Mas, como vamos pagar? – Pergunto, um pouco desesperada, já que não tínhamos muito dinheiro para gastar com coisas bobas.
– Ela me disse que era da sua filha. Mas, como a garota cresceu... ela falou que estava tudo bem. – Minha mãe diz calma. Leza sempre ajudava a mesma, o que me deixava aliviada. Mas, não gostava de ficar aceitando coisas de graça, a qualquer hora poderia ser cobrado.
– Obrigada, mãe! – Mesmo não estando muito afim de ir a esse baile, me levanto para abraçá-la, e agradecê-la.
– Você vai brilhar nesse baile. – Ela diz, fazendo gestos com a mão, e eu rio com sua animação.
– Amanhã eu vou até a cachoeira. – Digo simples, e a mesma me olha na mesma hora. – Apenas tome cuidado. Não se machuque, e não fale com estranhos. – Sua preocupação era nítida em sua voz, e sua feição.
– Eu prometo. – Sorrio, e levanto meu dedinho para ela. – Me ajuda a lavar os pratos? – Ela me pergunta, após juntar os nossos dedinhos, e terminarmos nossa refeição.
– Claro! – Me levantei, e peguei os pratos sujos, levando até a pia em seguida, para começarmos a lavá-los.
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